Datalink participa da feira Music Brasil, em Guarujá

Datalink participa da feira Music Brasil, em Guarujá

De 20 a 22 de fevereiro próximo, vamos levar os melhores cabos de audiovisual para lojistas de todo o País

Embu das Artes (SP), 8 de fevereiro de 2024 – A Datalink participa da 17ª edição da Feira Music, em Guarujá, no litoral paulista. Vamos levar os melhores cabos de sonorização e audiovisual para os melhores lojistas do País. A feira acontece de 20 a 22 de fevereiro próximo, no Hotel Casa Grande (Avenida Miguel Estefno, 1001, na Enseada), em Guarujá.

Nesta edição, a Feira Music tem como tema “Os Sons” e a chamada “Porque metade de mim é Música, e a outra também”. A proposta é conciliar em um mesmo evento bons negócios e bons relacionamentos com os clientes. A feira reúne marcas consagradas do mercado de áudio e instrumentos musicais, como a Datalink, e também os maiores empreendedores do segmento varejista de todo o Brasil.

A Datalink, a exemplo da participação em outros eventos do segmento de audiovisual, levará sua equipe profissional da área técnica e de vendas para atender, de forma qualificada, lojistas de um mercado tão exigente em termos de som de qualidade. Além disso, o stand da Datalink contará com uma estrutura arrojada e inovadora para receber os empreendedores com conforto e mostrar como os cabos da empresa são produzidos na fábrica de Embu das Artes.

Para a Datalink, qualidade não é apenas um substantivo feminino, é cabo.

Serviço
O que: Datalink participa da 17ª Feira Music de Guarujá
Quando: De 20 a 22 de fevereiro de 2024
Onde: Hotel Casagrande – Avenida Miguel Estefno, 1001, na Enseada, em Guarujá
Informações: Rosângela Ribeiro Gil – imprensa@afdatalink.com.br

Sobre a Datalink
A Datalink é uma das principais fabricantes de cabos coaxiais e conectores e desenvolvedora de sistemas de alta qualidade e performance. Empresa brasileira cujo portfólio de produtos atende a diversos segmentos econômicos e de serviços: agronegócio, automação industrial e predial, automotivo, energia solar, estética, saúde, sonorização, telecomunicações. A história da Datalink mostra a capacidade industrial e a competência da engenharia brasileira. A qualidade, a excelência e a segurança dos seus produtos são a marca da Datalink criada em 1993 e com seu complexo industrial instalado em Embu das Artes (SP). Em 2023, recebeu a certificação GPTW (Great Place To Work) de ótima empresa para trabalhar. Mais informações em
 www.afdatalink.com.br.

Assessoria de Imprensa
Rosângela Ribeiro Gil
imprensa@afdatalink.com.br

Vitor Kley: minha missão é levar amor para as pessoas

Vitor Kley: minha missão é levar amor para as pessoas

Parceria oferece ao cantor cabos de qualidade para utilizar nos palcos, garantindo qualidade, resistência e segurança do começo ao fim dos shows

Embu das Artes (SP), quarta-feira, 24 de janeiro de 2024 – A Datalink, fabricante dos melhores cabos do País, acaba de fechar parceria com mais um artista brasileiro de sucesso. É com muita honra que anunciamos: Vitor Kley é mais um grande nome que se soma à galeria musical da empresa. “Estou muito feliz com essa união com a empresa para levar alegria e o melhor som para as pessoas”, destacou Kley, nesta entrevista especial à newsletter da Datalink.

Vitor Kley compôs sua primeira canção aos 10 anos de idade, mas foi em 2017, após o lançamento do hit “O Sol”, que o artista conquistou e vem conquistando uma legião de fãs no Brasil e em outros países. A canção viralizou de forma orgânica. Sucesso consolidado, o clipe da música ultrapassa a marca dos 280 milhões de visualizações no YouTube e esse número cresce a cada dia.

Lista de sucessos
Em 2015, assinou com a gravadora Midas Music, lançando seu primeiro EP, o homônimo Vitor Kley. Três anos depois veio Adrenalizou, terceiro disco e vencedor do Disco de Platina, que trouxe os hits “Morena”, “Adrenalizou” e “O Sol”.

Vitor Kley alcança sucesso com hits, como “O Sol”. Crédito: Murilo Amancio.

Em seguida chegaram “Pupila”, com o duo Anavitória; e “A Tal Canção para a Lua”, ao lado de Samuel Rosa, faixa pela qual Vitor foi indicado ao Grammy Latino. Em 2020 sai o EP Ao Vivo em Portugal seguido do álbum “A Bolha”, com 12 faixas, que chegou para carimbar um novo momento na vida do cantor.

Vitor Kley não parou por aí. Lançou a regravação “A Cura” ao lado de Lulu Santos, além das inéditas “O Amor Machuca Demais”, “Tudo Me Lembra Você” e “Ainda Vou Morrer Por Não Falar”. Em 2022, o artista animou o público no Palco Sunset do Rock in Rio ao lado de Di Ferrero. Em 2023, Vitor lançou seu primeiro DVD “A Bolha Ao Vivo em São Paulo”, com participação de Samuel Rosa, Jorge & Mateus, L7, Priscilla Alcantara, Bruno Martini e Rick Bonadio. O cantor ainda esteve na Europa para uma turnê de dois meses, que passou por 16 cidades em três países diferentes – Portugal, Itália e Inglaterra.

Atualmente, o artista acumula mais de três milhões de ouvintes mensais no Spotify e 290 mil inscritos no YouTube. Sempre com o característico sorriso no rosto e alto astral contagiante, Vitor Kley conquistou seu espaço e se desponta como um dos principais talentos musicais do País. Confira, a seguir, a entrevista completa com o cantor e compositor.

Eu e a Datalink estamos juntos na missão de levar o melhor som. Crédito: Murilo Amancio.

DLK – Vitor, com muita honra você é o novo artista da Datalink. Como se deu o “encontro” entre a sua música e os cabos Datalink? Utilizar um cabo de qualidade é importante para a melhor entrega em termos de som?
Vitor Kley –
O meu encontro com a Datalink se deu numa forma muito inusitada. Foi num restaurante na beira da estrada na BR, voltando de um show. Foi muito massa fazermos essa parceria e já receber os cabos. É uma segurança ter cabos de qualidade, o som fica melhor, o que nos dá mais segurança. E isso é muito importante para o artista do palco. Já caímos em muitas “roubadas” de pegar problemas nos cabos e demorar para identificar o que estava acontecendo. O show envolve um grande contexto técnico, que envolve muitas conexões de cabos. Imprevistos como perder um cabo comprometem um momento especial do show.

Ter cabo de qualidade é muito alegria para toda a nossa equipe. Estamos todos muito seguros quando entramos no palco, com os cabos da Datalink conectados nos nossos instrumentos e equipamentos de som. Estamos prontos para entregar o melhor show para o público. 

DLK – Neste ano de 2024, você completa 15 anos de carreira e 30 anos de idade. Ou seja, começou com 15 anos de idade, lançando seu álbum Eclipse Solar, de forma independente, em 2010. Desde então, vem construindo uma trajetória musical de muito sucesso. Você pode nos contar um pouco essa história do adolescente que gostava de música, de compor e de tocar e que, hoje, tem uma “Central de fãs” que chega até Portugal?
Vitor Kley –
Comecei a tocar com nove anos de idade com a minha mãe, em casa. Aos dez anos de idade, já estava estudando música, e nunca parei. Depois que as coisas começaram a acontecer, que deu uma leve sossegada, tenho mais tempo para continuar a estudar, seja a parte da produção, canto, guitarra, violão e outros instrumentos.

Foi muito bonito ter lançado o álbum em 2010, que começamos a gravar um ano antes. Hoje, em 2024, 14 anos depois, temos DVDs, álbuns gravados, um monte de show, indicação ao Grammy [Grammy Latino 2020, na categoria “Melhor Canção em Língua Portuguesa”, com a música “A Tal Canção pra Lua”] e chegamos até Portugal. Tudo o que a gente correu atrás aconteceu, e de forma ainda mais surpreendente e maior.

Esse meu lado de compor foi percebido pelo meu professor de música, pois, desde adolescente, gostava de escrever letras a partir de músicas em inglês. Fico feliz em ver que o que fazia lá atrás acabou se tornando a voz de muita gente e que os pensamentos e ideias que coloco nas minhas músicas – sempre com o objetivo do bem – criem conexões com o público.

O artista acaba conhecendo muitas pessoas e fazendo parte, de alguma forma, da vida delas. Isso é muito bom, agradeço todos que passaram na minha vida nessa construção do cantor Vitor Kley, como meus professores de música e também os da vida.

Meus pais são fundamentais para o artista que sou hoje. Crédito: Murilo Amancio.

DLK – Quais os valores de vida que compõem o artista Vitor Kley?
Vitor Kley –
Os valores são aqueles sempre do bem. Acredito que o mundo só anda para frente quando a gente soma e busca o melhor do próximo. Não é apenas uma questão de existir, mas fazer valer essa existência. E isso só é possível com amor, sentimentos bons, abraço, sorriso, sinceridade, honestidade, transparência.

Sou muito abençoado pelos pais que tenho, dona Janice e senhor Ivan, meus maiores anjos da guarda e professores da vida. Agradeço sempre a educação que eles deram para mim e meu irmão [Bruno].

DLK – No seu perfil oficial no Instagram, tem a frase “o cara cabeludo da música do sol e mais umas =)”. Quem é o cara cabeludo da música do sol?
Vitor Kley –
É um cara que está aí para fazer valer a missão que lhe foi confiada nesse plano, na Terra. Acredito que todos temos uma missão para cumprir, tem pessoas que falam em destino, como se queira definir. Estamos aqui por algum motivo. Quero ver jovens e crianças felizes, e quero deixar essa mensagem aqui para outras gerações. Esse sou eu, o cara do sol que quer fazer as pessoas felizes.

DLK –  O que o seu som, agora turbinado com os cabos Datalink, quer levar para o público?
Vitor Kley –
Com certeza, com os cabos de qualidade da Datalink, queremos levar ainda mais “sonzeira”. Nosso show é muito bem montado e com muita alegria reúne a família, une o amor, une crianças, adolescentes e adultos. Aprendi com os meus pais que devemos agradar todo mundo pelo lado do bem.

Agora, os cabos da Datalink têm essa missão junto com a gente, levar a alegria para o povo. A música é a matéria-prima, o som é que leva essa emoção para as pessoas. Esse é o nosso objetivo juntos, Datalink!

DLK – Você tem uma legião de fãs que consegue incluir diversas idades. Qual é a “mágica” desse encontro geracional onde não cabe o preconceito?
Vitor Kley –
A educação que tive com os meus pais não está apenas no meu lado pessoal, mas no profissional também. Levo para a vida. Essa fortaleza familiar me ajudou a criar um som que não exclui, mas respeita a pluralidade.

Talvez não tenha essa resposta sobre a “qual é mágica”, mas o universo sim. Acredito que abraçar a diversidade na música também é um bom caminho. Não temos barreiras. A gente faz parceria com a dupla Jorge & Mateus, Priscilla Alcantara, Samuel Rosa, Bruno Martini, com o rapper L7. A gente gosta do que é do bem, de alma pura.

Em 2024, Vitor Kley diz que será ainda mais incrível: “Tenho muitas músicas na gaveta.” Crédito: Murilo Amancio.

DLK – Quais seus projetos para 2024, Vitor? O que vem de novidade por aí?
Vitor Kley –
O ano 2024 já está sendo incrível. Estou com muitas músicas novas aqui na gaveta. Vamos ver se vamos vir com álbum novo ou de colaborações e participações. Mas temos uma agenda cheia de shows no Brasil e na Europa. Estamos sempre ampliando os horizontes, em movimento e tudo com muita paz espiritual.

>> Quer conhecer mais? Visite o site oficial do cantor em https://www.vitorkley.com.br/

Sobre a Datalink
A Datalink é uma das principais fabricantes de cabos coaxiais e conectores e desenvolvedora de sistemas de alta qualidade e performance. Empresa brasileira cujo portfólio de produtos atende a diversos segmentos econômicos e de serviços: agronegócio, automação industrial e predial, automotivo, energia solar, estética, saúde, sonorização, telecomunicações. A história da Datalink mostra a capacidade industrial e a competência da engenharia brasileira. A qualidade, a excelência e a segurança dos seus produtos são a marca da Datalink criada em 1993 e com seu complexo industrial instalado em Embu das Artes (SP). Em 2023, recebeu a certificação GPTW (Great Place To Work) de ótima empresa para trabalhar. Mais informações em
 www.afdatalink.com.br.

Assessoria de Imprensa Datalink
Rosângela Ribeiro Gil
imprensa@afdatalink.com.br

Quem é esse tal de roque enrow

Quem é esse tal de roque enrow

Nesta semana, a Datalink, fabricante dos melhores cabos de sonorização do Brasil, dedica-se à história do rock e de seus artistas.

Embu das Artes, quarta-feira, 12 de julho de 2023 – O Dia Mundial do Rock é celebrado em 13 de julho como forma de relembrar o dia do Live Aid, evento mundial que aconteceu em 13 de julho de 1985 com o objetivo de arrecadar fundos para acabar com a fome na Etiópia. O festival foi organizado por Bob Geldof e Midge Ure. Vários artistas participaram das apresentações: Queen, U2, Paul McCartney, Dire Straits, Sting entre outros.

O nascimento do rock and roll aconteceu nos Estados Unidos, no início dos anos 1950. Ele surge como consequência da mistura de outros gêneros musicais – jazz, folk, country e rhythm and blues (R&B). E também como forma de expressão cultural e artística dos afrodescendentes daquele país. Em razão muito da sua origem, o instrumento principal usado era o saxofone, hoje, os instrumentos musicais mais utilizados são a guitarra elétrica, o baixo, a bateria e o teclado.

Dessa fase inicial do rock, destacam-se nomes como os de Little Richard e Chuck Berry e também de Bill Haley com a canção “Rock Around the Clock”, considerada a primeira gravação de rock.

Quem é ele? Quem é ele?
Esse tal de roque enrow
Uma mosca, um mistério
Uma moda que passou
Ele, quem é ele?
Isso ninguém nunca falou
[Rita Lee, “Esse tal de roque enrow”]

Uma história que está na vida pessoal, profissional e acadêmica do nosso artista Fernando Tavares, contrabaixista da banda Apostrophe, de rock progressivo. “Tive contato com o rock ainda criança por causa dos meus pais, tios e primos mais velhos. Também, desde criança, sempre gostei muito de ler. Por isso, além de ouvir, lia sobre as bandas”, diz.

Aos 15 anos de idade, lembra Tavares, começou a tocar contrabaixo por causa de John Richard Deacon, baixista e um dos compositores da banda inglesa Queen. Aos 18 anos, ele decidiu ser músico em bandas, tocando vários estilos, do som mais pesado, como o heavy metal, ao atual, o rock progressivo.

A música, todavia, sempre esteve associada ao estudo e à pesquisa na vida de Fernando Tavares. O que o fez pesquisar sobre música colonial na Universidade de São Paulo (USP). Hoje, além de ser doutorando na mesma instituição de ensino, ele coordena grupo de pesquisa sobre rock and roll no Laboratório de Musicologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (Lamus-EAHC-USP Leste). “Fazemos análise da história, da música, do discurso e das letras do rock”, explica ele.

Fernando Tavares, contrabaixista da banda Apostrophe e pesquisador sobre a história do rock. Crédito: Arquivo pessoal.

Breve linha do tempo do Rock and Roll pelo nosso artista e professor Fernando Tavares:

Década de 1950
Nascimento do rock pela mistura de três gêneros musicais: Blues, Country e Jazz. Os primeiros grandes artistas do rock são os negros, como Little Richard e Chuck Berry. Temos, ainda, o Bill Haley e o grupo Comets, que lançam a canção “Rock Around the Clock”, considerada primeira gravação desse estilo. Ainda nesse período, vamos ter o Elvis Presley e o Buddy Holly. Considerado o primeiro grande momento do rock e definido como o Classic Rock.

No Brasil, a entrada do rock and roll se dá no final da década de 1950 com a Celi Campello. Nunca tivemos muito delay ou defasagem em relação ao mercado internacional da música.

Década de 1960
No início dessa década, entre 1963 e 1964, vamos ter o que se define como a “Invasão Inglesa” no rock, que não é feita apenas com os Beatles, mas também com The Animals, Rolling Stones e The Kinks.

A “Invasão Britânica” foi um fenômeno cultural quando artistas de rock e pop do Reino Unido se tornaram populares nos Estados Unidos e significantes para a crescente “contracultura” de ambos os lados do Atlântico.

Nesse momento, o rock and roll passa a ser a grande música. Em 1967, temos o lançamento do emblemático disco dos Beatles, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band.

Também será a fase dos grandes festivais que reúnem milhares de jovens, destacadamente o famoso festival de Woodstock [1969] e o da Ilha de Wight [originalmente entre 1968 e 1970].

Será mais para o fim dos anos 1960, que começamos a ver outros artistas incorporando o rock em sua música, como o jazzista Miles Davis e o multi-instrumentista Frank Zappa, mais da linha da música erudita. Dessa combinação vai nascer outro estilo de rock, o fusion.

No Brasil, nos anos 1960, temos o movimento da Jovem Guarda e, no final da mesma década, temos o surgimento dos Mutantes, que é o grande marco do rock nacional, bem interessante e totalmente sintonizado com o movimento mundial. Até hoje o grupo Mutantes é respeitado lá fora, como uma das grandes bandas de rock progressivo. Dessa época, destaco, ainda, as bandas Terço e Terreno Baldio.

Quem é ele? Quem é ele?
Esse tal de roque enrow
Um planeta, um deserto
Uma bomba que estourou
Ele, quem é ele?
Isso ninguém nunca falou
[Rita Lee, “Esse tal de roque enrow”]

Década de 1970
A virada dos anos 1960 para a década de 1970 marca o retorno do rock mais direto e primitivo. Vamos ter como destaque bandas de rock blues: Cream [supergrupo de rock britânico formado por Eric Clapton, Jack Bruce e Ginger Baker], Jimi Hendrix Experience, Led Zeppelin. Mas também de uma linha mais pesada, de Deep Purple, o Black Sabbath, KISS e Aerosmith; e de um rock progressivo, estilo mais elaborado, sonoridade do jazz e da música clássica, Yes, Genesis, Emerson, Lake & Palm. Pink Floyd, mais psicodélico.

A partir de 1974, vamos ter a explosão do punk que vem de Nova York, a partir da influência do The Velvet Underground; e, na Inglaterra, o surgimento do Sex Pistolls.

O punk rock será um grande advento da música popular no final dos anos 1970. Ele vai tirar a complexidade do rock progressivo, com o conceito do “faça você mesmo”. Expoentes desse estilo temos, ainda, as bandas The Ramones e Iggy Pop & The Stooges.

No Brasil, também vamos ter as bandas mais pesadas, como a Casa das Máquinas.

Década de 1980
Nessa década, vamos ter o movimento que ficou conhecido como new wave ao lado do punk. O termo inclui diversos estilos musicais orientados ao pop. Esse som começa com a banda britânica Joy Division. Grande nome desse estilo será Billy Idol, considerado um dos artistas principais.

Mas nos anos 1980, também vamos ter várias vertentes de rock, como o hard rock muito forte com Bon Jovi e Guns N´Roses. Vamos ter o rock gótico e o Alternative Rock inglês, com o The Smiths e o The Cure. E tem ainda o R.E.M., banda americana que faz o circuito universitário.

A década de 1980 também será a grande fase do heavy metal, representado por bandas como Iron Maiden, Metallica, Megadeth, Judas Priest e muitas outras. No Brasil, temos o Sepultura como o maior expoente dessa vertente.

Importante, nesse período, falar sobre o “Rock Br” [rock brasileiro] que tem como expressão significativa as bandas Titãs, Capital Inicial, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, entre outras.

Também nessa década, em 1981, surge a emissora de televisão MTV [Music Television], nos Estados Unidos. Canal que revolucionou a indústria musical mundial.

Década de 1990
Década que terá mais um grande boom do rock and roll na mídia. O rock como mainstream [palavra inglesa que expressa uma tendência ou moda principal e dominante]. Fase que se deve muito à explosão da MTV como canal para jovens e adolescentes e com a veiculação dos videoclipes.

Vai ser o momento principal do grunge, subgênero do rock alternativo que surgiu no final da década de 1980 no estado americano de Washington, principalmente em Seattle, inspirado pelo hardcore punk, heavy metal e indie rock.

O termo grunge [palavra em inglês que tem um significado próximo a sujo] indica características musicais com o menor cuidado na polidez do som e a criação de letras relacionadas à depressão e angústia. Algumas importantes bandas do grunge: Pearl Jam, Nirvana, Alice In Chains, destacadamente.

A última década do século XX, ainda garantirá palco para outros estilos de rock, como Red Hot Chili Peppers, Dream Theater, Green Day e Foo Fighters.

No Brasil, na virada dos anos 2000, teremos uma nova geração no Rock N'Roll com o surgimento de bandas como Charlie Brown Jr., Raimundos, Pitty, CPM 22 e outras bandas importantes.

Dos anos 2000 aos tempos atuais
No início do século atual, o rock começou a perder grande parte de seu espaço para o pop. Contudo, uma nova vertente do estilo, a qual relaciona o rock com a diversidade da música, surgiu. Assim, se tornou um elemento crucial para os roqueiros do século XXI a aceitação da heterogeneidade e a exaltação de toda a história do rock.

O bom e velho rock n’ roll é muito mais que um gênero musical, ele representa um traço da história, de uma cultura e de um estilo de vida.

O rock é minha vida, diz Andria Busic, da Dr. Sin

O rock é minha vida, diz Andria Busic, da Dr. Sin

Com uma carreira consagrada, artista da marca Datalink faz hard rock há mais de 36 anos.

 

Embu das Artes, terça-feira, 11 de julho de 2023 – Para celebrar o Dia Mundial do Rock, neste 13 de julho, a Datalink traz a história de grandes artistas brasileiros desse estilo musical, que surgiu na década de 1950, nos Estados Unidos, com influências do jazz, do blues e do country, e que tem, nessa fase inicial, nomes emblemáticos como Little Richard e Chuck Berry.

Andria Busic é músico, cantor e produtor musical brasileiro. Atualmente, é vocalista e baixista na banda de hard rock Dr. Sin. “O rock é minha vida. A felicidade que ele me traz torna impossível querer outra coisa. É, como eu posso dizer, “a stairway to heaven” [em tradução livre: uma escada para o céu]”, diz.

Busic também é artista da marca Datalink, usa os cabos de sonorização em suas apresentações.

A música está na veia da família. Passou de pai para filho. “Minhas inspirações vêm desde pequeno, ouvindo meu pai André Busic, fundador e trompetista da Traditonal Jazz Band, tocar na noite”, lembra. E acrescenta: “Principalmente quando vi o Nenê [da banda “Os Incríveis”] que, à época, tocava com meu pai. Me apaixonei e assim escolhi o baixo como meu instrumento do coração.”

A lista de inspirações é grande, afirma Andria Busic, mas cita Deep Purple, Led Zeppelin, Beatles, Queen, Kiss, “são muitos que me fizeram amar o estilo e são minhas inspirações até hoje”.

Andria e seu irmão Ivan Busic, em 1984, formaram, na capital paulista, a banda Prisma com o guitarrista Daril Parisi, que mais tarde se transformou na banda de hard rock Platina, também com Ivan (bateria), Andria (baixo e votal) e Sergio Sêman (vocal). “Foi uma verdadeira escola e uma época onde aprendemos demais”, fala, exultante.

Outras bandas estiveram na vida de Andria, como a Slogan, que depois se tornou na Cherokee. “Nessa época, eu e o Ivan fomos convidados pelo Wander Taffo [ex-Rita Lee e Rádio Taxi] para gravarmos seu trabalho solo que depois se transformou na banda Taffo”, recorda.

Andria Busic, em 1991, integrou o grupo Ultraje A Rigor e gravou o álbum “Por que Ultraje a Rigor” e também gravou álbum com o Supla. No mesmo ano, os irmãos Busic formam a banda Dr. Sin junto com o guitarrista Eduardo Ardanuy (ex-Chave do Sol e Anjos da Noite).

A banda brasileira de hard rock completou 30 anos em 2021 e continua na ativa. A formação atual conta com os irmãos Busic e o guitarrista Thiago Melo. “São mais de 30 anos com essa banda que amo demais. Para comemorar a data, estamos lançando no mês do Rock, o DVD Dr.Sin acústico com participações mais do que especiais. Esperamos ver todos nossos fãs e amigos nos shows, como sempre, para celebrarmos e curtirmos juntos!”, comemora.

Andria Busic finaliza com uma declaração explícita de paixão: “God gave Rock'n roll to everyone [em tradução livre: Deus deu Rock and roll para todos]. Um grande beijo no coração de todos.”

Siga nosso artista Andria Busic no Instagram – @andriabusic

 

Andria Busic. Crédito: Acervo pessoal.