Datalink conquista selo GPTW de excelente empresa para trabalhar

Datalink conquista selo GPTW de excelente empresa para trabalhar

A Pesquisa de Clima contou com a participação de 86 colaboradores e teve 92 pontos em favorabilidade ao ambiente de trabalho.

 

Embu das Artes (SP), 20 de julho de 2023 – A Datalink conquistou o selo Great Place to Work (GPTW). A titulação comprova o compromisso permanente da fabricante de cabos e conectores, há 30 anos no mercado brasileiro, em garantir um ambiente de trabalho saudável que promova o bem-estar dos seus colaboradores. Foi a primeira vez que a empresa participou da rigorosa avaliação da empresa de consultoria GPTW.

O anúncio da conquista foi feito pela gerente administrativa Adriana das Neves, do RH, no dia 14 de julho último, em solenidade que reuniu colaboradores e a diretoria da empresa. O mérito foi comemorado efusivamente pela equipe, confirmando o ambiente saudável e acolhedor da fabricante sediada em Embu das Artes (SP).

Numa tradução livre, para o português, Great Place to Work significa “ótimo lugar para trabalhar”. A expressão está vinculada às melhores empresas para se atuar profissionalmente. Segundo a consultoria GPTW, os principais motivos apontados pelas pessoas para permanecerem nas empresas são oportunidade de crescimento, qualidade de vida e alinhamento de valores entre empresa e colaborador.

A certificação GPTW é fornecida por uma empresa global, criada na década de 1980, nos Estados Unidos, que realiza consultorias para empresas e organizações que estão em busca de obter resultados mais positivos envolvendo o ambiente de trabalho. Anualmente, são realizadas pesquisas cujo resultado se transforma num ranking com as empresas que alcançaram as melhores pontuações em diversos requisitos.

Ser considerada uma empresa ótima para trabalhar fortalece o propósito da Datalink de ser uma empregadora com princípios, o que endossa sua capacidade de atrair, reter e desenvolver talentos. Um ciclo empresarial que gera reflexo social positivo na mesma medida. A Datalink continuará valorizando e apoiando sua equipe de colaboradores em sua jornada profissional.

A Datalink entende que o melhor jogo dentro de uma corporação é o do ganha-ganha, ou seja: para a empresa ganhar em produtividade e expansão de mercado, o colaborador também precisa ganhar em benefícios e ter um ambiente de trabalho seguro, organizado e humano.  

Equipe Datalink no complexo industrial de Embu das Artes (SP).

Crédito: Cristina Harms Camacho.

Acima da média nacional
As perguntas do questionário da consultoria Great Place to Work estão baseadas em cinco pilares: credibilidade, camaradagem, imparcialidade, orgulho e respeito. A GPTW não divulga publicamente
a metodologia e o questionário empregados, ambos protegidos por lei.

Adriana das Neves explicou que a Datalink alcançou números expressivos nos principais critérios e regras da pesquisa, reconhecida e aplicada mundialmente. “Por exemplo, o número mínimo de participantes para validar a pesquisa é de 79, no caso da Datalink, 86 colaboradores responderam, espontaneamente, ao questionário”, informou.

A nota mínima necessária para conquistar o selo GPTW é de 70, a Datalink ultrapassou, e muito, o patamar mínimo, “chegamos a 92 pontos”, revelou, a gerente administrativa, arrancando aplausos da equipe. Ela acrescentou: “No ranking das 150 empresas brasileiras melhores para se trabalhar, em 2022, a média nacional foi de 91 pontos. Ou seja, estamos acima da média!”, destacou.

Ainda relacionando o desempenho positivo da empresa na pesquisa da GPTW, Adriana das Neves informou que a melhor pontuação alcançada foi nos pilares orgulho e camaradagem, totalizando 96 pontos. “Os números só reforçam e confirmam o que já sabemos: não existe empresa incrível sem colaboradores incríveis”, exultou a gerente.

A titulação GPTW preza não apenas nas melhorias organizacionais, mas em garantir um ambiente de trabalho agradável para todos – do ‘chão de fábrica’ ao alto comando empresarial. O objetivo é que colaboradores encontrem um local propício para exercer suas funções e possuam uma identificação maior com a empresa, não apenas atraindo visibilidade para ambos, mas também como forma de aprimorar o ambiente laboral.

Para Adriana das Neves, a pesquisa mostrou, de forma fidedigna, o dia a dia na Datalink. “Temos muito orgulho de trabalhar na empresa, porque há uma conjunção entre o objetivo empresarial e a humanização nas relações de trabalho. Buscamos aprimoramentos e melhorias, sempre. Ganhamos todos quando há equilíbrio entre o que a empresa quer e o que os colaboradores necessitam”, disse.

A certificação é buscada por centenas de empresas, no Brasil. Em 2022, por exemplo, na categoria “Gigantes”, empresas com mais de 10 mil funcionários, conquistaram o selo GPTW: Itaú Unibanco, Magazine Luiza, Porto Seguro, Grupo Boticário, Localiza, Mercado Livre, Vivo, entre outras.

Origem
A pesquisa da GPTW foi iniciada, nos anos 1980, pelo jornalista Robert Levering, que costumava cobrir pautas relacionadas ao trabalho e principalmente a conflitos trabalhistas, nos Estados Unidos. A ideia foi criar mecanismos para diferenciar boas e más empresas nas relações de trabalho.

Em seu trabalho de jornalista, ele percebia que havia muitos colaboradores descontentes com seus empregos, chefes e ambientes de trabalho, mas também que existiam muitas pessoas satisfeitas com suas obrigações dentro dos locais de trabalho. Esse foi o motivo que levou o profissional a se dedicar à montagem de uma consultoria para aprofundar o assunto, surgindo, assim, o Great Place to Work.

Por meio de suas análises, foi possível observar que havia excelentes empresas para se trabalhar e que elas também poderiam ser de qualquer lugar, tamanho e período. Assim como também qualquer uma poderia ser modificada para se tornar um excelente local de trabalho.

O primeiro passo é o questionário online chamado de Trust Index, ou pesquisa de clima organizacional. Após este questionário é gerado um relatório, nele é indicado como os funcionários veem a empresa, dividida em pontos fortes e pontos fracos.

A intenção é desde o princípio observar o que pode ser ajustado, mesmo que o resultado seja positivo a análise será utilizada como instrumento para melhorias contínuas e direcionamento em tomadas de decisões.

Tenho o rock e o heavy na veia, diz o guitarrista Gustavo Di Padua

Tenho o rock e o heavy na veia, diz o guitarrista Gustavo Di Padua

Músico tem carreira sólida e já participou de grandes shows e festivais no Brasil e em outros países.

Embu das Artes (SP), sexta-feira, 14 de julho de 2023 – Nesta semana, a Datalink celebra o Rock and Roll com entrevistas e a história desse gênero musical que nasce nos Estados Unidos, na virada das décadas de 1940 e 1950, com a força musical de grandes artistas negros daquele país, como Little Richard e Chuck Berry.

Hoje, contamos um pouco da história e trajetória de Gustavo Di Padua, guitarrista, produtor musical, cantor e compositor com uma sólida e respeitada carreira. Aliás, quem vai falar é o próprio músico que fez um vídeo bem legal para a galera – que reproduzimos ao final deste texto.

Com 26 anos de experiência, Gustavo já integrou importantes bandas de rock e heavy metal, como Almah, Aquaria, Gloria Opera, e foi músico de importantes artistas brasileiros como Erasmo Carlos, Sidney Magal, Kelly Key, Maurício Mattar. Em carreira solo, é considerado uma das grandes referências da guitarra no País.

Ele é mais um músico que toca o seu som com os cabos de sonorização da Datalink, que tem uma linha magistral para os nossos artistas e bandas, como a Garage, Revolution, Studio e Pop, e, ainda acessórios e conectores da melhor qualidade.

Gustavo Di Padua conheceu o gênero musical quando ainda era “molequinho”, como ele mesmo diz, pelas mãos do pai, que viajava muito e sempre trazia boas novidades do mundo do rock. A sonoridade está na formação de Gustavo já quando tocava um “tecladinho”. “Eu tinha um ouvido legal”, lembra-se.

Aos 13 anos de idade, ele resgata o violão do pai, que estava abandonado, e começa a estudar e aprender o instrumento com muita facilidade. Ao mesmo tempo já escutava clássicos, como Led Zeppelin, Pink Floyd, Dire Straits, Jimi Hendrix, entre outros.

Segundo ele, os grandes guitarristas o inspiraram “absurdamente, fiquei altamente seduzido por esse universo e, na medida em que ia aprendendo, já me sentia o próprio Guitar Hero [em tradução livre para o português seria “herói da guitarra”], saca?”, diz.

Gustavo Di Padua. Crédito: Acervo pessoal.

Para Gustavo, o rock é atitude, “porque ele vem de dentro. É, sem dúvida alguma, minha melhor forma de expressão. É o que eu sou, um guitarrista do rock”, enfatiza. Uma relação, como ele mesmo define, de muito amor.

Gustavo traz muito forte os temperos da música brasileira, do pop, do groove. “Essa brasilidade está muito presente nas minhas melodias, nas minhas letras, nas minhas composições. Gosto de criar sem barreiras e sem qualquer tipo de preconceito. Gosto das experimentações”, descreve-se, musicalmente.

O nosso guitarrista tem uma vasta experiência em turnês em todo o Brasil, grandes festivais nacionais como o Rock In Rio, e também muitos shows internacionais em países como: Inglaterra, Alemanha, Holanda, França, Espanha, Itália e Bélgica.

Sucesso
O artista da marca Datalink obteve grande sucesso já no seu primeiro álbum solo, o instrumental “The Stairs”, em 2008, que recebeu inúmeros elogios da crítica especializada (nacional e internacional), o músico lançou o CD, “O Outro Lado”. Neste trabalho, Gustavo assume os vocais, além de assinar mais uma vez a produção.

Em seus shows, apresenta músicas de seus álbuns anteriores e do seu inovador projeto “Tem Rock No Samba”, em que faz releituras de grandes clássicos do samba em versōes rock n roll.

Rock in Quinta
Gustavo Di Padua convida todo mundo para o seu projeto Rock in Quinta. A  programação desta quinta-feira, 13 de julho, às 20h, fez uma homenagem especial ao Dia Mundial do Rock. Se liga no canal do músico no YouTube
(@gustavodipadua).

>> Conheça mais ao artista pelo seu site https://gustavodipadua.com.br/.
>> No Instagram: @gustavodipadua

Datalink: comprometida com o melhor som do Rock and Roll

Datalink: comprometida com o melhor som do Rock and Roll

Fabricante brasileira produz cabos de sonorização, que são referência nacional de qualidade.

Embu das Artes (SP), quinta-feira, 13 de julho de 2023 – Nesta quinta-feira, 13 de julho, é o Dia Mundial do Rock. Para celebrar a data, a fabricante de cabos Datalink parabeniza os roqueiros brasileiros e do mundo em nome dos artistas deste gênero musical que tocam com os cabos da empresa.

O nascimento do rock and roll aconteceu nos Estados Unidos, no início dos anos 1950. Ele surge como consequência da mistura de outros gêneros musicais – jazz, folk, country e rhythm and blues (R&B) – e como forma de expressão cultural e artística dos afrodescendentes daquele país. Em razão muito da sua origem, o instrumento principal usado era o saxofone, hoje, os instrumentos musicais em evidência são a guitarra elétrica, o baixo, a bateria e o teclado.

Fernando Tavares. Crédito: Acervo pessoal.

Dessa fase inicial, destacam-se nomes como os de Little Richard e Chuck Berry e também de Bill Haley com a canção “Rock Around the Clock”, considerada a primeira gravação do gênero.

Como destaca o guitarrista e gerente de Vendas da Datalink, Maurício Fernandes, é uma data emblemática por tudo o que o rock representou e representa desde quando surgiu. “Ele é música, estilo de vida, irreverência, contestação”, afirma.

Não é à toa, destaca ele, que o rock move gerações e gerações, “ele se transforma e acompanha as mudanças sociais, mas ele será sempre o velho e bom rock and roll que traz mensagens fortes. Como diz ditado popular, ele ‘não veio a passeio’, mas para ser movimento cultural”.

Como observa o contrabaixista Fernando Tavares, da banda Apostrophe e artista da Datalink, o rock, ao longo de mais de sete décadas, não perde o vigor e atualidade porque se transforma com novas referências, técnicas e instrumentos, “que foram incorporados ao gênero, criando outras vertentes, do inicial rockabilly ao heavy metal, punk, fusion, alternativo, grunge, new wave e tantos outros. Ele tem a capacidade de se reinventar para se manter sempre vivo e atual”.

Fernando Tavares conheceu o gênero ainda criança com os pais, tios e primos mais velhos e associou a música à outra paixão, a leitura. Combinação que o levou à pesquisa e aos estudos: “Hoje, além de ser doutorando na Universidade de São Paulo (USP), coordeno grupo de pesquisa sobre rock and roll no Laboratório de Musicologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (Lamus-EAHC-USP Leste). Fazemos análise da história, da música, do discurso e das letras do rock.”

A guitarrista Neila Abrahão, da banda Valentine, reforça que o rock é mais do que um gênero musical, “ele é uma forma de vida que combina liberdade, atitude e autenticidade e que nos encoraja a questionar e a desafiar a sermos nós mesmos”.

Neila Abrahão. Crédito: Acervo pessoal.

A paixão de Neila pelo rock começou ainda quando era criança, “ouvindo os ‘LPs’ [discos de vinil] da minha mãe do Raul Seixas e do Secos e Molhados”.

Na adolescência, lembra ela, participou de uma peça de teatro, na escola, e seu personagem entrava com uma música do Iron Maiden. “Foi paixão à primeira vista pelo rock mais pesado. Fui atrás de mais informação e pesquisei mais músicas do Iron e de outras bandas. Não larguei mais”, diz, entusiasmada.

Andria Busic. Crédito: Acervo pessoal.

Dr.Sin
A história do vocalista e baixista Andria Busic, da banda de hard rock Dr.Sin, ativa há mais de 30 anos, com o rock também se assemelha aos de Neila e Fernando Tavares: “Acho que a música está na veia da família. Passou de pai para filho. Minhas inspirações vêm desde pequeno, ouvindo meu pai André Busic, fundador e trompetista da Traditonal Jazz Band, tocar na noite”, lembra. E acrescenta: “Principalmente quando vi o Nenê [da banda “Os Incríveis”] que, à época, tocava com meu pai. Me apaixonei e assim escolhi o baixo como meu instrumento do coração.”

Andria Busic é taxativo: “O rock é minha vida. A felicidade que ele me traz torna impossível querer outra coisa. É, como eu posso dizer, “a stairway to heaven” [em tradução livre: uma escada para o céu].”

Gustavo Di Padua. Crédito: Acervo pessoal.

Rock instrumental
Nosso artista Gustavo Di Padua, também guitarrista, compositor e produtor musical, chegou aos caminhos do rock pelo pai, que viajava muito e trazia muitas novidades internacionais do mundo do rock. “Era ainda bem molequinho e já escutava Jimi Hendrix, Pink Floyd, Kiss. Meus primeiros passos musicais foram no meu tecladinho. Depois, aos 13 anos, cheguei ao violão do meu pai”, descreve.

Com mais de 26 anos de carreira sólida, Gustavo Di Padua já participou de grandes shows e festivais nacionais e internacionais, lançou o disco solo e segue na carreira com muitos projetos bacanas, como o Rock in Quinta, pelo seu canal no YouTube (@gustavodipadua).

O artista da marca Datalink obteve grande sucesso já no seu primeiro álbum solo, o instrumental “The Stairs”, em 2008, que recebeu inúmeros elogios da crítica especializada (nacional e internacional), o músico lançou o CD, “O Outro Lado”. Neste trabalho, Gustavo assume os vocais, além de assinar mais uma vez a produção.

Em seus shows, apresenta músicas de seus álbuns anteriores e do seu inovador projeto “Tem Rock No Samba”, em que faz releituras de grandes clássicos do samba em versōes rock n roll.

Som intenso
Maurício Fernandes sente uma satisfação especial ao falar da data: “Como guitarrista há mais de 30 anos vivo o rock intensamente. É divertido como as pessoas se identificam com a música, com a maneira de se vestir, sempre vejo o rock como uma união muito saudável, onde as pessoas estão ali para curtir aquele momento.”

Segundo Maurício, é com essa trajetória que a Datalink se compromete ao fabricar seus cabos de sonorização das linhas Revolution, Garage, Studio e Pop e demais acessórios para instrumentos musicais e para áudio. “Um som marcante, baseado em acordes básicos e distorções ou densos sons de bateria e baixo, precisa ser garantido com cabos de qualidade, que entreguem tudo, todos os timbres. Esse realmente é o nosso compromisso com o rock e com todos os estilos musicais dos artistas que estão com a nossa marca”, observa o gerente.

O guitarrista e gerente de Vendas da Datalink, Maurício Fernandes, no complexo industrial da empresa, em Embu das Artes (SP). Crédito: Cristina Harms Camacho.

O gerente de Vendas Maurício Fernandes hoje se sente duplamente agraciado, pois na vida pessoal e profissional trabalha com música, especialmente com o rock. “Como músico consigo mostrar a relevância de um cabo perfeito para o som perfeito. A Datalink, da mesma forma que conecta outros estilos musicais, conecta o rock com muita energia, vigor e estilo”, finaliza.

>> Para conhecer os cabos de sonorização da Datalink, acesse https:/sonorizacao/

Quem é esse tal de roque enrow

Quem é esse tal de roque enrow

Nesta semana, a Datalink, fabricante dos melhores cabos de sonorização do Brasil, dedica-se à história do rock e de seus artistas.

Embu das Artes, quarta-feira, 12 de julho de 2023 – O Dia Mundial do Rock é celebrado em 13 de julho como forma de relembrar o dia do Live Aid, evento mundial que aconteceu em 13 de julho de 1985 com o objetivo de arrecadar fundos para acabar com a fome na Etiópia. O festival foi organizado por Bob Geldof e Midge Ure. Vários artistas participaram das apresentações: Queen, U2, Paul McCartney, Dire Straits, Sting entre outros.

O nascimento do rock and roll aconteceu nos Estados Unidos, no início dos anos 1950. Ele surge como consequência da mistura de outros gêneros musicais – jazz, folk, country e rhythm and blues (R&B). E também como forma de expressão cultural e artística dos afrodescendentes daquele país. Em razão muito da sua origem, o instrumento principal usado era o saxofone, hoje, os instrumentos musicais mais utilizados são a guitarra elétrica, o baixo, a bateria e o teclado.

Dessa fase inicial do rock, destacam-se nomes como os de Little Richard e Chuck Berry e também de Bill Haley com a canção “Rock Around the Clock”, considerada a primeira gravação de rock.

Quem é ele? Quem é ele?
Esse tal de roque enrow
Uma mosca, um mistério
Uma moda que passou
Ele, quem é ele?
Isso ninguém nunca falou
[Rita Lee, “Esse tal de roque enrow”]

Uma história que está na vida pessoal, profissional e acadêmica do nosso artista Fernando Tavares, contrabaixista da banda Apostrophe, de rock progressivo. “Tive contato com o rock ainda criança por causa dos meus pais, tios e primos mais velhos. Também, desde criança, sempre gostei muito de ler. Por isso, além de ouvir, lia sobre as bandas”, diz.

Aos 15 anos de idade, lembra Tavares, começou a tocar contrabaixo por causa de John Richard Deacon, baixista e um dos compositores da banda inglesa Queen. Aos 18 anos, ele decidiu ser músico em bandas, tocando vários estilos, do som mais pesado, como o heavy metal, ao atual, o rock progressivo.

A música, todavia, sempre esteve associada ao estudo e à pesquisa na vida de Fernando Tavares. O que o fez pesquisar sobre música colonial na Universidade de São Paulo (USP). Hoje, além de ser doutorando na mesma instituição de ensino, ele coordena grupo de pesquisa sobre rock and roll no Laboratório de Musicologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (Lamus-EAHC-USP Leste). “Fazemos análise da história, da música, do discurso e das letras do rock”, explica ele.

Fernando Tavares, contrabaixista da banda Apostrophe e pesquisador sobre a história do rock. Crédito: Arquivo pessoal.

Breve linha do tempo do Rock and Roll pelo nosso artista e professor Fernando Tavares:

Década de 1950
Nascimento do rock pela mistura de três gêneros musicais: Blues, Country e Jazz. Os primeiros grandes artistas do rock são os negros, como Little Richard e Chuck Berry. Temos, ainda, o Bill Haley e o grupo Comets, que lançam a canção “Rock Around the Clock”, considerada primeira gravação desse estilo. Ainda nesse período, vamos ter o Elvis Presley e o Buddy Holly. Considerado o primeiro grande momento do rock e definido como o Classic Rock.

No Brasil, a entrada do rock and roll se dá no final da década de 1950 com a Celi Campello. Nunca tivemos muito delay ou defasagem em relação ao mercado internacional da música.

Década de 1960
No início dessa década, entre 1963 e 1964, vamos ter o que se define como a “Invasão Inglesa” no rock, que não é feita apenas com os Beatles, mas também com The Animals, Rolling Stones e The Kinks.

A “Invasão Britânica” foi um fenômeno cultural quando artistas de rock e pop do Reino Unido se tornaram populares nos Estados Unidos e significantes para a crescente “contracultura” de ambos os lados do Atlântico.

Nesse momento, o rock and roll passa a ser a grande música. Em 1967, temos o lançamento do emblemático disco dos Beatles, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band.

Também será a fase dos grandes festivais que reúnem milhares de jovens, destacadamente o famoso festival de Woodstock [1969] e o da Ilha de Wight [originalmente entre 1968 e 1970].

Será mais para o fim dos anos 1960, que começamos a ver outros artistas incorporando o rock em sua música, como o jazzista Miles Davis e o multi-instrumentista Frank Zappa, mais da linha da música erudita. Dessa combinação vai nascer outro estilo de rock, o fusion.

No Brasil, nos anos 1960, temos o movimento da Jovem Guarda e, no final da mesma década, temos o surgimento dos Mutantes, que é o grande marco do rock nacional, bem interessante e totalmente sintonizado com o movimento mundial. Até hoje o grupo Mutantes é respeitado lá fora, como uma das grandes bandas de rock progressivo. Dessa época, destaco, ainda, as bandas Terço e Terreno Baldio.

Quem é ele? Quem é ele?
Esse tal de roque enrow
Um planeta, um deserto
Uma bomba que estourou
Ele, quem é ele?
Isso ninguém nunca falou
[Rita Lee, “Esse tal de roque enrow”]

Década de 1970
A virada dos anos 1960 para a década de 1970 marca o retorno do rock mais direto e primitivo. Vamos ter como destaque bandas de rock blues: Cream [supergrupo de rock britânico formado por Eric Clapton, Jack Bruce e Ginger Baker], Jimi Hendrix Experience, Led Zeppelin. Mas também de uma linha mais pesada, de Deep Purple, o Black Sabbath, KISS e Aerosmith; e de um rock progressivo, estilo mais elaborado, sonoridade do jazz e da música clássica, Yes, Genesis, Emerson, Lake & Palm. Pink Floyd, mais psicodélico.

A partir de 1974, vamos ter a explosão do punk que vem de Nova York, a partir da influência do The Velvet Underground; e, na Inglaterra, o surgimento do Sex Pistolls.

O punk rock será um grande advento da música popular no final dos anos 1970. Ele vai tirar a complexidade do rock progressivo, com o conceito do “faça você mesmo”. Expoentes desse estilo temos, ainda, as bandas The Ramones e Iggy Pop & The Stooges.

No Brasil, também vamos ter as bandas mais pesadas, como a Casa das Máquinas.

Década de 1980
Nessa década, vamos ter o movimento que ficou conhecido como new wave ao lado do punk. O termo inclui diversos estilos musicais orientados ao pop. Esse som começa com a banda britânica Joy Division. Grande nome desse estilo será Billy Idol, considerado um dos artistas principais.

Mas nos anos 1980, também vamos ter várias vertentes de rock, como o hard rock muito forte com Bon Jovi e Guns N´Roses. Vamos ter o rock gótico e o Alternative Rock inglês, com o The Smiths e o The Cure. E tem ainda o R.E.M., banda americana que faz o circuito universitário.

A década de 1980 também será a grande fase do heavy metal, representado por bandas como Iron Maiden, Metallica, Megadeth, Judas Priest e muitas outras. No Brasil, temos o Sepultura como o maior expoente dessa vertente.

Importante, nesse período, falar sobre o “Rock Br” [rock brasileiro] que tem como expressão significativa as bandas Titãs, Capital Inicial, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, entre outras.

Também nessa década, em 1981, surge a emissora de televisão MTV [Music Television], nos Estados Unidos. Canal que revolucionou a indústria musical mundial.

Década de 1990
Década que terá mais um grande boom do rock and roll na mídia. O rock como mainstream [palavra inglesa que expressa uma tendência ou moda principal e dominante]. Fase que se deve muito à explosão da MTV como canal para jovens e adolescentes e com a veiculação dos videoclipes.

Vai ser o momento principal do grunge, subgênero do rock alternativo que surgiu no final da década de 1980 no estado americano de Washington, principalmente em Seattle, inspirado pelo hardcore punk, heavy metal e indie rock.

O termo grunge [palavra em inglês que tem um significado próximo a sujo] indica características musicais com o menor cuidado na polidez do som e a criação de letras relacionadas à depressão e angústia. Algumas importantes bandas do grunge: Pearl Jam, Nirvana, Alice In Chains, destacadamente.

A última década do século XX, ainda garantirá palco para outros estilos de rock, como Red Hot Chili Peppers, Dream Theater, Green Day e Foo Fighters.

No Brasil, na virada dos anos 2000, teremos uma nova geração no Rock N'Roll com o surgimento de bandas como Charlie Brown Jr., Raimundos, Pitty, CPM 22 e outras bandas importantes.

Dos anos 2000 aos tempos atuais
No início do século atual, o rock começou a perder grande parte de seu espaço para o pop. Contudo, uma nova vertente do estilo, a qual relaciona o rock com a diversidade da música, surgiu. Assim, se tornou um elemento crucial para os roqueiros do século XXI a aceitação da heterogeneidade e a exaltação de toda a história do rock.

O bom e velho rock n’ roll é muito mais que um gênero musical, ele representa um traço da história, de uma cultura e de um estilo de vida.

O rock é minha vida, diz Andria Busic, da Dr. Sin

O rock é minha vida, diz Andria Busic, da Dr. Sin

Com uma carreira consagrada, artista da marca Datalink faz hard rock há mais de 36 anos.

 

Embu das Artes, terça-feira, 11 de julho de 2023 – Para celebrar o Dia Mundial do Rock, neste 13 de julho, a Datalink traz a história de grandes artistas brasileiros desse estilo musical, que surgiu na década de 1950, nos Estados Unidos, com influências do jazz, do blues e do country, e que tem, nessa fase inicial, nomes emblemáticos como Little Richard e Chuck Berry.

Andria Busic é músico, cantor e produtor musical brasileiro. Atualmente, é vocalista e baixista na banda de hard rock Dr. Sin. “O rock é minha vida. A felicidade que ele me traz torna impossível querer outra coisa. É, como eu posso dizer, “a stairway to heaven” [em tradução livre: uma escada para o céu]”, diz.

Busic também é artista da marca Datalink, usa os cabos de sonorização em suas apresentações.

A música está na veia da família. Passou de pai para filho. “Minhas inspirações vêm desde pequeno, ouvindo meu pai André Busic, fundador e trompetista da Traditonal Jazz Band, tocar na noite”, lembra. E acrescenta: “Principalmente quando vi o Nenê [da banda “Os Incríveis”] que, à época, tocava com meu pai. Me apaixonei e assim escolhi o baixo como meu instrumento do coração.”

A lista de inspirações é grande, afirma Andria Busic, mas cita Deep Purple, Led Zeppelin, Beatles, Queen, Kiss, “são muitos que me fizeram amar o estilo e são minhas inspirações até hoje”.

Andria e seu irmão Ivan Busic, em 1984, formaram, na capital paulista, a banda Prisma com o guitarrista Daril Parisi, que mais tarde se transformou na banda de hard rock Platina, também com Ivan (bateria), Andria (baixo e votal) e Sergio Sêman (vocal). “Foi uma verdadeira escola e uma época onde aprendemos demais”, fala, exultante.

Outras bandas estiveram na vida de Andria, como a Slogan, que depois se tornou na Cherokee. “Nessa época, eu e o Ivan fomos convidados pelo Wander Taffo [ex-Rita Lee e Rádio Taxi] para gravarmos seu trabalho solo que depois se transformou na banda Taffo”, recorda.

Andria Busic, em 1991, integrou o grupo Ultraje A Rigor e gravou o álbum “Por que Ultraje a Rigor” e também gravou álbum com o Supla. No mesmo ano, os irmãos Busic formam a banda Dr. Sin junto com o guitarrista Eduardo Ardanuy (ex-Chave do Sol e Anjos da Noite).

A banda brasileira de hard rock completou 30 anos em 2021 e continua na ativa. A formação atual conta com os irmãos Busic e o guitarrista Thiago Melo. “São mais de 30 anos com essa banda que amo demais. Para comemorar a data, estamos lançando no mês do Rock, o DVD Dr.Sin acústico com participações mais do que especiais. Esperamos ver todos nossos fãs e amigos nos shows, como sempre, para celebrarmos e curtirmos juntos!”, comemora.

Andria Busic finaliza com uma declaração explícita de paixão: “God gave Rock'n roll to everyone [em tradução livre: Deus deu Rock and roll para todos]. Um grande beijo no coração de todos.”

Siga nosso artista Andria Busic no Instagram – @andriabusic

 

Andria Busic. Crédito: Acervo pessoal.