Inovação na Datalink: jornada coletiva para melhores soluções e produtos

Inovação na Datalink: jornada coletiva para melhores soluções e produtos

Tema foi destaque de palestra com professor da USP, promovida pela empresa para funcionários e representantes comerciais.

Rosângela Ribeiro Gil
Assessoria de Imprensa
imprensa@afdatalink.com.br

Cristina Camacho
Imagens e arte
elisabeth@afdatalink.com.br

A inovação é forte pilar da Datalink, uma das principais fabricantes de cabos e conectores de alta qualidade e performance de comunicação e controle para aplicações industriais, agrícolas e smart cities. Há 30 anos no mercado com sucesso e crescimento contínuos, a empresa investe na capacitação de seus colaboradores visando ampliar as fronteiras do conhecimento com a realização de treinamentos, palestras e cursos para toda a sua equipe – da área operacional, administrativa aos seus representantes comerciais.

Com esse intuito, a empresa recebeu o professor Leopoldo Yoshioka, professor de Engenharia da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), para ministrar a palestra “Por que a inovação é a chave para o crescimento dos negócios?”, em novembro último, no seu complexo industrial, em Embu das Artes (SP).

Professor Leopoldo Yoshioka, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). Crédito: Cristina Camacho.

À abertura, o docente da USP destacou que o Brasil e o mundo, nos últimos três anos, especialmente, por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), mudaram substancialmente e que não haverá retorno ao status anterior à crise sanitária mundial. Isso equivale a dizer, explicou ele, que o cenário de negócios também mudou, o que significa que um caminho de busca por inovações passou a ser essencial ao crescimento da empresa e ao desenvolvimento dos colaboradores.

Nessa perspectiva, Yoshioka disse acreditar no estreitamente das relações entre universidades e empresas. “Há a necessidade de se trabalhar em conjunto para o crescimento de todos – dos negócios, das pesquisas e do País”, observou.

Feita essa introdução, o professor apresentou uma definição de inovação: “Inovação é fazer as coisas de uma forma melhor, mais eficiente, mais rápido e mais conveniente. É transformar ideias em produtos e serviços que impactem nos resultados.” A fim de ilustrar como a sociedade humana vem se desenvolvendo, mostrou uma linha de tempo estendida que contemplou da idade da pedra, há 2 milhões de anos, aos tempos atuais dos dispositivos móveis que, cada vez mais, carregam tecnologias de informação e comunicação (TICs). “Vivemos um mundo que se transforma rapidamente, como podemos ver com o surgimento de poderosas tecnologias, como a inteligência artificial (IA), a hiperconectividade, o carro autônomo e até a cirurgia robótica”, assinalou.

No mundo de hoje, completou ele, é cada vez maior o número de empresas entrantes no mundo dos negócios baseadas em plataformas digitais. Cenário que traz mudanças não apenas para a economia, mas ao comportamento das pessoas – desde a forma de trabalhar, de estudar e aprender, de fazer compras, de usar o dinheiro, de entretenimento até de conhecer pessoas. “Nesse mundo em transformação, constante e veloz, para se obter um resultado melhor, precisamos estar abertos e receptivos a aprender coisas novas; mudar comportamentos e atitudes; mudar o mindset; e inovar continuamente”, ensina o professor.

Criatividade e pensamento crítico
A inovação, segundo Leopoldo Yoshioka, não se resume em descobrir e inventar, mas consiste em criar uma nova solução para um problema importante e deve resultar em: melhoria de um produto, serviço ou processo; dar melhor eficácia, facilidade, conveniência, flexibilidade e rapidez; dar novas funcionalidades que agregam valor ao usuário; mudança de comportamento das pessoas e das organizações e a criação de novas oportunidades.

“A inovação é uma jornada, um processo, nunca um evento isolado. Ela começa com a identificação de um problema ou de uma necessidade”, pontuou.

Outro mito desfeito pelo professor é relacionar inovação obrigatoriamente à uma ideia nova. “Nem sempre é. Ela pode ser a combinação de ideias anteriores e de outras áreas. Além disso, o pensamento de inovação permeia desde o ‘chão de fábrica’ até o topo de uma empresa. Ela é uma atividade coletiva”, explica.

A base da inovação, como expõe o professor, é a criatividade e o aprendizado, ambos potencializados por meio da interação em grupo. “As habilidades requeridas são pensamento crítico e fora da caixa, reflexão, conectividade, interação e colaboração entre as pessoas. Os problemas são melhor compreendidos quando há perspectivas e visões diferentes, das pessoas que conhecem o processo até daquelas que não conhecem. Por isso, o processo também é chamado de “inovação aberta” [open innovation]”, destaca Yoshioka.

A inovação, diferentemente da invenção que cria alguma coisa nova, cria alguma coisa nova que vende. “Ela introduz algo novo no mercado. Utiliza soluções que já existiam de uma forma diferente, produzindo novas experiências e resultados melhores”, afirma o docente da Poli-USP.

Inovação: incremental, disruptiva e radical
Por fim, o professor Leopoldo Yoshioka acrescentou que existem três tipos de inovação: a incremental, a disruptiva e a radical. A primeira torna processos mais eficientes com a aplicação de pequenas inovações ou conjunto de ações no produto já existente, que buscam melhorar ou agregar valor aos processos, produtos e serviços que já existem dentro de uma organização.

Ele exemplifica com uma inovação incremental realizada pela própria Datalink: o da impressão do nome da empresa do representante de sonorização nos cabos de áudio fabricado pela empresa. “Essa ideia surgiu por meio de discussões de várias equipes internas e externas. Com a sua implementação, foi possível agregar valor aos produtos da Datalink, trazendo uma diferenciação em relação aos concorrentes ao fortalecer a imagem do representante junto aos seus clientes”, destacou o docente da Poli-USP.

Já a inovação disruptiva cria produtos, serviços ou processos que mudam o comportamento das pessoas. Por exemplo, a modernização de processos, com a inclusão de novas tecnologias, para o relacionamento com o público ou atendimento ao cliente. O aplicativo de mensagem WhatsApp é um modelo de negócio disruptivo que modificou a maneira como as pessoas conversam diariamente, em relações pessoais, profissionais e comerciais. Ou seja, o disruptivo representa a interrupção do seguimento normal de um processo, pois altera o seu curso ao propor algo novo, de modo a aperfeiçoar e a substituir o que já existe.

A Datalink, como mostra Yoshioka, fez inovação disruptiva ao introduzir o “tour virtual” que permite aos clientes fazer uma visita à fábrica, remotamente, e conhecer o processo de produção dos cabos em tempo real. “A Datalink está inovando ao construir uma nova forma de se relacionar com os representantes e seus clientes. Trata-se de uma inovação difícil de ser copiada, pois não se trata somente de instalar câmeras. Foi necessário ‘reinventar’ o processo de fabricação de cabos, baseado na filosofia de que ‘qualidade não se controla, fabrica-se’”, endossa Yoshioka.

A inovação radical está mais relacionada a novas tecnologias, como a nanotecnologia, a tecnologia quântica e inteligência artificial, que vão mudar a produtividade radicalmente. Ela se define, ainda, por alto investimento e impacto, pois significa a transformação profunda e completa de um produto ou serviço. Um movimento que tende a criar novas relações entre mercado e consumidores/usuários.

Independentemente do setor ou área de atuação, a inovação deve vir de maneira estruturada para que ela aconteça de forma bem-sucedida. A Datalink aplica a estratégia de inovação, levando em conta três aspectos fundamentais, são eles: melhorar a experiência do cliente ou consumidor, melhorar ou criar algo novo e aplicar ou buscar novas tecnologias.

Em tempo
Os interessados em fazer o tour virtual pelo complexo industrial da Datalink, devem entrar em contato com o nosso Canal de Vendas, clicando aqui.

 

Automação industrial com os melhores cabos Profibus

Automação industrial com os melhores cabos Profibus

É o que oferece a Datalink, empresa brasileira há 30 anos no mercado, cujo complexo industrial fica em Embu das Artes (SP).

Rosângela Ribeiro Gil
Assessoria de Imprensa
imprensa@afdatalink.com.br

Cristina Camacho
Imagem e arte
elisabeth@afdatalink.com.br

A automação industrial tem como objetivo tornar processos industriais mais rápidos, econômicos, eficientes e inteligentes para potencializar a produtividade e competitividade de produtos. Para que tal objetivo seja alcançado, ou seja, para aumentar a autonomia de processos de fabricação, ocorre a aplicação de tecnologias de software, hardware e outros equipamentos específicos.

Ao longo da história humana, a sociedade concebeu e viveu diversas fases na evolução do ambiente industrial. Se nos primórdios da primeira Revolução Industrial (entre 1760 e 1850), cuja principal característica foi a substituição da manufatura pela maquinofatura – como máquinas de fiar, o tear mecânico e a máquina a vapor; hoje, no século XXI, que muitos consideram a quarta Revolução Industrial, a automação industrial está intrinsecamente ligada à indústria 4.0, que englobam processos conectados às tecnologias de informação e comunicação (TICs), como sistemas ciber-físicos (elementos computacionais colaborativos que controlam entidades físicas), internet das coisas (IoT), inteligência artificial (IA), computação em nuvem (cloud computing), machine learning (aprendizado de máquina) etc. para criar as chamadas fábricas inteligentes (smart factories).

Todo esse sistema funciona a partir de um intenso fluxo de comunicação de informação e dados. Para que esse processo se dê de forma segura, sem perdas, com eficiência e eficácia são necessários diversos tipos de cabos que vão viabilizar o fluxo comunicacional sem perdas.

É aí que entram os cabos da família Profibus que reúne um compilado de protocolos abertos e independentes. Eles vão permitir a integração de diversos equipamentos numa mesma rede.

A Datalink, uma das principais empresas brasileiras de cabos e conectores de alta qualidade e performance de comunicação e controle para aplicações industriais, agrícolas e smart cities e factories, produz a família de redes Profibus nas suas três versões: Profibus DP, Profibus PA e Profinet.

O Profibus-PA [Process Automation, em português automação do processo] é projetado para atender aos requisitos da automação de processos, onde se tem a conexão de sistemas e de controle com equipamentos de campo – transmissores de pressão, temperatura, conversores, posicionadores etc.

Já a versão DP [Decentralized Peripheral, em tradução para o português periférico descentralizado] é caracterizado pela alta velocidade de comunicação, que pode chegar a 12Mb/s e com tempo de reação da ordem de 1 a 5 milissegundos.

O Profinet é um protocolo de comunicação de rede industrial para troca de dados entre controladores, como os Controladores Lógicos Programáveis (CLPs) e outros dispositivos, como blocos de E/S ou drives. É baseado no padrão Ethernet e compatível com todos os seus componentes, integrando facilmente sistemas e equipamentos, possibilitando a automação.

Engenheiro de controle e automação Henrique Reis, gerente do setor de Produção da Datalink. Crédito: Cristina Camacho.

Toda a linha de cabos Profibus (PA, DP e Profinet) da Datalink segue rigorosamente as normas técnicas e tem embarcada tecnologias modernas e atualizadas, como equipamentos capazes de medir, por exemplo,  impedância, atenuação, capacitância mútua entre os condutores e resistência elétrica dos condutores. “O mais importante é que a maioria dos parâmetros é medida quando o produto está sendo fabricado, ou seja, o processo de fabricação por si só é a garantia que teremos um produto de alta performance”, destaca o engenheiro de controle e automação Henrique Reis, gerente do setor de Produção da Datalink.

Para endossar a alta performance e competitividade nesse mercado dos cabos Profibus, Henrique Reis lembra que o “nascimento” da Datalink se deu com a fabricação de produtos para o mercado de telecomunicações. Para esta produção, as características elétricas dos cabos fazem toda a diferença e existe uma série de parâmetros, tanto de projeto quanto de fabricação, que deve ser garantida para se alcançar a excelência na qualidade do sinal de radiofrequência. “Este know-how foi fundamental para termos produtos de alta performance na linha de protocolos de comunicação”, observa.

A linha Profibus da Datalink, além de ter qualidade comprovada, também chega ao mercado com outras garantias: apresentação e venda técnicas com quem conhece o produto e pode tirar todas as dúvidas ou mesmo entender a necessidade correta para a entrega do melhor produto para os negócios do cliente; cumprimento de prazo de entrega; e acompanhamento no pós-venda para qualquer informação adicional.

Os cabos Profibus PA, DP e Profinet com todas as especificações para o seu negócio podem ser conferidos clicando aqui.