Pelo direito à vida, ao respeito e à igualdade
Elizangela das Neves conta sua trajetória profissional que mudou a sua vida
Embu das Artes (SP), sexta-feira, 8 de março de 2024 – Desde cedo, Elizangela das Neves foi à luta. Ainda na adolescência trabalhou em lojas, na área de telemarketing, sempre decidida em olhar para frente. “As pedras no caminho são feitas para a gente crescer, mas isso não significa aceitar o que está errado, significa aprender com os seus erros e os dos outros. Serve, também, para sabermos o que queremos e o que não queremos na nossa vida”, reflete a gerente de Vendas da Datalink, fabricante brasileira de cabos coaxiais e conectores, há 31 anos no mercado.
A vida de Elizangela teve um novo e bom impulso, aos 19 anos de idade, no ano de 2010, quando “passei no processo seletivo da Datalink para uma função no ‘chão de fábrica’. Trabalhei na montagem de jumpers, pequenos condutores utilizados para conectar dois pontos de um circuito eletrônico”.
Da montagem de jumpers à gerência de Vendas, Elizangela completa, neste mês de março, 14 anos de Datalink. “Agarrei com determinação todas as oportunidades que tive trabalhando na empresa. Fui estudar, fiz faculdade de Administração de Empresas. Ou seja, consegui estruturar uma carreira profissional. Além disso, estive atenta a todos os aprendizados do dia a dia da empresa. É um ambiente de trabalho rico para aprender”, destaca.
Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, trazemos o exemplo de vida e profissional de Elizangela das Neves, como inspiração para outras mulheres. Como ela mesma diz, muito se avançou, mas a sociedade ainda é devedora em relação às mulheres. “Precisamos dar um basta a todo tipo de violência contra a mulher”, diz.
Leia, a seguir, a entrevista.
Como foi o início da sua trajetória profissional na Datalink?
Elizangela das Neves – Entrei na empresa aos 19 anos de idade. Fui aprovada no processo seletivo da empresa e contratada para trabalhar na montagem de jumpers. Alguns meses depois passei para o setor de trançadeira (máquinas que fazem a trança dos cabos) e fiquei na espuladeira (setor que alimenta as trançadeiras).
Nesse período, me matriculei na faculdade de Administração de Empresas e tive a oportunidade de trabalhar como auxiliar de faturamento, aprendi sobre impostos, mas não era o que eu queria seguir como profissão. Surgiu uma vaga em vendas e, embora fosse tímida, resolvi tentar e estou em vendas até hoje. Sou muito grata à Datalink por todas as oportunidades e por enxergar em mim o potencial que nem eu sabia que tinha. Na Datalink, ganhei confiança em mim mesma.
Como o desenvolvimento profissional na empresa lhe criou oportunidades importantes na sua carreira?
Elizangela das Neves – Antes da Datalink, trabalhei na área de telemarketing e atendimento ao público em lojas. Quando tive a chance de me desenvolver, agarrei com todas as minhas forças, dei o meu melhor, comecei a estudar e foi assim que tive as oportunidades de crescimento na minha carreira. Consegui unir as teorias que aprendia na faculdade e a prática no meu dia a dia na empresa. Olhando para trás vejo o quanto aprendi, cresci como profissional e evolui como ser humano também. A Datalink é uma empresa de oportunidades, mas você precisa estar preparado para agarrá-las quando elas vierem.
Quem é a Elizangela gerente de Vendas?
Elizangela das Neves – Acho difícil falar de nós mesmos, mas me enxergo como uma profissional confiante, que resolve de frente os problemas do dia a dia, que não abaixa a cabeça diante de um desafio, que preza pela verdade, honestidade e parceria com nossos clientes e com toda a equipe da empresa.
Agora quem é a mulher Elizangela?
Elizangela das Neves – Ela gosta de sonhar, mas sempre com os pés no chão e como forma de projetar. Ela é decidida, forte, não gosta de injustiças. Ama viajar e conhecer novos lugares, mas também adora o conforto do seu lar. É direta para não deixar margem a dúvidas, mas sempre com respeito. Prefere a verdade, mesmo que seja difícil de encarar. Tenta ser uma pessoa melhor a cada dia, mas sem significar abaixar a cabeça ou ser tratada como boba. É casada e tem um cachorro que a espera todos os dias depois do trabalho.
O 8 de Março é uma data especial e de luta para as mulheres de todo o mundo, onde se reafirma a importância do respeito, da equidade salarial, da valorização da mulher em qualquer espaço da sociedade. É uma data para se refletir sobre o que se avançou e o que ainda precisa mudar. Qual é a sua reflexão para o 8M?
Elizangela das Neves – Muitos direitos já foram conquistados, hoje podemos votar, podemos ser independentes e ter uma carreira. Mas, a minha reflexão não é só para o Dia Internacional da Mulher, mas para todos os dias: a sociedade precisa valorizar mais as mulheres, para que tenham respeito, admiração, valorização dos nossos talentos e habilidades. Que não haja mais violência, seja ela qual for! Que tenhamos liberdade! Que todas sejam remuneradas de forma igualitária e que a cada dia mais ocupemos cargos de liderança.
Ser mulher é…
Elizangela das Neves – Ser mulher é ter que lutar todos os dias para provar o seu valor. É sinônimo de luta, força, persistência e coragem. Ser mulher é ser tudo aquilo que você quiser ser!
Ser mulher não é…
Elizangela das Neves – Não é ser o sexo frágil e não é para qualquer um.
Sobre a Datalink
A Datalink é uma das principais fabricantes de cabos coaxiais e conectores e desenvolvedora de sistemas de alta qualidade e performance. Empresa brasileira cujo portfólio de produtos atende a diversos segmentos econômicos e de serviços: agronegócio, automação industrial e predial, automotivo, energia solar, estética, saúde, sonorização, telecomunicações. A história da Datalink mostra a capacidade industrial e a competência da engenharia brasileira. A qualidade, a excelência e a segurança dos seus produtos são a marca da Datalink criada em 1993 e com seu complexo industrial instalado em Embu das Artes (SP). Em 2023, recebeu a certificação GPTW (Great Place To Work) de ótima empresa para trabalhar. Mais informações em www.afdatalink.com.br.
Assessoria de Imprensa Datalink
Rosângela Ribeiro Gil
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