Entrada da empresa ganha mural do artista Maestro, que se inspirou na fauna e flora brasileira para desenhar o mural

Embu das Artes (SP), 17 de janeiro de 2024 – A Datalink inicia 2024 com uma inovação artística na portaria inaugurada em novembro último. A nova entrada, além de ser mais moderna, segura e ágil, ganhou um mural gigante do artista Rogerio Pereira dos Santos, mais conhecido como Maestro. De acordo com a diretoria da fabricante de cabos coaxiais, a ideia do mural se inspirou na frase: “Na dança silenciosa das árvores, o vento sussurra segredos de paz à alma!”

A pintura do mural em andamento. Crédito: Maestro.

O objetivo, informa a coordenadora de marketing da empresa, Cristina Harms Camacho, foi explicitar o compromisso da Datalink com práticas sustentáveis e respeito ao meio ambiente. É uma forma, diz ela, de mostrar a quem chega à empresa que todos são muito bem-vindos, “mas também de compartilhar a mensagem em defesa do planeta, tão importante e fundamental para os nossos dias. A Datalink está sempre se reinventando, seja no processo produtivo, com novos equipamentos etc., mas também criando conexões com a arte, a cultura”.

Entrevistamos o artista Rogerio Pereira dos Santos, o Maestro, para falar mais sobre a ideia, a execução e a finalização do mural da Datalink. Maestro está no Instagram em @maestrografite.

Com a palavra, nosso artista!

Maestro fazendo a sua arte. Crédito: Acervo pessoal.

Maestro, gostou da obra entregue? Qual a mensagem que você quer levar com o grafite da Datalink?
Amo o meu trabalho, cada detalhe, cada etapa. Não seria diferente com a Datalink, onde todo o processo foi respeitado e me senti muito bem recebido na empresa por conta de toda a equipe, desde os funcionários até os donos. Uma mensagem com o grafite: A arte transcende fronteiras ideológicas, conectando corações através de uma linguagem universal que fala além das diferenças, unindo crenças, posições políticas e divergências em uma expressão compartilhada de humanidade.

Maestro, como foi o seu encontro e paixão pela arte do grafite?
Sempre gostei de desenhar, talvez a timidez na infância tenha sido um fator importante que me levou a gostar muito de desenhar. Outra coisa que me motivou muito foi a possibilidade de me sustentar financeiramente, ainda estou nessa busca incessante, hoje bem melhor, porém o início foi desafiador. Ainda que não seja fácil, a arte já me levou a conhecer outros países como: Dubai, Itália, Alemanha, Bélgica, além de diversos estados no Brasil.

A partir desse amálgama, o grafite também entrou na sua vida profissional. Como você vê essa abertura do mundo dos negócios, empresarial para com o grafite, que já foi  uma arte muito discriminada?
A arte é o único meio de expressão que rompe fronteiras distintas, independente da religião e da bandeira política, ela transpõe universos e barreiras inimagináveis. Assim, ganha as ruas, comércios, residências e hoje tem adentrado com muita aceitação os espaços mais conservadores que outrora não seria possível, já que o grafite surgiu (a priori) nas (das) “ruas”.

Mesmo grafitando os muros “fechados” de empresa, o grafite continua trazendo um quê de irreverência?
Existe uma gama de estilos de grafite, por isso acredito que a irreverência esteja mais relacionada à pessoa (o artista) em si, do que a respeito da arte. Não me vejo irreverente, prefiro trabalhar de forma mais centrada e densa, a fim de deixar um legado que rompa alguns pré-conceitos naturalmente estabelecidos por conta do histórico dessa arte.

Agora, especificamente sobre o seu trabalho para a Datalink, como foi o encontro entre o que a empresa queria – fauna, flora, sustentabilidade etc. – e sua criação?
A empresa me trouxe a ideia, pensamos juntos algo que remetesse à fauna brasileira, cores vibrantes e uma composição equilibrada. Apresentei alguns layouts [de composição minha] e escolhemos uma arte que melhor conversaria com a topografia do espaço disponibilizado.

Quantas horas grafitando você levou para fazer o grafite da Datalink e o material utilizado?
Esse trabalho, especificamente, costumo demorar até quatro dias sendo oito horas trabalhadas por dia. Nesse caso, precisei trabalhar de forma mais “pesada” e rápida por conta da limitação que teria durante a semana com o abrir e fechar do portão que cobriria a parede enquanto eu trabalhasse. Considerando que iniciei cedo, sem parar, foram praticamente de 16 a 17 horas sem parar sob um sol de 35 graus.

Utilizo um material muito específico, tinta automotivo duco [laca nitrocelulose], por conta da pigmentação exclusiva, onde consigo preparar qualquer cor que imaginar ou precisar na hora. E finalizo com resina acrílica à base d'água para dar brilho, resistência e proteção mais prolongada às cores.

Mural finalizado. Crédito: Cristina Harms Camacho,

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Sobre a Datalink
A Datalink é uma das principais fabricantes de cabos coaxiais e conectores e desenvolvedora de sistemas de alta qualidade e performance. Empresa brasileira cujo portfólio de produtos atende a diversos segmentos econômicos e de serviços: agronegócio, automação industrial e predial, automotivo, energia solar, estética, saúde, sonorização, telecomunicações. A história da Datalink mostra a capacidade industrial e a competência da engenharia brasileira. A qualidade, a excelência e a segurança dos seus produtos são a marca da Datalink criada em 1993 e com seu complexo industrial instalado em Embu das Artes (SP). Em 2023, recebeu a certificação GPTW (Great Place To Work) de ótima empresa para trabalhar. Mais informações em
 www.afdatalink.com.br.

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