Datalink amplia laboratório de qualidade

Datalink amplia laboratório de qualidade

Duas novas máquinas foram desenvolvidas pela equipe da empresa para atender a grandes clientes

 

Embu das Artes (SP), 27 de julho de 2023 – A Datalink produz e comercializa cabos coaxiais e conectores há 30 anos para o mercado nacional, e internacional também, com alta performance. Para alcançar qualidade já comprovada pelo mercado, a empresa realiza ensaios de matéria-prima e cabos em seu laboratório que, nos últimos três meses, passou por uma ampla modernização, além de contar com profissionais qualificados. A ação visa garantir a excelência da marca para agregar valor à missão de oferecer produtos certificados, mostrando a preocupação da empresa com o cliente.

Para a Datalink, a qualidade total dos seus cabos só é possível se ela for decorrente do processo, que faz parte da própria cultura organizacional explicitada no slogan “Qualidade não se controla, qualidade se fabrica”.

A missão de entregar produtos que oferecem eficácia, durabilidade e segurança só é possível com a postura intransigente da empresa, adotada desde o início da sua criação, em 1993, de utilizar apenas matéria-prima homologada e seguir as normas técnicas durante o processo fabril. Todas as etapas passam pela rigorosidade científica no Laboratório de Qualidade da empresa, que é, inclusive, apresentada aos clientes.

Como explica Vitor Chaves, técnico do Departamento de Qualidade da Datalink, o laboratório realiza testes e ensaios de cabos e fios de cobre nu seguindo as recomendações técnicas vigentes no País. Para alcançar mais sucesso e assertividade, diz, “ampliamos nosso espaço para a instalação de duas novas máquinas de ensaio físico de ciclo e de resistência para cabos utilizados em torres de energia eólica e de audiovisual e energia, especialmente para dois grandes clientes”. As máquinas foram desenvolvidas pela própria equipe de engenharia da empresa, informa Vitor Chaves.

A Datalink realiza ensaios dos tipos físico, químico, magnético e elétrico para atender às necessidades dos clientes de segmentos econômicos diversos – telecomunicações, agronegócio, automação industrial e predial, sonorização, saúde e estética, entre outros – e para a utilização em motores, sistemas de segurança e de dados, material elétrico, audiovisual etc.

Um dos equipamentos desenvolvidos segue a Norma IEC 60793-1-46 utilizado para testar a força e a resistência de material à movimentação, em rotação, no próprio eixo, de 360 graus. “Ele simula o cabo dentro da torre de energia eólica para identificar o número de ciclos completos [360 graus no próprio eixo] que aquele cabo pode alcançar, chegando até 36 mil ciclos”, explica Vitor Chaves. A outra máquina criada pela equipe da empresa é a CET-01 Cable Endurance que faz ensaios para medir o ciclo de uso de um cabo, e está de acordo com a Norma Mercosur (NM) 287-2:2003.

O laboratório praticamente é onde tudo começa e termina na fabricação de cabos da empresa. “No início, para testarmos se a matéria-prima tem a qualidade e especificações técnicas exigidas, e, ao final, com o cabo já pronto para nos certificarmos que vamos entregar ao cliente a qualidade Datalink, ou seja, durabilidade e alta performance”, atesta Chaves.

Alguns dos requisitos normativos seguidos nas testagens do laboratório são as NBR 5111, NBR 5349, NBR 6524, NBR 6810, NBR 6814 e NBR 6815, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “Para cada teste, existem normas e requisitos técnicos específicos, todos observados pela nossa equipe durante os ensaios no nosso laboratório”, acrescenta o técnico de qualidade.

Ainda nos ensaios físicos, informa Chaves, “testamos o quanto o cabo aguenta no esforço de tração, ou seja, o equipamento aplica um esforço na mesma direção e sentido contrário que leva o objeto a sofrer um alongamento na direção em que o esforço é aplicado”, relata Chaves. Nessa testagem específica, o esforço de tração aplicado pode ir até 500 quilos.

Ensaios elétricos
Para a testagem de cabos para telecomunicações, o laboratório da Datalink segue, entre outros, o requisito normativo da NBR 9146/2012, de tensão elétrica aplicada.

O ensaio, como explica o engenheiro Edson Borges, gerente de Tecnologia e Inovação da Datalink, é realizado por meio de um analisador vetorial de rede [conhecido pela sigla em inglês VNA, que significa Network Vector Analyzer; e em português Analisador de Rede Vetorial], que vai medir as grandezas do cabo, saber se as características elétricas estão de acordo com o projeto a que se destina.

O técnico de qualidade Vitor Chaves em frente à máquina Network Vector Analyzer (VNA). Fotos: Hailton Gabriel Souza Silva.

O VNA é um sistema de teste que possibilita caracterizar o desempenho de dispositivos e microondas em termos de parâmetros de espalhamento de rede. “A testagem que fazemos no nosso laboratório é para cabos de audiolink, de rede e de som. Auferimos a impedância e capacitância dos cabos para medir o quanto vai perder, em termos de flexão, atenuação e reflexão (perda de retorno), ao longo do caminho. Enfim, vamos medir essas grandezas”, reforça o engenheiro.

Nos cabos de sinais, o tipo profibus, muito presentes em processos de automação industrial, prossegue Borges, o laboratório da Datalink faz ensaios para testagem de indutância, capacitância e resistência. “A testagem sempre leva em conta qual a utilização e necessidade do cabo”, ressalta o engenheiro.

O cabo profibus é voltado à transmissão de dados de protocolo de comunicação aberto com alta velocidade, aplicado a sistemas de automação industrial. “Este tipo de cabo se destaca por suportar grande tráfego de informações e em distâncias diferentes, por isso a testagem na área de medição de grandezas”, completa.

As informações obtidas com a aplicação do Analisador de Rede Vetorial são utilizadas para afiançar que o circuito de radiofrequência (RF) seja otimizado para fornecer o máximo desempenho.

No ensaio químico, diz o técnico de qualidade Vitor Chaves, o cobre será revestido por uma camada de estanho (metal não-ferroso) para impedir que o cobre oxide em contato com o alumínio. Neste quesito, o laboratório da Datalink segue o requisito técnico determinado pela norma NBR 5111, da ABNT, que especifica os requisitos do cobre para aplicações como condutor elétrico, quanto à condutividade elétrica, pureza, resistência elétrica etc.

Cálculos de insumo
O laboratório da Datalink, que segue todos os requisitos normativos, ainda tem balança analítica e o plastômetro, os testes e análise permitem comparar o índice de fluidez e densidade de material termoplástico no estado de fusão sob condições de pressão e viscosidade da matéria-prima a ser utilizada na fabricação dos cabos da marca.

O engenheiro Edson Borges explica o equipamento desenvolvido pela empresa que faz ensaios de ciclos de resistência de cabos utilizados em grandes equipamentos, como em torres de energia eólica.

Edson Borges explica que a correção no cálculo, nessas dimensões, do insumo que será empregado na fabricação dos cabos da marca é para garantir a especificação técnica do cabo para evitar problemas e incompatibilidades. “Nesse ponto, destaco que tanto a empresa não coloca matéria-prima a mais, para não ter prejuízos, claro, mas, principalmente, de jeito nenhum coloca a menos para não ser incorreta com o cliente”, endossa o gerente de Tecnologia e Inovação da Datalink.

Para a melhor precisão no material utilizado, o laboratório ainda utiliza o micrômetro que mede o diâmetro do insumo com controle centesimal e o paquímetro, instrumento que mede em centímetro das dimensões lineares internas, externas e de profundidade.

E, ainda, tem o ensaio de envelhecimento, que mede, numa estufa, o chamado “temperismo”, que significa a fadiga que o material suporta sob o efeito de altas temperaturas. “A estufa vai simular a ação do tempo na matéria-prima. Aqui fechamos o ciclo de testagem do fio de cobre nu. Todos esses ensaios atestam a qualidade da matéria-prima para evitar qualquer tipo de problema no processo industrial dos cabos”, completa Edson Borges.

Laboratório de Qualidade da Datalink
Fotos: Hailton Gabriel Souza Silva.

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Máquina para teste de torção - CTT
Máquina de tração - Dinamômetro
Equipamento para teste de ciclos - CET
Painel equipamento para teste de ciclos - CET
Estufa
Torno
Máquina de tração - Dinamômetro 2
Teste do cobre
Paquímetro
Medidor De Fluidez de Polímeros - Plastômetro
Balança analíticas
Network Analyzer
Ponte LCR
Ambiente do laboratório
Ambiente do laboratório
Engenheiro Edson borges explicando sobre o equipamento
 
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Automação industrial com os melhores cabos Profibus

Automação industrial com os melhores cabos Profibus

É o que oferece a Datalink, empresa brasileira há 30 anos no mercado, cujo complexo industrial fica em Embu das Artes (SP).

Rosângela Ribeiro Gil
Assessoria de Imprensa
[email protected]

Cristina Camacho
Imagem e arte
[email protected]

A automação industrial tem como objetivo tornar processos industriais mais rápidos, econômicos, eficientes e inteligentes para potencializar a produtividade e competitividade de produtos. Para que tal objetivo seja alcançado, ou seja, para aumentar a autonomia de processos de fabricação, ocorre a aplicação de tecnologias de software, hardware e outros equipamentos específicos.

Ao longo da história humana, a sociedade concebeu e viveu diversas fases na evolução do ambiente industrial. Se nos primórdios da primeira Revolução Industrial (entre 1760 e 1850), cuja principal característica foi a substituição da manufatura pela maquinofatura – como máquinas de fiar, o tear mecânico e a máquina a vapor; hoje, no século XXI, que muitos consideram a quarta Revolução Industrial, a automação industrial está intrinsecamente ligada à indústria 4.0, que englobam processos conectados às tecnologias de informação e comunicação (TICs), como sistemas ciber-físicos (elementos computacionais colaborativos que controlam entidades físicas), internet das coisas (IoT), inteligência artificial (IA), computação em nuvem (cloud computing), machine learning (aprendizado de máquina) etc. para criar as chamadas fábricas inteligentes (smart factories).

Todo esse sistema funciona a partir de um intenso fluxo de comunicação de informação e dados. Para que esse processo se dê de forma segura, sem perdas, com eficiência e eficácia são necessários diversos tipos de cabos que vão viabilizar o fluxo comunicacional sem perdas.

É aí que entram os cabos da família Profibus que reúne um compilado de protocolos abertos e independentes. Eles vão permitir a integração de diversos equipamentos numa mesma rede.

A Datalink, uma das principais empresas brasileiras de cabos e conectores de alta qualidade e performance de comunicação e controle para aplicações industriais, agrícolas e smart cities e factories, produz a família de redes Profibus nas suas três versões: Profibus DP, Profibus PA e Profinet.

O Profibus-PA [Process Automation, em português automação do processo] é projetado para atender aos requisitos da automação de processos, onde se tem a conexão de sistemas e de controle com equipamentos de campo – transmissores de pressão, temperatura, conversores, posicionadores etc.

Já a versão DP [Decentralized Peripheral, em tradução para o português periférico descentralizado] é caracterizado pela alta velocidade de comunicação, que pode chegar a 12Mb/s e com tempo de reação da ordem de 1 a 5 milissegundos.

O Profinet é um protocolo de comunicação de rede industrial para troca de dados entre controladores, como os Controladores Lógicos Programáveis (CLPs) e outros dispositivos, como blocos de E/S ou drives. É baseado no padrão Ethernet e compatível com todos os seus componentes, integrando facilmente sistemas e equipamentos, possibilitando a automação.

Engenheiro de controle e automação Henrique Reis, gerente do setor de Produção da Datalink. Crédito: Cristina Camacho.

Toda a linha de cabos Profibus (PA, DP e Profinet) da Datalink segue rigorosamente as normas técnicas e tem embarcada tecnologias modernas e atualizadas, como equipamentos capazes de medir, por exemplo,  impedância, atenuação, capacitância mútua entre os condutores e resistência elétrica dos condutores. “O mais importante é que a maioria dos parâmetros é medida quando o produto está sendo fabricado, ou seja, o processo de fabricação por si só é a garantia que teremos um produto de alta performance”, destaca o engenheiro de controle e automação Henrique Reis, gerente do setor de Produção da Datalink.

Para endossar a alta performance e competitividade nesse mercado dos cabos Profibus, Henrique Reis lembra que o “nascimento” da Datalink se deu com a fabricação de produtos para o mercado de telecomunicações. Para esta produção, as características elétricas dos cabos fazem toda a diferença e existe uma série de parâmetros, tanto de projeto quanto de fabricação, que deve ser garantida para se alcançar a excelência na qualidade do sinal de radiofrequência. “Este know-how foi fundamental para termos produtos de alta performance na linha de protocolos de comunicação”, observa.

A linha Profibus da Datalink, além de ter qualidade comprovada, também chega ao mercado com outras garantias: apresentação e venda técnicas com quem conhece o produto e pode tirar todas as dúvidas ou mesmo entender a necessidade correta para a entrega do melhor produto para os negócios do cliente; cumprimento de prazo de entrega; e acompanhamento no pós-venda para qualquer informação adicional.

Os cabos Profibus PA, DP e Profinet com todas as especificações para o seu negócio podem ser conferidos clicando aqui.