Centro de competência brasileiro atesta cabos da empresa com sucesso.
Rosângela Ribeiro Gil
Assessoria de Imprensa da Datalink imprensa@
Cristina Camacho
Arte e edição de imagens elisabeth@
O professor Renato Ferreira Fernandes, de Engenharia e Controle e Automação da Faculdade de Engenharia Elétrica (FEELT) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), discorre, neste artigo, sobre a profícua experiência de cooperação entre a universidade e a Datalink (www.afdatalink.com.br), em novembro de 2022. O objetivo principal foi a validação do cabo ethernet industrial fabricado pela empresa, utilizando o protocolo Profinet em testes básicos de funcionamento com equipamentos industriais.
O docente Renato Ferreira Fernandes fala da experiência: “Primeiramente, importante elogiar o contato entre empresa e universidade para troca de experiências e conhecimento. Como somos hoje um centro de competência Profibus e Profinet, a Datalink nos abriu as portas para uma visita e para conhecermos as suas instalações e seus produtos. Posteriormente, oferecemos nossa ajuda no que fosse necessário para divulgação de conhecimento e para testes básicos caso fosse necessário. Como a Datalink estava produzindo um novo cabo Profinet, nos pediram ajuda para a validação do cabo no nosso Laboratório de Automação, Redes Industriais, Supervisórios e Acionamentos da FEELT.”
O trabalho de testagem, observa o professor, foi organizado conjuntamente com o técnico Hermano Santos Costa e contou, ainda, com o acompanhamento dos alunos de Iniciação Científica Guilherme Almeida Andrade e Lucas de Araújo Dantas, do curso de Engenharia de Controle e Automação da FEELT-UFU.
O teste consistiu em validar o cabo Profinet em uma condição de processo com tamanhos de cabos variados até o limite da especificação com equipamentos industriais. Neste caso, não foram utilizadas fontes de ruído ou teste de stress do cabo em condições adversas.
Os resultados dos testes iniciais mostraram a necessidade de adequação do cabo inicial para garantir a comunicação com distâncias maiores de 50 metros. A equipe da Datalink foi contatada. Ela se mostrou prontamente receptiva e entendeu a solução para a fabricação com as vias em posicionamento correto, já que o conector Profinet já possui a ordem correta das vias no cabo. “Nessa aproximação saudável entre empresa e universidade se conseguiu, em cooperação, é bom frisar, descobrir a questão e proceder a inversão de vias. Feito isso foi possível comunicar normalmente com o cabo com a distância próxima da máxima de 100 metros”, observa o docente da UFU.
A metodologia empregada se valeu da montagem de um cenário de validação com equipamentos industriais Profinet, consistindo no CLP S71200 da Siemens como IO controller, e no CPX-20 da Festo como IO Device na rede, conforme mostrado na Figura 1.
Na lógica de controle foi enviado 8 bytes de leitura, representando na lógica valores de cartões de entrada digital e analógico. O controlador recebia os valores e enviava os valores lidos de retorno para o CPX. Desta forma, se houvesse qualquer problema na lógica, o controle parava de funcionar. Já para medir a quantidade de pacotes enviados na comunicação foi utilizado o analisador de rede MT1000A Network Master Pro da empresa Anritsu.
O analisador de rede pode ser testado em duas configurações específicas para o meio físico ethernet: ping e pass through. No teste de ping, o equipamento ethernet somente respondia ao comando de ping medindo a latência da comunicação e a taxa de erro. Neste caso a comunicação era ponto a ponto com o device. Enquanto no teste pass through o analisador era colocado no meio da comunicação entre o Controlador e o Profinet IO Device. Desta forma, era possível interceptar o pacote de dados e verificar a sua integridade, bem como o conteúdo do pacote recebido.
Sabendo que em uma estação Profinet a principal topologia é estrela com cabos de até 100 metros foram feitos testes em três cenários de aplicação: teste de performance com cabo pequeno (5 metros), teste de performance com o cabo médio (50m) e teste de performance com cabo grande (90m).
Destacamos os testes com os tamanhos: de 5 metros, 50 metros e de 90 metros com uma inversão dos fios.
Para todos os testes foram utilizados quatro conectores RJ45 metálicos e os cabos da Datalink no padrão Profinet. Os cabos foram montados no laboratório e testados com testador de cabo padrão. Foram realizados o teste de ping e o teste de pass through para todos os cenários.
1) Teste cabo de 5 metros
Neste primeiro cenário foi utilizado um cabo de 5 metros da Datalink e um outro cabo de outro fabricante (cabo pronto). O teste de ping foi realizado com o CPX da Festo. O pass through com a lógica de controle do S71200 para o CPX. O resultado não apresentou problema durante os testes.
2) Teste cabo de 50 metros e 40 metros
Então, foi dividido o cabo em duas partes 40metros e 50metros. Inicialmente foi feito teste com o cabo de 50 metros e posteriormente com o de 40 metros. O teste de ping foi realizado com o S71200. O pass through com a lógica de controle do S71200 para o CPX. O resultado foi que não ocorreram problemas durante os testes.
O teste de ping consistiu no envio de comando de ping a cada 1 segundo com o tamanho de 70 bytes durante 5 minutos. Foram enviados 151 pacotes e todos foram respondidos.
O teste de pass through consistiu no envio de comando do controlador no scan da lógica de controle durante 5 minutos. O throughput da rede foi de 272 Kbps com um tamanho médio de 68 bytes de mensagem. Foram envidados 191089 pacotes e ocorreram 6 erros de transmissão.
3) Teste cabo de 90 metros
No teste de 90 metros, a equipe da Datalink fez uma inversão das vias, o que garantiu alcançar a comunicação correta tanto do teste do ping quanto da CPU S71200 com o Equipamento CPX.
Recentemente, a parceria fez o show da dupla sertaneja Marcos e Belutti na Stock Car, em Interlagos.
Por Rosângela Ribeiro Gil
Assessoria de Imprensa da Datalink imprensa@
Cristina Camacho
Arte e edição de imagens elisabeth@
Na 12ª etapa da Stock Car Pro Series, última e decisiva da temporada 2022, em que o piloto Rubens Barrichello conquistou o bicampeonato, os cabos da Datalink também se fizeram presentes no show da dupla sertaneja Marcos e Belutti. A prova, que ocorreu no dia 11 de dezembro último, no autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, sagrou Barrichello o piloto mais velho a alcançar o título da principal categoria do automobilismo na América do Sul, com 50 anos. Ao fim de 12 etapas e 24 corridas, Barrichello terminou o campeonato com 330 pontos. Daniel Serra foi o vice-campeão com 316, enquanto Gabriel Casagrande ficou em terceiro, com 307.
No palco da Stock Car, o campeão foram os cabos de sonorização da Datalink que garantiram o espetáculo musical da dupla que tem 14 anos de carreira e coleciona prêmios e hits inesquecíveis como “Domingo de Manhã”, “Aquele 1%”, “Os corações não são iguais”, “Fica comigo”, “Solteiro apaixonado” e muitos outros sucessos. A recepção da equipe Datalink foi maravilhosa, destaca o sócio-diretor da empresa João Coelho que esteve presente ao evento juntamente com a coordenadora de Marketing Cristina Camacho. “É uma satisfação indescritível termos o nosso trabalho reconhecido”, diz o executivo, entusiasmado.
O palco que recebeu a dupla Marcos e Belutti, segundo testemunhou Coelho, tinha tamanho considerável e só recebeu cabos da Datalink para as conexões dos instrumentos e outros equipamentos. “Fiquei surpreso com a facilidade e rapidez com que os técnicos fizeram a montagem da estrutura do show com os cabos de sonorização da Datalink”, orgulha-se Coelho. Ele acrescenta que os técnicos reforçaram a qualidade e que nunca tiveram problemas com os cabos da empresa.
À frente da montagem e da parte técnica do palco para a apresentação musical estava a qualidade da empresa Serginho Reis Produções, dona de uma carreira profissional de mais de 10 anos comprovadamente reconhecida no Brasil e que traz no rol de realizações, temporada internacional em Luanda e na televisão nos programas “Legendários” (idealizado pelo apresentador Marcos Mion) e dos apresentadores Sabrina Sato e Rodrigo Faro, na Record TV, e o programa da Eliana, no SBT.
Nessa etapa final da Stock Car, em Interlagos, a Serginho Reis Produções montou o palco para a dupla sertaneja Marcos e Belutti apenas com os cabos de sonorização da Datalink. “Num evento como esse, precisamos entregar a mais alta qualidade em todos os sentidos, e isso eu garanto utilizando os cabos da Datalink”, garante o especialista em sonorização.
A boa novidade, adianta João Coelho, é que a dupla sertaneja, a exemplo de outras bandas e artistas brasileiros, fechará uma parceria com a Datalink já em 2023. “Marcos e Belutti se mostraram bem entusiasmados em colocar os nossos cabos na estrada com eles”, reforça o sócio-diretor da empresa e acrescenta: “Para nós, será uma satisfação enorme termos artistas tão queridos do público brasileiro como nossos novos parceiros. E um reconhecimento de que o bom trabalho vale à pena.”
Cabos Datalink nos palcos brasileiros
Fundador da produtora, Serginho Reis falou com a Datalink News em sua estada em São Paulo para participar do evento da Stock Car e já se preparando para nova maratona de shows, desta vez na Bahia. Reis orgulha-se de uma vida profissional consolidada no respeito, na seriedade e, principalmente, na qualidade. Os cabos de sonorização da Datalink fazem parte desse trabalho altamente respeitado pelo mercado.
Para ser referência no mercado, inclusive na montagem de grandes eventos, diz Serginho Reis, “tudo deve ser feito com muita honestidade. Não mentir sobre o que está fazendo ou usando como material e equipamentos. Trabalhar assim sempre dá retorno”. Neste ano, prossegue ele, a produtora foi contratada para fazer tanto a parte técnica como a de equipamento da turnê da banda norte-americana Information Society, de estilo misto de synth-pop, new wave, techno e freestyle, no Brasil.
Segundo Reis, fazer a parceria com a Datalink foi um passo de sucesso. “É uma parceria maravilhosa. Hoje eu carrego mais de 200 cabos da empresa, principalmente em festivais, cada banda usa, em média, 60 cabos. Porque tem muitas viradas de palco e boas distâncias, e o cabo Datalink me assegura essa movimentação sem provocar danos”, explica. Ele complementa informando que, em média, por show, “usamos de 100 a 200 cabos”.
Padronização dos palcos com cabos Datalink
Serginho Reis ressalta que depois que padronizou o palco com os cabos da Datalink a passagem de som se tornou mais rápida, porque não ocorrem problemas de o cabo não funcionar ou de oferecer volumes diferentes, “por exemplo, o baixo com um volume ruim, e a guitarra com um volume mais alto. Isso realmente não acontece com os cabos da Datalink”.
Muitas pessoas, relata Reis, não entendem que o cabo faz toda a diferença. “Mas isso é facilmente percebido quando você pluga cabos de diferentes marcas e escuta a diferença no volume e na qualidade. A Datalink realmente revolucionou esse mercado. Todos os artistas com quem trabalho sentem a diferença na hora, e elogiam a qualidade do som proporcionado pela utilização dos cabos de sonorização da Datalink. Porque os artistas também sofrem e pegam empresas que podem até ter equipamentos bons, mas sem cabos com tanta qualidade. Essa experiência foi incrível para mim, facilita tudo, como a organização de palco”, testemunha o especialista.
Os cabos da Datalink garantem a Serginho Reis Produções entrega em todos os níveis técnicos, seja de timbre, áudio, facilidade de troca de palco, “não tem o problema de o cabo falhar e o artista ficar esperando a troca do cabo. Com os produtos da Datalink isso realmente não acontece”, afirma.
Ele diz que é muito ruim, por exemplo, quando o artista reclama que o som do teclado não está bom, aí precisamos parar tudo, e até descobrir que o problema está no cabo e não teclado, perde-se tempo. “Com a Datalink não temos esse tipo de problema: plugou e dá certo, não temos esse tipo de problema”, ressalta Serginho Reis. Ele acrescenta: “Melhoramos muito o nosso sistema, tanto na linha de P10 e de XLR. Está tudo mais fácil para a gente, pluga e passa o som muito mais rápido. Não fica rodando lâmpada, como se diz no nosso meio.”
Reis, parceiro da Datalink, já visitou o complexo industrial de Embu das Artes (SP) e ficou impressionado com a estrutura e organização. À época, ele escreveu numa postagem no seu Facebook (/SerginhoReis): “Hoje estive mais uma vez na fábrica da Datalink e, como sempre, fui muito bem recebido. Muito bom ver toda aquela fábrica preparando os melhores cabos.”
Quem quer conhecer mais a Serginho Reis Produções basta segui-la no Facebook (/SerginhoReis) e no Instagram (/SerginhoReisProduções).
Neste final de ano, a equipe Datalink também faz o seu balanço do que foram esses últimos 12 meses em sua trajetória.
Em 2022, renovamos nossos valores e trilhamos com sabedoria nossa missão de fabricar cabos e conectores para gerar e agregar valor aos nossos clientes. Avançamos em projetos, novos produtos e na consolidação da nossa marca, a qualidade.
Mas esse crescimento “para fora” só é possível quando começa com o crescimento interno, no “chão de fábrica”. A excelência Datalink significa valorização de todos que compõem a equipe da empresa e contribuem, cada um no seu trabalho e função, para que o produto final seja possível.
Somos uma indústria brasileira que nasce comprometida com o desenvolvimento nacional e sabendo que o caminho é cheio de desafios. No nosso “DNA” temos valores e princípios que não abrimos mão: confiança e respeito.
Junto a esses valores combinamos nossa missão e visão de uma indústria que existe para criar e fabricar produtos de alta performance. Um norte que se ergue com pilares fundamentais de investimento, tecnologia e inovação.
Em 2022, renovamos nossos valores e trilhamos com sabedoria nossa missão de fabricar cabos e conectores para gerar e agregar valor aos negócios dos nossos clientes.
A Datalink agradece mais um ano por estar ao seu lado compartilhando qualidade, segurança e confiança.
Para o Ano-Novo, que nos sirvamos da inspiração fraterna à construção e consolidação das boas relações humanas e das bem-sucedidas parcerias com atenção às melhores práticas empresariais e sociais alinhadas à conscientização de ações sustentáveis em defesa do Planeta.
Há 67 anos no mercado, a empresa foi a primeira distribuidora dos produtos da Pirelli no Brasil.
Rosângela Ribeiro Gil
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Cristina Camacho Arte e edição de imagens elisabeth@
Fundada em 1955, a Comercial Ficael foi a primeira distribuidora de fios e cabos da Pirelli, no Brasil. Aos 67 anos de vida, o grupo – com matriz na capital paulista e filiais em Campinas, Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ) – segue firme nos negócios, atuando no mercado nacional e internacional com produtos de três unidades de negócios: Cabos e Conectividade (cabos, antenas, rádios, conectores e acessórios), Filmes Plásticos (filmes de poliéster e BOPP) e Isolantes Elétricos (fitas 3M, papéis isolantes etc.). Seu diferencial é trabalhar sempre com produtos de qualidade e com suporte total ao cliente.
A Ficael é cliente dos cabos da Datalink. Como afirma o especialista em soluções de Cabeamento de Telecom, Industrial & Broadcast da Ficael, o engenheiro Samuel Brasil, o relacionamento com a equipe da Datalink é um diferencial: “Trabalhamos com uma extensa linha de produtos com a Datalink, o que reforça a filosofia da Ficael de ´Pacote Total´, ou seja, de proporcionar ao cliente – da pessoa física até às grandes empresas – a facilidade e segurança de encontrar e adquirir quase 80% dos produtos que necessita com um único fornecedor. O que facilita, inclusive, a vida do cliente para solução mais imediata e assertiva de qualquer intercorrência que possa ocorrer. Ter a parceria com a Datalink nos ajuda a trabalhar nesse formato para o mercado nacional e internacional.” Alguns dos produtos adquiridos pela Ficael são os cabos coaxiais da Datalink.
O engenheiro observa que a qualidade técnica é fundamental para um cabo de telecomunicação, o que a Ficael encontrou nos produtos da Datalink. “Garantir a produtividade e a preocupação em ter ações corretas nos negócios agregam muito e bom valor aos resultados”, explica Samuel Brasil.
O grupo Ficael, nome que está no mercado há 67 anos, faz questão de ressaltar que a empresa se preocupa em gerar valor para os clientes por meio da qualidade no atendimento, de produtos e de serviços, e até com a certificação ISO 9001:2000. Valores, destacam o engenheiro da empresa, também encontrados na relação com a Datalink. “A Ficael e a Datalink se preocupam em atender ao cliente com excelência, o que significa agir com responsabilidade sempre”, realça.
Por último, Samuel Brasil faz questão de frisar que a relação entre as duas empresas é boa, mas já observa que é necessário evoluir, de forma constante, na política de distribuição. Como explica: “A Ficael não fabrica cabos e acessórios, por isso ela precisa de uma política de distribuição assertiva que fará a diferença para o mercado e principalmente para a Datalink. O fabricante tem a responsabilidade de produzir e nós de distribuirmos e apresentar uma linha de solução ao cliente, dentro de nossa gama de produtos.”
Com aplicação cada vez mais ampla, cabos de telecom podem estar num carro, no agronegócio, na ciência, em todos os sistemas de comunicação e transmissão de dados.
Rosângela Ribeiro Gil
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Cristina Camacho Arte e edição de imagens elisabeth@
Em ritmo de sistemas cada vez mais automatizados – como a indústria 4.0 – e de inovações tecnológicas sofisticadas, como as digitais, há a necessidade do tráfego intenso da comunicação e da conexão dentro das fábricas, no campo, no setor de serviços, na educação, na ciência, nos meios televisivos e telefônicos etc. Um sistema comunicativo e conectado existe a partir dos cabos de telecomunicações (telecom). O que se espera dessas redes conectadas é a obtenção de alta velocidade na transmissão de dados, por isso, a necessidade de cabos de excelência e qualidade para entregar o melhor resultado.
Os cabos de telecomunicações são tão importantes que, para serem produzidos e comercializados, é obrigatória a homologação de produtos pelo órgão regulador, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O procedimento de homologação envolve múltiplos passos e inclui testes laboratoriais para assegurar a funcionalidade, resistência e segurança para uso por humanos.
Eles podem ser metálicos ou de fibra óptica. A Datalink produz os metálicos, que são feitos por um material condutor e normalmente produzido por cobre, que conduz as ondas eletromagnéticas. Sendo assim, ele pode ser dobrado ou torcido sem danificar o material.
Para explicar todo o processo da fabricação à comercialização dos cabos telecom, entrevistamos o engenheiro Edson Borges, gerente de Tecnologia e Inovação da Datalink.
Engenheiro Edson, a Datalink começou, em 1993, produzindo cabos especificamente para a área de telecomunicações. Já são quase 30 anos de excelência nessa fabricação. O senhor poderia nos falar sobre a concepção dos cabos Telecom da Datalink desde o projeto, fabricação, comercialização e entrega do produto? Edson Borges – A Datalink começou especificamente produzindo chicotes e cabos conectorizados para as ERB’s (estações rádio-base) do sistema de telefonia celular e para centrais telefônicas. Na maioria das vezes, os cabos projetados para telecomunicação são os cabos coaxiais. Definimos como coaxial porque são dois condutores: a blindagem, que é o condutor externo, e a ponta, que é o condutor interno. Por estarem no mesmo eixo vem a denominação de cabo coaxial. Esses cabos são constituídos de uma parte metálica que são os condutores e a parte plástica que são a capa e o dielétrico.
A Datalink começou especificamente produzindo chicotes e cabos conectorizados para as ERB’s (estações rádio-base) do sistema de telefonia celular e para centrais telefônicas. Na maioria das vezes, os cabos projetados para telecomunicação são os cabos coaxiais. Definimos como coaxial porque são dois condutores: a blindagem, que é o condutor externo, e a ponta, que é o condutor interno. Por estarem no mesmo eixo vem a denominação de cabo coaxial. Esses cabos são constituídos de uma parte metálica que são os condutores e a parte plástica que são a capa e o dielétrico.
Como podemos entender e definir um cabo Telecom da Datalink?
Edson Borges – Primeiro de tudo, precisamos saber que esses cabos para o uso em sistema de rádio, televisão e telecomunicações devem ter a homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o órgão regulador do País, para serem fabricados e comercializados.
Os cabos de Telecom possuem algumas características diferentes para cada aplicação. Por exemplo, a impedância é uma grandeza que define o tipo de trabalho, como 50 Ohms para sistema de telecomunicações; e 75 Ohms para sistema de CAT, TV e Rádio.
O que é Ohm É a unidade de medida de resistência elétrica que representa a relação entre a tensão (medida em volts) e a corrente elétrica (medida em amperes) de um elemento. Tal unidade está padronizada pelo Sistema Internacional de Unidades (SI).
Quais os tipos de cabos de telecomunicações produzidos pela Datalink? E como tem sido a aceitação do mercado?Edson Borges – Produzimos cabos para sistema de telecomunicações de diversos tamanhos, mas o que diferencia cada um é a sua frequência de trabalho.
Por exemplo, produzimos cabos para sistemas de satélite que trabalha com frequências acima de 6GHz ou cabos para rádio, GPS, broadcasting cuja faixa de trabalho é abaixo de 3GHz. Existem aqueles cabos especiais que trabalham com frequências bem baixas, como, por exemplo, os cabos desenvolvidos para o projeto Sirius. Frequências de 900MHz a 10MHz também são cabos de telecomunicações.
Os cabos de telecomunicações da Datalink cobrem uma vasta gama de aplicações. O senhor poderia falar sobre essas aplicações e os produtos correspondentes? Edson Borges – Podemos dizer que estamos em diversos seguimentos com nossos cabos de Telecom. Por exemplo, no setor automotivo, o mesmo cabo que você usa para central de celular é também usado para ligar o sistema multimídia dos carros para a antena. Podemos dizer que, hoje, graças à tecnologia dos cabos coaxiais, o carro foi transformado em um modem de celular de quatro rodas.
No agronegócio, esses mesmos cabos de Telecom são aplicados para ligar as antenas de RF [radiofrequência] para o sistema de geolocalização de drones ou máquinas agrícolas autônomas.
Os cabos de Telecom também são empregados em sistema de CFTV [circuito fechado de televisão], broadcasting e rádio base [ou ERBs, são equipamentos que fazem a conexão entre os telefones celulares e a companhia telefônica, ou mais precisamente a Central de Comutação e Controle].
Como são todos 75 Ohms, ou seja, a mesma impedância, o mesmo cabo pode ser usado para outros setores. E ainda tem aplicações, como em aparelhos de ressonância magnética, sistema naval de comunicação, automação cirúrgica.
A Datalink, enquanto empresa especialista em cabos de telecomunicações, desenvolveu um processo de fabricação e de filosofia amparado fortemente na qualidade. Com a visão e a missão de boas práticas e de fabricação de soluções que garantam a sustentabilidade do negócio, a empresa fornece soluções que vão desde a especificação técnica e desenvolvimento de cabos, ao pronto fornecimento de cabos e acessórios, além do serviço de logística de entrega.
Edson Borges – Exatamente. E isso orgulha toda a equipe da empresa. A Datalink tem quatro pilares que firmam sua personalidade como empresa. São eles: a empresa vendedora, onde todos nós somos vendedores da marca, não importa a função ou posição; a inovação, que é a busca pela melhoria contínua dos processos e produtos, onde toda a equipe busca ideias para sermos melhores do que fomos ontem e amanhã sermos melhores do que hoje; a Datalink Educa, pois acreditamos que a educação é a matéria-prima para que os outros pilares funcionem e a diretoria investe fortemente na educação dos nossos colaboradores e parceiros; e a qualidade, temos, no nosso complexo industrial, uma grande placa com a frase “Qualidade que se Fabrica”, posso afirmar que a nossa viga central.
Resumindo todos nós, da Datalink, fabricamos qualidade em todos os nossos processos, produção, venda, pós-venda e todo o relacionamento com as partes interessadas. Todos esses pilares garantem o que nossos clientes falam por meio de depoimentos e nossos indicadores. Conseguimos garantir todos os compromissos que firmamos.
Engenheiro, em síntese, o que a Datalink entrega para os seus clientes em termos de cabos de telecomunicações
Edson Borges – Digo que não entregamos cabo, a Datalink fabrica soluções em conexões de telecomunicações. Nosso know-how é transformar a necessidade dos nossos clientes em um produto com o melhor custo-benefício e valor agregado. Um dos nossos cases de sucesso é o projeto Sirius [a maior e mais complexa infraestrutura científica do Brasil]. Nesse projeto, desenvolvemos os cabos que geram o sinal de RF para o acelerador de partícula.