Matéria-prima utilizada na fabricação de cabos de sonorização define entrega sonora.

Texto e edição por: Rosângela Ribeiro Gil
imprensa@afdatalink.com.br

Arte e fotos por: Cristina Camacho
elisabeth@afdatalink.com.br

Já pensou ir ao show de uma banda ou músico que você é super fã e, na hora, o som estiver com ruído ou chiado, comprometendo a qualidade da apresentação? Ninguém merece uma frustração dessas, nem o público nem o artista. Diversos fatores podem comprometer uma audição musical, mas um é muito importante e quase não desperta a nossa atenção. É sobre esse fator que ninguém “vê”, que o guitarrista e músico Maurício Fernandes, há mais de 30 anos na estrada musical do Brasil e do mundo, vai nos explicar nessa entrevista especial.

Como funcionário da Datalink – empresa brasileira de cabos e conexões de comunicação e de controle para aplicações industriais, agrícolas e smart cities, com foco na entrega de produtos com a maior excelência e segurança –, ele vai responder à pergunta: Como um cabo que conecta uma guitarra, violão, contrabaixo, teclado, microfones ou outros instrumentos e equipamentos pode ser o “mocinho” ou o “vilão” de um bom espetáculo musical?

Aliás, os cabos da Datalink estiveram nos palcos do Lollapalooza, em julho de 2022. Eles, com certeza, garantiram a qualidade do festival de rock alternativo, heavy metal, punk rock, grunge, que reuniu, em quase quatro dias, milhares de pessoas.

Inicialmente, Fernandes explica que os cabos de sonorização são componentes indispensáveis à interligação dos equipamentos entre si e do amplificador às caixas acústicas. Ou seja, merecem ser escolhidos com o mesmo cuidado e atenção que instrumentos e demais equipamentos, como processador, amplificador etc. “O mesmo cuidado que temos ao escolher a marca de uma guitarra, por exemplo, precisa ser dedicado ao cabo que vai conectar esse instrumento para que a entrega daquela potência seja a mais perfeita.”

Organização e qualidade no complexo industrial Datalink, em Embu das Artes (SP).

É com a atenção e a responsabilidade do professor de música que Fernandes fala dos produtos da linha de sonorização da Datalink – que têm a certificação internacional ISO 9001:2015, norma adotada em todo o mundo pelas empresas de sucesso, pois atesta sistemas de gestão de qualidade.

Maurício, para quem, como eu, não familiarizado com cabos de sonorização, você pode nos explicar qual a importância de cabos bem projetados e de qualidade para alimentar os sistemas elétricos dos equipamentos de som?

Um bom cabo é fundamental, porque é ele que faz toda a conexão do instrumento com o que se ouve. O cabo de qualidade, como os da Datalink, vai garantir a entrega, numa gravação, por exemplo, de sons, timbres e frequências.

Não adianta ter a melhor guitarra, violão, contrabaixo ou outro instrumento se não fizer uma boa conexão com o cabo. Os bons cabos são a tradução de um bom resultado no evento que o músico estiver tocando. Por isso, devem ser escolhidos da mesma forma que se escolhe o instrumento. Uma boa guitarra, um bom violão, um bom teclado, precisam ter um bom cabo para fazer essa conexão.

Reforço que o cabo deve ser escolhido com a mesma importância que o instrumento, pois ele tem o mesmo grau de importância para quem quer fazer e ouvir música de qualidade.

Um cabo com qualidade duvidosa pode afetar a reprodução, diminuindo a clareza (transparência) do sinal original, sutilezas e nuances?

Quando visito as lojas de instrumentos musicais é interessante ver e observar algumas práticas de compradores, que pagam R$ 5 mil numa guitarra ou R$ 3 mil num amplificador, mas que pede um cabo de brinde. Isso não faz o menor sentido.

Um cabo ruim afeta a resposta de um instrumento, isso é audível. Tanto que a Datalink tem um projeto bem bacana, o “Escute o nosso cabo”, que consiste na realização de workshops e apresentações nas lojas para mostrar como o cabo Datalink valoriza os instrumentos. É incrível como se “ouve” a diferença e como as pessoas percebem isso na hora.

Evento #escutenossocabo realizado, em maio de 2022, na @lojacitron, em Cachoeiro do Itapemirim (ES). Crédito: Divulgação.

Para chegar a essa perfeição do som original, o cuidado na fabricação do produto começa com a própria qualidade do material utilizado – do metal condutor até o isolante –, Maurício?

A qualidade da Datalink está diretamente ligada ao processo de fabricação. Isso equivale dizer desde a escolha da matéria-prima que vai fabricar o cabo, ou seja, não trabalhamos de forma alguma com insumo reciclado. Tem ainda a trefilação, a veia do cabo, o isolamento etc.

A linha de montagem dos cabos Datalink envolve um processo cuidadoso de qualidade em todas as suas fases. Não é à toa que o lema da empresa está afixado no complexo industrial para todos verem, que é “Nós não controlamos qualidade, nós fabricamos qualidade”. Esse lema se traduz na ponta, ou seja, no produto final entregue ao consumidor.

Trefilação

“Operação em que a matéria-prima é estirada por meio de uma matriz em forma de canal convergente (fieira ou trefila) por meio de uma força tracionadora aplicada do lado de saída da matriz.”

Também não trabalhamos com cabos desbitolados, ou seja, aqueles que não têm a quantidade suficiente de cobre para atender à corrente para a qual foi adquirido. Diz-se que o cabo é de um milímetro, mas, na verdade, tem 0,5 ou 0,6 milímetros. Isso interfere diretamente na sonoridade, além de ser desleal com o consumidor. Na Datalink, a centimetragem que informamos é a que tem no produto realmente.

Placa com o lema da Datalink no complexo industrial, em Embu das Artes (SP).

Outra prática incorreta é deixar uma capa grossa externa do cabo para tentar confundir o consumidor. Não confunda uma capa com o que tem dentro do cabo, porque a capa não conduz, ela é só um PVC emborrachado. O que conduz é o que está dentro.

A Datalink trabalha com insumo de primeira qualidade, ele é que garante o resultado final. Além disso, todo o processo de produção é acompanhado pelo setor de engenharia da empresa. São detalhes que fazem a diferença no produto final.

Por exemplo, um cabo mais flexível da Datalink significa a utilização de um PVC emborrachado que não é reciclado. São pequenos detalhes, reforço, que fazem a grande diferença e fazem da Datalink uma empresa que preza pela qualidade e por resultados, de ponta a ponta, da empresa ao cliente e consumidor.

Quais os tipos de cabos de sonorização produzidos pela Datalink?

A Datalink tem uma linha de sonorização muito grande, desde cabos P2 que ligam celular. Mas vou falar especificamente dos cabos montados de instrumentos que têm três linhas: Pop, Garage e Studio. Todas elas são conexões de instrumentos, como guitarra, violão, contrabaixo, teclado etc. Temos a linha de microfones na linha Garage também, a Revolution. Temos cabos de conexão de caixa acústica ou que conectam cabeçotes em caixas de guitarra. Temos conectores que ligam P2 com saída para uma mesa de som.

É fundamental investir em cabos de alta performance para garantir todos os detalhes de um som – os contrastes, agudos, graves.

É isso mesmo. Os bons resultados estão ligados aos bons cabos. Nos workshops nas lojas de instrumentos demonstro isso na prática, e a maioria acaba percebendo a diferença na hora.

Hoje, a Datalink utiliza, na linha Studio, uma tecnologia chamada expansão a hidrogênio, que aumenta a condutividade do som, reduzindo perda de frequências. Algumas pessoas percebem isso dizendo que o som aumentou, mas, na verdade, são frequências perdidas no caminho por cabos ruins. Os cabos de alta performance da Datalink resgatam essa perda.

Numa gravação de estúdio, o que mais se quer é entregar para o engenheiro de som ou técnico o som pronto – do instrumento até a plataforma de gravação – com 100% de qualidade. Quem vai garantir isso é o cabo de qualidade.

Maurício, você é o especialista da Datalink que acompanha todo o processo de aquisição dos cabos de sonorização da empresa junto aos clientes. Você vai até o cliente para garantir que a qualidade do produto seja atestada e garantida.

Tenho um feedback dos clientes muito positivo em relação aos produtos adquiridos junto à Datalink. Posso falar com tranquilidade que a maior parte dos nossos clientes se torna fã dos nossos produtos, porque não temos histórico de volta, ou seja, cabo com defeito e com outros problemas ou sem qualidade.

Maurício, recentemente, em julho de 2022, os cabos da Datalink estiveram no grande festival Lollapalooza, realizado em São Paulo. Que honra!

Sim, é muito gratificante termos participado do Lollapalooza. Com certeza, os nossos cabos ajudaram a garantir shows ovacionados pelo público. Como é gratificante, também, patrocinarmos bandas brasileiras maravilhosas, como o Jota Quest, Skank e Roupa Nova. Todos muito satisfeitos com a Datalink.

É interessante observar que quando o cabo é ruim todo mundo se irrita e reclama, porque faz barulho, chiado; mas quando o cabo é bom ninguém lembra dele, porque está tudo perfeito e todo mundo satisfeito.

Acho importante destacar que temos um retorno muito legal dos técnicos de som, que estão no backstage [bastidores] dessas grandes bandas, que nos falam da qualidade e da ausência de ruídos. E olha que estamos falando de cabos que “estão” na estrada, ou seja, estão sempre sendo manuseados na montagem e desmontagem dos shows. Mesmo assim a qualidade do cabo da Datalink é preservada.

Maurício, quem quer conhecer ou continuar cliente da Datalink, o que deve fazer?

Todos os produtos da Datalink estão publicados, com descrição minuciosa do material utilizado e funcionalidades, no site institucional da empresa. Também podem nos encontrar nas redes sociais Facebook, Twitter, Instagram e LinkedIn. A Datalink é também uma grande patrocinadora do Cifra Club, o maior canal digital de ensino musical no mundo. Temos algumas aulas gravadas que estão na plataforma.

Por fim, quem adquire produtos Datalink o que realmente está comprando?

Quem adquire os produtos da Datalink está adquirindo qualidade, excelência, um produto feito com muito carinho e dedicação. Penso que tudo aquilo que a gente faz precisa colocar amor e paixão. E isso se traduz no que é a Datalink, é o prazer em “vestir a camisa”, é uma frase quase chavão, mas que é verdadeira na empresa. Somos uma equipe motivada e que acredita no produto. Eu falo por mim, como guitarrista e músico de mais de 30 anos de estrada, jamais colocaria um produto que não tivesse qualidade e pudesse comprometer o meu som. A Datalink é exatamente é isso: não controlamos a qualidade, nos fabricamos a qualidade.

Quem é Maurício Fernandes

Há mais de 30 anos envolvido na cena musical do Brasil e do mundo, Maurício Fernandes é músico, guitarrista e professor de música. Em 2007, iniciou carreira solo na música instrumental e lançou quatro álbuns. Seu terceiro álbum rendeu uma turnê na Europa, com shows na Espanha, Portugal e Itália. Tocou, ainda, como sideman [músico profissional contratado para se apresentar ou gravar com artistas e grupos musicais].
É funcionário da Datalink desde 2015, quando participou do lançamento da linha de sonorização da empresa. Mas seu primeiro contato mesmo com a empresa se deu como artista. Gravou 18 aulas especiais na plataforma Cifra Club, maior canal de música do mundo, com quase sete milhões de inscritos.
Em 2017, assumiu uma nova função na empresa, integrando a equipe de marketing para fazer a divulgação dos produtos. Desde 2022, Fernandes está na gerência da equipe de vendas da Datalink, mas continua na área de marketing também. Além disso, o nosso músico faz apresentações da qualidade dos cabos Datalink com workshops e apresentações em lojas de instrumentos musicais no Brasil todo. Como ele descreve: “São sete anos fazendo um trabalho que respeita o consumidor, o músico, entregando cabos que vão garantir a qualidade da arte.”