Datalink: comprometida com o melhor som do Rock and Roll

Datalink: comprometida com o melhor som do Rock and Roll

Fabricante brasileira produz cabos de sonorização, que são referência nacional de qualidade.

Embu das Artes (SP), quinta-feira, 13 de julho de 2023 – Nesta quinta-feira, 13 de julho, é o Dia Mundial do Rock. Para celebrar a data, a fabricante de cabos Datalink parabeniza os roqueiros brasileiros e do mundo em nome dos artistas deste gênero musical que tocam com os cabos da empresa.

O nascimento do rock and roll aconteceu nos Estados Unidos, no início dos anos 1950. Ele surge como consequência da mistura de outros gêneros musicais – jazz, folk, country e rhythm and blues (R&B) – e como forma de expressão cultural e artística dos afrodescendentes daquele país. Em razão muito da sua origem, o instrumento principal usado era o saxofone, hoje, os instrumentos musicais em evidência são a guitarra elétrica, o baixo, a bateria e o teclado.

Fernando Tavares. Crédito: Acervo pessoal.

Dessa fase inicial, destacam-se nomes como os de Little Richard e Chuck Berry e também de Bill Haley com a canção “Rock Around the Clock”, considerada a primeira gravação do gênero.

Como destaca o guitarrista e gerente de Vendas da Datalink, Maurício Fernandes, é uma data emblemática por tudo o que o rock representou e representa desde quando surgiu. “Ele é música, estilo de vida, irreverência, contestação”, afirma.

Não é à toa, destaca ele, que o rock move gerações e gerações, “ele se transforma e acompanha as mudanças sociais, mas ele será sempre o velho e bom rock and roll que traz mensagens fortes. Como diz ditado popular, ele ‘não veio a passeio’, mas para ser movimento cultural”.

Como observa o contrabaixista Fernando Tavares, da banda Apostrophe e artista da Datalink, o rock, ao longo de mais de sete décadas, não perde o vigor e atualidade porque se transforma com novas referências, técnicas e instrumentos, “que foram incorporados ao gênero, criando outras vertentes, do inicial rockabilly ao heavy metal, punk, fusion, alternativo, grunge, new wave e tantos outros. Ele tem a capacidade de se reinventar para se manter sempre vivo e atual”.

Fernando Tavares conheceu o gênero ainda criança com os pais, tios e primos mais velhos e associou a música à outra paixão, a leitura. Combinação que o levou à pesquisa e aos estudos: “Hoje, além de ser doutorando na Universidade de São Paulo (USP), coordeno grupo de pesquisa sobre rock and roll no Laboratório de Musicologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (Lamus-EAHC-USP Leste). Fazemos análise da história, da música, do discurso e das letras do rock.”

A guitarrista Neila Abrahão, da banda Valentine, reforça que o rock é mais do que um gênero musical, “ele é uma forma de vida que combina liberdade, atitude e autenticidade e que nos encoraja a questionar e a desafiar a sermos nós mesmos”.

Neila Abrahão. Crédito: Acervo pessoal.

A paixão de Neila pelo rock começou ainda quando era criança, “ouvindo os ‘LPs’ [discos de vinil] da minha mãe do Raul Seixas e do Secos e Molhados”.

Na adolescência, lembra ela, participou de uma peça de teatro, na escola, e seu personagem entrava com uma música do Iron Maiden. “Foi paixão à primeira vista pelo rock mais pesado. Fui atrás de mais informação e pesquisei mais músicas do Iron e de outras bandas. Não larguei mais”, diz, entusiasmada.

Andria Busic. Crédito: Acervo pessoal.

Dr.Sin
A história do vocalista e baixista Andria Busic, da banda de hard rock Dr.Sin, ativa há mais de 30 anos, com o rock também se assemelha aos de Neila e Fernando Tavares: “Acho que a música está na veia da família. Passou de pai para filho. Minhas inspirações vêm desde pequeno, ouvindo meu pai André Busic, fundador e trompetista da Traditonal Jazz Band, tocar na noite”, lembra. E acrescenta: “Principalmente quando vi o Nenê [da banda “Os Incríveis”] que, à época, tocava com meu pai. Me apaixonei e assim escolhi o baixo como meu instrumento do coração.”

Andria Busic é taxativo: “O rock é minha vida. A felicidade que ele me traz torna impossível querer outra coisa. É, como eu posso dizer, “a stairway to heaven” [em tradução livre: uma escada para o céu].”

Gustavo Di Padua. Crédito: Acervo pessoal.

Rock instrumental
Nosso artista Gustavo Di Padua, também guitarrista, compositor e produtor musical, chegou aos caminhos do rock pelo pai, que viajava muito e trazia muitas novidades internacionais do mundo do rock. “Era ainda bem molequinho e já escutava Jimi Hendrix, Pink Floyd, Kiss. Meus primeiros passos musicais foram no meu tecladinho. Depois, aos 13 anos, cheguei ao violão do meu pai”, descreve.

Com mais de 26 anos de carreira sólida, Gustavo Di Padua já participou de grandes shows e festivais nacionais e internacionais, lançou o disco solo e segue na carreira com muitos projetos bacanas, como o Rock in Quinta, pelo seu canal no YouTube (@gustavodipadua).

O artista da marca Datalink obteve grande sucesso já no seu primeiro álbum solo, o instrumental “The Stairs”, em 2008, que recebeu inúmeros elogios da crítica especializada (nacional e internacional), o músico lançou o CD, “O Outro Lado”. Neste trabalho, Gustavo assume os vocais, além de assinar mais uma vez a produção.

Em seus shows, apresenta músicas de seus álbuns anteriores e do seu inovador projeto “Tem Rock No Samba”, em que faz releituras de grandes clássicos do samba em versōes rock n roll.

Som intenso
Maurício Fernandes sente uma satisfação especial ao falar da data: “Como guitarrista há mais de 30 anos vivo o rock intensamente. É divertido como as pessoas se identificam com a música, com a maneira de se vestir, sempre vejo o rock como uma união muito saudável, onde as pessoas estão ali para curtir aquele momento.”

Segundo Maurício, é com essa trajetória que a Datalink se compromete ao fabricar seus cabos de sonorização das linhas Revolution, Garage, Studio e Pop e demais acessórios para instrumentos musicais e para áudio. “Um som marcante, baseado em acordes básicos e distorções ou densos sons de bateria e baixo, precisa ser garantido com cabos de qualidade, que entreguem tudo, todos os timbres. Esse realmente é o nosso compromisso com o rock e com todos os estilos musicais dos artistas que estão com a nossa marca”, observa o gerente.

O guitarrista e gerente de Vendas da Datalink, Maurício Fernandes, no complexo industrial da empresa, em Embu das Artes (SP). Crédito: Cristina Harms Camacho.

O gerente de Vendas Maurício Fernandes hoje se sente duplamente agraciado, pois na vida pessoal e profissional trabalha com música, especialmente com o rock. “Como músico consigo mostrar a relevância de um cabo perfeito para o som perfeito. A Datalink, da mesma forma que conecta outros estilos musicais, conecta o rock com muita energia, vigor e estilo”, finaliza.

>> Para conhecer os cabos de sonorização da Datalink, acesse https://afdatalink.com.br/sonorizacao/

O melhor cabo do Brasil cuida da capacitação técnica da sua equipe

O melhor cabo do Brasil cuida da capacitação técnica da sua equipe

Profissionais da área de engenharia, inovação e qualidade tiveram aulas com professor e especialista da Poli-USP.


Embu das Artes (SP), quinta-feira, 6 de julho de 2023 – A Datalink visa manter e aumentar a qualidade dos seus cabos coaxiais para atender às demandas do mercado – com novas soluções e produtos inovadores. Isso significa saber aproveitar a capacitação e as vantagens adquiridas ao longo do tempo, mas, também, estar em processo permanente e deliberado de aprendizagem.

Com o propósito de contribuir para o desenvolvimento de competências institucionais por meio do desenvolvimento de competências individuais, a Datalink promoveu o curso “Capacitação competitiva” para os seus profissionais das áreas de engenharia, produção e qualidade com especialistas.

O resultado é criar uma dinâmica ainda maior de inovação e competitividade para entender e atender às novas e mutantes necessidades do mercado que busca qualidade, performance, durabilidade e segurança em cabos.

A Datalink está comprometida em desenvolver capacitações gerenciais, tecnológicas e operacionais para o seu time de colaboradores com a missão de entregar o melhor cabo para o mercado nacional e mundial.

Alguns dos profissionais que participaram do curso. Crédito: Divulgação | Datalink.

O engenheiro doador de sangue há 27 anos

O engenheiro doador de sangue há 27 anos

Neste 14 de junho, Dia Mundial do Doador de Sangue, contamos a história inspiradora de Edson Borges, gerente da Datalink.

 

Embu das Artes (SP), 14 de junho de 2023 – Em 1996, o jovem Edson Borges, aos 18 anos de idade, foi se alistar no Serviço de Recrutamento e Preparo de Pessoal da Aeronáutica (Serep). Na ocasião, conheceu a campanha para doação de sangue. Ele não pestanejou e se apresentou como voluntário.

Em maio último, mais precisamente no dia 12, o hoje engenheiro e gerente de Tecnologia e Inovação da Datalink – fabricante brasileira de cabos e conectores – fez mais uma doação de sangue ao completar 45 anos de idade e 27 anos ininterruptos como doador. “Não parei mais desde aquela época. Iniciei com a meta de fazer quatro doações anuais, na modalidade voluntário. Atualmente, faço duas doações como voluntário no Banco Pró-Sangue e fico disponível para doações para familiares e amigos”, explica ele.

Nessa última condição, ele lembra que uma tia teve de colocar um marcapasso e precisou de sangue para reposição. “Fui o doador, é claro. Isso me trouxe uma nova forma nessa solidariedade: duas vezes, por ano, como voluntário e outras vezes fico disponível quando necessário para familiares e amigos”, observa o engenheiro da Datalink.

Para reforçar a sua decisão, Edson Borges ficou sabendo que o seu tipo de sangue de Edson Borges, o B negativo, é um dos que têm pouco estoque no País. “Acredito que foi um fator que pesou ainda mais para me manter como um doador regular e permanente”, destaca ele.

Segundo informações do Ministério da Saúde, uma pessoa adulta tem, em média, cinco litros de sangue em seu organismo. Em cada doação, podem ser coletados entre 420ml e 470ml de sangue, além de 25ml a 30 ml para os exames laboratoriais. Levando em conta esses números, e fazendo um cálculo sobre quatro doações anuais durante 27 anos, Edson Borges doou dois litros de sangue por ano e 54 litros ao todo desde 1996 até agora.

Edson Borges em mais um dia de doação de sangue. Crédito: Acervo pessoal.

O sangue é reposto pelo organismo. A reposição do volume de plasma ocorre em 24 horas e a dos glóbulos vermelhos em quatro semanas. Entretanto, para o organismo atingir o mesmo nível de estoque de ferro que apresentava antes da doação, são necessárias oito semanas para os homens e 12 semanas para as mulheres. Por isso, o intervalo mínimo entre uma doação de sangue e uma doação de plaquetas é de 56 dias; entre plaquetas e sangue, 72 horas. O número máximo de doações de plaquetas, por mês, é de quatro doações; e por ano, 24 doações.

Ato de amor
Ao pé da letra e sem vergonha de falar ou repetir o que se diz um chavão, o engenheiro mostra que a doação de sangue é realmente um ato de amor. Sem dúvidas, é um gesto solidário que pode salvar a vida de pessoas que se submetem a tratamentos e intervenções médicas de grande porte e complexidade, como transfusões, transplantes, procedimentos oncológicos e cirurgias. Mas também para pacientes com doenças crônicas graves – como Doença Falciforme e Talassemia – possam viver por mais tempo e com mais qualidade, além de ser de vital importância para tratar feridos em situações de emergência ou calamidades.

Ou seja, ressalva Borges, sempre tem gente que precisa de sangue, “por isso o sentido de ‘banco de sangue’. Fazemos um ‘depósito’ não apenas para o outro, mas para nós também”. Uma única doação – equivalente a uma bolsa de 500 ml – pode salvar até quatro vidas. A doação regular é fundamental para manter os estoques de sangue sempre abastecidos.

O consumo do sangue, como destaca o órgão ministerial, é diário e contínuo, pois ele é utilizado em diversas situações: em anemias crônicas, cirurgias de urgência, acidentes que causam hemorragias, complicações da dengue, febre amarela, tratamento de câncer e outras doenças graves. O órgão também ressalta que não há um substituto para o sangue.

Todo sangue doado é separado em diferentes componentes (hemácias, plaquetas, plasma) e assim pode beneficiar vários pacientes com apenas uma unidade coletada.

O engenheiro afirma que, durante essas quase três décadas, não enfrentou nenhum tipo de problema em conciliar a vida profissional e pessoal e as doações. Segundo ele, hoje está muito mais acessível porque o funcionamento dos bancos de sangue está mais abrangente. “Se antes, a doação era feita apenas durante a semana, de segunda a sexta-feira, agora podemos doar aos sábados, nos feriados e em alguns domingos por mês, com horários maiores”, observa, e faz questão de acrescentar: “Não há desculpa, nesse sentido.”

Filosofia de vida
Edson Borges criou a seguinte rotina para as suas doações voluntárias: “Como disse, são feitas duas vezes ao ano, e são com essa simbologia: uma, no dia do meu aniversário [12 de maio], para agradecer a graça de mais um ano de vida com saúde; e a outra é no último dia útil do ano, em agradecimento por mais um ciclo de vida.”

O engenheiro da Datalink faz questão, ainda, de evidenciar que a doação não dói e é rápida. Ele aconselha: “Se a pessoa estiver com boa hidratação e tiver uma alimentação saudável, ela consegue completar uma bolsa de sangue de 500 ml em cinco minutos, que é o meu caso. Essa bolsa pode salvar quatro vidas. Durante esses anos todos essa é a minha média de tempo da minha doação de sangue, cinco minutos.”

O que a música uniu, a Datalink não separa

O que a música uniu, a Datalink não separa

Casal endorse da marca, Bia e Ulysses falam como se conheceram e os projetos musicais que tocam juntos.


Neste 12 de junho, Dia dos Namorados, a Datalink shippa todos os casais in love. Em qualquer cenário romântico, a música é quase um idioma de sentimentos amorosos e apaixonados. Que o diga o casal Beatriz Lima e Ulysses Sebastião, nossos parceiros da
linha de cabos de sonorização. Ela, baixista, é endorse da marca há dois anos; ele, baterista, desde 2016.

As vantagens dos cabos da Datalink, afirma Bia, são muitas: “Utilizo os cabos em todas as ocasiões, nas apresentações, no estúdio, nas aulas. Os cabos da empresa me entregam todos os timbres e, no contrabaixo elétrico, sonoridades mais graves, inclusive.”

Já Ulysses lembra que começou com a marca, em 2016, ao ser convidado para tocar no stand da Datalink, na ExpoMusic [feira internacional de música de São Paulo]. São os melhores cabos do Brasil, sem dúvidas nenhuma. Asseguro. Com eles, não tem ruído nem conexão ruim. Os cabos da Datalink fazem toda a diferença na minha vida musical.”

História de cinema
Juntos há mais de dez anos, Bia e Ulysses se conheceram numa cena musical na Igreja Católica. Bia diz que o encontro do casal renderia um filme. Ela descreve:

“Nos conhecemos em um evento da Igreja Católica. Ulysses estava preparando um aluno de bateria que participaria desse evento e eu, por coincidência, faria minha estreia no baixo-elétrico. Cheguei atrasada e me disseram que o baterista que tocava conosco não poderia comparecer. Aí, falaram que tinha um baterista profissional no local. Quem era? O próprio, o Ulysses. Ele aceitou na hora ajudar a nossa banda. Quando subi ao palco ele já estava posicionado. Então, disse que iria ficar mais próximo dele porque baixo e bateria precisam estar em sintonia. Foi muito legal. Fizemos o show como se já tocássemos juntos há anos. Foi assim que nos conhecemos. As primeiras palavras que trocamos foi realmente a própria música.”

Um encontro que se transformou em projetos musicais e, depois, em parceria de sucesso com a Datalink. O casal mantém duas empresas, a Escola e Cerimonial D´Brothers. “Nos nossos eventos musicais, nos nossos shows, estamos sempre com os cabos da Datalink, que nos garantem qualidade e entregam todos os timbres, e não nos causam nenhum problema de conexão”, afirma Ulysses.

Parceria de vida
O casal até tentou separar o profissional do pessoal, mas não foi bem isso que aconteceu. Quem fala é o Ulysses:

“Tentamos separar o profissional do particular, mas é bem difícil. Até porque unidos conseguimos manter nossas duas empresas. Temos muitas ideias diferentes, mas isso também nos faz ver e entender assuntos de maneiras diferentes. O amor que temos um pelo outro, com certeza, é o elo do nosso dia a dia e que nos deixa fortes para enfrentar dificuldades, desafios e também os momentos de alegria, com toda a certeza. Sempre tentamos guardar um tempinho para “nós” e isso é muito importante.”

A playlist do casal tem músicas de estilos diferentes, mas que embalam, como dizem, todo tipo de amor, do mais roqueiro ao romântico. Bia e Ulysses indicam:

“Gostamos de “Goodnight kiss”, de Dream Theater, do “Body and Soul”, de John Green; do clássico “Isn´t she lovely”, do Steve Wonder. E tem, ainda, a música tocada no nosso casamento, o “Por você”, canção do Barão Vermelho.”

Beatriz e a música
Iniciei meus estudos musicais com alguns amigos da Igreja [católica]. Tive a sorte de encontrar pessoas muito bacanas que me influenciaram e me ajudaram nessa trajetória. Em pouco tempo, já estava tocando violão na Igreja. Com 17 anos de idade comecei a tocar baixo na Igreja. Na época, nem sabia que existia o baixo [rsrsrs], mas me encantei pelo instrumento. Tanto que passei na Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (Emesp) e estudei seis anos com os mestres Gabriel Bahlis e Itamar Collaço.

Já fiz alguns trabalhos temporários quando adolescente, vendedora e distribuição de propaganda, mas quando definitivamente coloquei a música em primeiro plano, consegui saltar voos que nunca imaginei, sou muito grata por isso. Com 18 anos a música já era o meu único trabalho.

Ulysses e a música
Meu primeiro contato com a música foi com o violão do meu segundo irmão mais velho – somos um total de cinco irmãos, todos músicos! – que ganhou de nossa avó materna. Como ele era o único que ganhou de presente, nosso pai fez questão de dar para cada um violão também. Iniciamos na música tocando violão na Igreja. Daí, surgiu a ideia de cada um ir para um instrumento formando assim uma banda, inclusive daí surgiu o nome D’ Brothers. Aos 17 anos de idade entrei na antiga Universidade Livre de Música Tom Jobim (ULM), atualmente Emesp. Em seguida e de forma paralela à faculdade de música, sou baterista e maestro da orquestra e coral nos eventos que promovemos na empresa. Sou muito realizado profissionalmente, além de estar acompanhado de uma grande mulher que é a Beatriz. Sou grato à Deus e às oportunidades que tive e que tenho na vida.

Siga o casal e a Datalink no Instagram
Beatriz Lima – @limabeatriz.bass
Ulysses Sebastião – @ulyssessebastiao
Datalink – @datalink1993

Qual o futuro do profissional de RH?

Qual o futuro do profissional de RH?

A área de Recursos Humanos precisa estar atenta a cada novo paradigma ou ciclo social e produtivo e gostar de pessoas.

Embu das Artes (SP), sexta-feira, 2 de junho de 2023 – Neste 3 de junho, para celebrar o Dia do Profissional de Recursos Humanos, a Datalink – fabricante brasileira de cabos e conectores de alta performance – parabeniza profissionais de uma área que está em constante crescimento e agrega diferentes desafios e responsabilidades ao longo do tempo. A assistente de RH da empresa, Florance dos Santos Reis, carinhosamente chamada de Flor, fala sobre a estruturação e atuação do departamento.

Florance dos Santos Reis, da área de RH da Datalink. Crédito: Cristina Harms Camacho.

A assistente de RH da Datalink explica que o trabalho é desenvolvido sempre com muita ‘escuta’ e resiliência. “Todas as informações são compartilhadas e resolvidas em consenso dentro da equipe da área. Junto a isso, o nosso aprendizado é constante, pois todos os dias praticamente temos leis, decretos, códigos e procedimentos novos ou atualizados”, informa e arremata: “É um trabalho muito desafiador, mas recompensador pelos resultados alcançados.”

Conforme ela, “lidamos com pessoas e suas histórias de vida, que carregam especificidades, dores, traumas. Portanto, o que define a nossa conduta, enquanto profissionais de RH, é o cuidado e o respeito”.

Primeiros passos do RH no mundo
A área de Recursos Humanos, ou simplesmente RH, surgiu na passagem entre os séculos XIX e XX com os primeiros sinais da segunda Revolução Industrial. Nesse início, seu nome era Relações Industriais e estava ligada diretamente às relações que envolviam empregador e empregado.

Nessa perspectiva, o setor surge para acompanhar um evento histórico responsável por grandes transformações na maneira em que vivemos, agimos, pensamos e principalmente produzimos. Uma característica que se mantém até os dias de hoje.

Nos tempos atuais, o RH também sente e gere as mudanças sociais e tecnológicas, como a era digital e o fenômeno das redes sociais, dentro dos ambientes laborais.

Do analógico aos tempos digitais
Se antes as funções do RH eram mais administrativas e burocráticas, como supervisionar a produtividade dos funcionários, hoje ela está no ‘olho do furacão’ com tantas transformações sociais, normas empresariais e públicas mais rígidas – Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), políticas de governança corporativa e práticas associadas à ESG (acrônimo em inglês de Environmental, Social and Corporate Governance; em tradução para o português governança ambiental, social e corporativa), entre outras.

O profissional de RH vive também a transição ou o impacto de um mundo que era quase todo analógico para os tempos digitais. “Somos uma empresa inovadora e estamos nós modernizando cada dia mais, isso inclui os processos de RH e o contato com os colaboradores o que faz com que tenhamos uma proximidade e interação mais dinâmica. Temos usado a tecnologia a nosso favor em nossas avaliações e comunicações internas”, informa Florance dos Santos Reis.

Para acompanhar as mudanças e tendências, Florance dos Santos Reis informa que a Datalink está atenta a tudo, “estamos em atualização de procedimentos constantemente”, assegura. Por isso, o RH se firma como uma estrutura indispensável para o futuro da empresa, ela diz: “Diante dos desafios sociais e econômicos, elaboramos planos de capacitação, orientação e inclusão dos colaboradores. Na nossa integração com os novos colaboradores, inclusive, fazemos um treinamento que inclui orientação sobre o fit cultural da empresa e estratégia de mercado.”

Desenvolvimento de talentos
A política de RH tem se mostrado eficiente, ao longo dos 30 anos da Datalink, defende Flor. “Não temos um turnover alto e acredito que seja decorrente do nosso método de avaliação 360 realizada semestralmente, onde o colaborador tem uma avaliação individual e uma conversa com o seu líder”, explica a profissional de RH da empresa.

Métodos, inclusive, que podem ser comprovados na prática, já que a fabricante tem colaboradores com tempo de casa longo, como 25, 17, 15 e 13 anos. “Isso permite”, analisa Flor, “que esse colaborador experimente um desenvolvimento profissional e de habilidades técnicas e comportamentais. Temos casos de jovens que entraram como ajudantes ou sem uma graduação ou profissão definida e, hoje, são engenheiros, técnicos, coordenadores, gerentes etc.”. Na outra ponta, a empresa também está aberta à contratação de novos talentos, “medida que proporciona uma relação positiva intergeracional”, diz.

Ainda dentro da preocupação com o desenvolvimento profissional e pessoal, a Datalink, informa Flor, mantém uma sala de aula com estrutura adequada, como computadores e internet, dentro da fábrica, para que o colaborador possa estudar, fazer cursos e ter oportunidades de aperfeiçoamento.

Entrevista especial
O futuro da profissão de RH

Headhunter Marismar Malara: o profissional de RH precisa gostar de pessoas. Crédito: arte Cristina Harms Camacho.

A Datalink, ainda como homenagem aos profissionais de RH, entrevistou a headhunter Marismar Malara sobre tendências da profissão que deve se manter analógica, mas deve e vai ter de incorporar práticas introduzidas pela digitalização telemática. “Hoje temos ferramentas ligadas à machine learning ou inteligência artificial que aceleram processos seletivos e de avaliação. Mas nada substitui o contato humano, o olho no olho”, afirma.

Marismar Malara é formada em Gestão de Recursos Humanos, Administração de Empresas, tem especialização Gestão de Projetos, pós graduação em Marketing e Branding e MBA em Gestão de Pessoas.

Experiência generalista em Recursos Humanos, com aproximadamente 10 anos de atuação em diversos subsistemas da área, Malara atuou em cargos administrativos e de gestão, realizando atividades estratégicas, de departamento pessoal e gestão de pessoas. Hoje, ela é Tech Recruiter de uma startup brasileira.

Qual a importância da profissão para uma organização, instituição etc. e também para os próprios colaboradores e/ou empregados?
O RH é uma área estratégica. Geralmente ela é que define as melhores práticas e processos para atender tanto às pessoas quanto à necessidade da empresa. Esses dias, inclusive, vi uma postagem da [consultora de carreiras] Paula Boarin, em que dizia que o RH é um ‘cachorro de dois donos'. Porque o papel do RH é ser um intermediador para atender aos interesses e demandas da empresa e das pessoas que trabalham nela.

Mas também existe uma certa idealização e, em alguns casos, até a romantização dos profissionais dessa área, como se eles não pudessem errar de forma alguma e, por isso, acontecem as frustrações.

É preciso compreender que todos que fazem parte de uma empresa estão sujeitos às regras dessa organização, definições estratégicas e os objetivos da empresa são feitos pela alta gestão. Todos os envolvidos precisam caminhar na mesma direção para se obter sucesso nos negócios.

Então, definiria o profissional de RH como parte fundamental para o desenvolvimento das pessoas e crescimento das organizações. Com a correta atuação desses profissionais é possível criar um bom ambiente de trabalho, com regras definidas e atendimento de necessidades de todos os envolvidos na relação de trabalho.

A profissão também está se transformando de uma atuação mais analógica, podemos dizer assim, para o tempo digital atual. Como o profissional de RH se ressignifica nesse cenário?
Esse caminho não tem volta. A tendência é que cada vez mais se automatizem processos operacionais – do ‘chão de fábrica’ ao escritório. O que causa um pouco de incomodo, principalmente na experiência das pessoas, é a falta do contato humano em alguns processos que hoje já estão sendo automatizados. Ou seja, quando falamos de recrutamento e seleção de grandes empresas, é impossível fazer triagem de grandes quantidades de currículos sem a ajuda de sistemas inteligentes.

Não existe outro caminho se não nos qualificarmos para atender às novas demandas de mercado. A palavra que melhor define um profissional de Recursos Humanos é adaptação.

De tempos em tempos, vivenciamos revoluções industriais e tecnológicas, então precisamos estar sempre antenados para conseguir acompanhar as diferentes demandas que vão surgindo.

Nem tudo são flores na digitalização, sabemos disso. O que vem para ajudar também pode criar problemas. Já se fala, por exemplo, em burnout digital.
Burnout digital ou esgotamento digital é um estado de exaustão física, mental e até emocional, causado pelo excesso de uso de dispositivos eletrônicos, como computadores, smartphones, tablets etc.

Segundo uma pesquisa da Mckinsey, desde a pandemia da Covid-19, a adoção de tecnologias de digitalização e automação se acelerou muito. Nesse período, por conta de todas as restrições, as empresas e consumidores foram forçados a mudar seus hábitos. Isso fez com que as empresas acelerassem muito a implementação de novas tecnologias e ferramentas que permitiam a interação digital e a colaboração entre os funcionários e até a interação com os clientes nesse ‘novo normal’.

O excesso de informações, redes sociais, fake news, e até as novas inteligências artificiais [IAs] generativas, como o ChatGPT, podem ser um problema quando não se tem orientação de como trabalhar com isso.

E esse é mais um dos papeis do RH, desenvolver e implementar programas de qualidade de vida e segurança no trabalho para prevenir ‘acidentes digitais', como o burnout digital.

A profissão é quase um farol e um radar das transformações culturais e sociais. Como o RH deve mostrar que discriminação racial, de gênero, de credo, contra o PCD etc. não são naturais, mas construções da sociedade?
Tudo se transforma, para o bem, com a educação. O preconceito só existe quando você desconhece algo, e isso, muitas vezes, gera medo ou insegurança. A única forma de combater é com orientação e conhecimento.

O profissional de RH, antes de tudo, deve gostar de pessoas e entender que cada ser humano é um mundo de possibilidades, com virtudes, defeitos, medos, inseguranças, sonhos e vontades.

Gostar de pessoas e respeitá-las em sua totalidade, faz com que o profissional consiga identificar que um mundo plural é muito mais completo, feliz, competitivo e até lucrativo. Um mundo sem pluralidade nunca existiu, ele é artificial, por isso gera tantos dissabores, dores e discriminações.

Não há respeito quando existe desinformação. O único caminho é a educação. Essa é a palavra-chave!

O papel do RH em promover essa conscientização é fundamental, com programas de treinamento, processos inclusivos, programas que abracem a diversidade, adaptações necessárias, acessibilidades diversas etc.

E o RH diante do fenômeno das redes sociais?
Toda experiência, seja ela boa ou ruim, sempre nos ensina algo. A velocidade com que informações falsas são disseminadas, o crescimento das inteligências artificiais que conseguem fazer vídeos ou fotos falsas circularem, a alienação e a desinformação geradas, enfim, também vão aparecer, de alguma forma, nos ambientes de trabalho.

Se puder dar uma dica aos leitores, diria somente para cuidarem da imagem que querem passar. Uma vez na rede, o mundo todo tem acesso aquele conteúdo. No final das contas, você é um cartão de visitas da empresa que trabalha ou gostaria de trabalhar. Aqui vale o ditado popular de que ‘uma imagem vale mais do que mil palavras'.

Por outro lado, a rede social se tornou uma ferramenta para os profissionais de RH. Por ela, podemos fazer o recrutamento de profissionais. Como Tech Recruiter, consigo encontrar pessoas no LinkedIn, Github, Grupos no Facebook, Instagram, Telegram, entre outras.

A profissão de RH tem futuro?
Sem dúvidas! Não avalio a tecnologia como inimiga, ela realmente vai nos auxiliar em muitas atividades e tarefas, mas precisamos aprender a trabalhar com ela e usá-la com sabedoria. Usá-la a favor, e não contra.

O tato e o contato humano serão ainda mais valorizados no futuro e no final das contas essa é a maior atribuição do profissional de Recursos Humanos: saber trabalhar com pessoas, entender suas particularidades, necessidades, promover qualidade de vida, entre outras coisas.

Ouso dizer que, no futuro, os profissionais que tenham esse feeling serão muito mais valorizados. Apesar de amarmos a praticidade na realização das tarefas, nada substitui o olho no olho, perceber o brilho nos olhos, uma boa conversa e um abraço afetuoso.

Datalink: a história de uma empresa brasileira de sucesso

Datalink: a história de uma empresa brasileira de sucesso

Neste 25 de maio, Dia Nacional da Indústria, trazemos a jornada de uma das principais fabricantes de cabos de radiofrequência (RF), áudio e controle do País.

 

Embu das Artes (SP), 23 de maio de 2023 – A Datalink tem bons motivos para celebrar, neste 25 de maio, o Dia Nacional da Indústria. Em 2023, a fabricante de cabos e conectores alcançou a marca de 30 anos de atividades ininterruptas e em constante expansão. Criada um ano antes do Plano Real, no auge de uma hiperinflação (40% ao mês) e às vésperas da globalização da economia mundial, a empresa nasce sob o signo de grandes desafios, internos e externos.

Vista da área de produção do Complexo Industrial de Embu das Artes. Crédito: Cristina Harms Camacho.

Ao invés de ver (apenas) a crise, os fundadores da empresa perceberam a oportunidade que se avizinhava e criaram a empresa, inicialmente fornecedora de cabos coaxiais montados para equipamentos de VSAT [sigla em inglês de Very Small Aperture Terminal], sistema de comunicação muito usado, à época, para interligar agências bancárias aos centros de processamento de dados dos bancos. Eles provaram que o planejamento rigoroso e boa dose de resiliência são bons conselheiros numa empreitada empresarial.

Vindos de experiências profissionais exitosas na área da engenharia, os precursores da Datalink largaram carreiras promissoras no mesmo momento em que o Brasil dava os primeiros passos na instalação dos sistemas de telefonia celular. A sagacidade em observar as oportunidades e transformá-las em negócios viáveis está na origem da empresa. 

Depois de alguns desencontros e dificuldades naturais, o primeiro cliente chegou e era do segmento de comunicação via satélite. Como lembra Ademar Kin, à época engenheiro de telecomunicações de empresa pioneira no segmento de comunicação via satélite do País: “Estávamos à procura de um adaptador de cabos coaxiais de RF [radiofrequência] com baixa perda e alta qualidade. Fizemos uma pesquisa com empresas estrangeiras e quem nos atendeu plenamente foi a jovem Datalink. Podemos dizer que a primeira fase de telecomunicações via satélite contou com o auxílio da Datalink.”

Histórico da data

João Coelho, sócio-diretor da Datalink, reforça valor da empresa pela qualidade. Crédito: Cristina Harms Camacho.

Comemorado, anualmente, em 25 de maio, o Dia Nacional da Indústria tem como objetivo evidenciar a importância do setor à economia brasileira. A data foi instituída, em 1958, em memória a Roberto Simonsen que faleceu em 25 de maio de 1948, como forma de ressaltar a importância do desenvolvimento industrial para o País.

Simonsen foi um dos fundadores da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e brilhante estrategista que começou vendendo café em Santos. “Ele realmente acreditou na capacidade de o País ter um parque industrial robusto com talentos genuinamente brasileiros e preparados para inovações de processos e de produtos”, elogia o sócio-diretor da Datalink, João Coelho, que entrou na sociedade em 2003.

Segundo dados da Fiesp, até 2021 o setor industrial respondia por 20,4% do PIB nacional, por quase 70% exportações (69,2%), 1/3 dos tributos federais, 2/3 dos investimentos em pesquisa e o setor privado era responsável por empregar, diretamente, quase 10 milhões de pessoas.

Superação de paradigma e expansão
A idade média de empresas no Brasil, até 2018, ou seja, antes mesmo da pandemia da Covid-19, era de 12 anos, aproximadamente; e cerca de 80% delas desapareciam antes de completar dez anos de atividades. O dado é da pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no segundo semestre de 2021. Um paradigma, ressalta João Coelho, superado com muito esforço pela Datalink.

Para ele, é motivo de muito orgulho fazer parte da história da indústria nacional e contribuir com o desenvolvimento de tecnologias, a implantação de inovações e, o mais importante, a geração de empregos e o incentivo aos talentos brasileiros.

Nesses trinta anos, a Datalink se planejou para ampliar, com excelência, seu portfólio de produtos e serviços. Para tanto, expandiu a sua infraestrutura fabril e, principalmente, aprimorou a capacitação técnica dos seus colaboradores, responsáveis por inúmeras inovações incrementais e disruptivas da empresa.

Da primeira sede numa casa alugada no bairro de Campo Belo, passando para uma casa maior em Santo Amaro, ambas na capital paulista, até a inauguração, em 2013, do complexo industrial em Embu das Artes, na Região Metropolitana de São Paulo, a Datalink comprou equipamentos modernos, incorporou novas tecnologias para atender às demandas do mercado interno e também externo.

Crédito: Acervo pessoal.

Em pleno vigor, a Datalink mantém crescimento permanente e vem lançando, nos últimos 15 anos, produtos inovadores e confiáveis, com alto rendimento, para diferentes mercados, como agronegócio, setor produtivo, áudio-vídeo profissional, pesca profissional, sistemas de alarme de incêndio até aceleradores de elétrons, como a maior e mais complexa infraestrutura científica brasileira, o projeto Sirius.

A persistência e a visão de futuro dos três sócios-diretores da empresa, juntamente com o empenho dos seus colaboradores – principal ativo da Datalink – estão propiciando à empresa colher os frutos e fazendo-a crescer de forma robusta ano após ano na última década, especialmente.

Coelho cita, entre outros, alguns desses momentos da empresa: em 2003, início da produção de cabos coaxiais, que logo se tornaram referência nacional; em 2005, ampliação e diversificação da linha de produtos e dos mercados atendidos, e também homologação pela Times Microwave Systems para a fabricação de cabos coaxiais LMR; em 2013, os cabos e conectores da empresa chegam ao agronegócio, à automação industrial e predial, ao setor automotivo, à área de estética e saúde; em 2015, se dá o início da produção de cabos de sonorização, que vão levar inovação e qualidade para o mercado musical e artístico brasileiro, e a conquista da certificação internacional ISO 9001, de sistema de gestão de qualidade.

Outro marco importante na história da Datalink, destaca Coelho, foi em 2018, quando a empresa forneceu cabos e conectores para a maior e mais complexa infraestrutura científica do Brasil, o acelerador de elétrons Sirius, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP). “Foi incrível ver o engajamento de toda a equipe da empresa para fazer esse atendimento, inclusive com nossa equipe técnica acompanhando a instalação dos cabos no acelerador”, orgulha-se Coelho.

O esforço rendeu projeção internacional, pois o CNPEM recomendou os cabos da empresa à agência governamental australiana Australian Nuclear Science and Technology Organisation (ANSTO), o que vem acontecendo até os dias atuais.

Inovação disruptiva na pandemia
Para fazer frente à crise sanitária da Covid-19, que impôs restrições, a Datalink inovou para manter contato com os clientes ao criar o tour virtual ao vivo por todas as instalações da fábrica.

A visitação em tempo real compreende um complexo de 26 câmeras com tecnologia Full HD, que garante maior nitidez e definição de imagem, ao longo de mais de cinco mil metros quadrados de área construída que englobam os setores administrativo e operacional da empresa.

A Datalink inovou ao construir uma nova forma de se relacionar com os seus clientes e representantes comerciais. É uma inovação difícil de ser copiada, pois não se trata apenas da instalação de câmeras. Foi necessário ‘reinventar’ o processo de fabricação de cabos, baseado na filosofia de que qualidade não se controla, fabrica-se.

Engenheiro Edson Borges: empresa se reinventou para continuar produzindo na pandemia. Crédito: Cristina Harms Camacho.

O engenheiro Edson Borges, gerente de Tecnologia e Inovação da empresa, confirma que a inovação implementada é muito mais do que instalar câmeras em alguns setores do complexo industrial da empresa. “A concepção é totalmente diferente, por exemplo, de câmeras de vigilância”, compara. O tour trabalha com a ideia de fazer com que o visitante consiga entender como funciona a produção, certifique-se da qualidade da matéria-prima utilizada e entenda os valores da empresa.

Além da parte técnica e física, que envolveu os setores de manutenção para instalar as câmeras e de tecnologia da informação (TI) para operar a parte de acesso, permissão e instalação de software, “trabalhamos numa concepção cultural, ou seja, na criação de um roteiro com começo, meio e fim com foco na experiência do cliente ou visitante”, diz Borges.

O roteiro tem como base a transparência, afirma o engenheiro: “Para uma empresa que tem uma tradição de excelência de 30 anos no mercado brasileiro, trabalhou-se com a nossa melhor ‘matéria-prima’, a qualidade, fruto direto das nossas relações com os clientes.”

Projetos
A Datalink prossegue com o objetivo de entregar o melhor produto em cabos e conectores para os diversos segmentos econômicos e de serviços, do mercado nacional e internacional. “Isso significa dizer”, explica o sócio-diretor João Coelho, “manter foco na inovação, em novos produtos, vendas e pós-venda e na qualificação e valorização constantes de toda a equipe”.

Equipe em frente à placa com mensagem que norteia a produção da Datalink. Crédito: Cristina Harms Camacho.

Ele complementa: “O que nos diferencia nesse mercado é a qualidade embarcada nos nossos produtos, da matéria-prima utilizada com certificação comprovada e ilibada, da área fabril, dos testes de qualidade que fazemos, da logística de entrega até o acompanhamento pós-venda. A Datalink tem um sentido global, das pranchas da engenharia ao ‘chão de fábrica’.”

Para comemorar as três décadas de atividades ininterruptas, a empresa lançou revista eletrônica com toda a trajetória, de 1993 até os dias atuais. Para acessá-la, clique aqui.

Sobre a Datalink
A Datalink é uma das principais fabricantes de cabos e conexões de comunicação e controle para aplicações industriais, agrícolas e smart cities. Empresa brasileira cujo portfólio de produtos atende diversos segmentos econômicos, entre eles: agronegócio, automação industrial e predial, automotivo, energia solar, estética, saúde, sonorização e telecomunicações. A história da Datalink lembra histórias de empresas como Embraer, Embrapa, Petrobrás e Weg, entre outras, que mostra a capacidade industrial e competência da engenharia brasileira. A qualidade, a excelência e a segurança dos seus produtos são a marca da Datalink criada em 1993 e com seu complexo industrial instalado em Embu das Artes (SP). Mais informações em www.afdatalink.com.br.

Informações para a imprensa
Assessoria de Imprensa Datalink
Rosângela Ribeiro Gil
imprensa@afdatalink.com.br
(13) 99712-8067