Women That Rock na guitarra, com Bruna Terroni

Women That Rock na guitarra, com Bruna Terroni

Rosângela Ribeiro Gil
Assessoria de Imprensa
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Cristina Camacho
Arte e imagens
cristina@

Neste 10 de março é comemorado o Dia do/a Guitarrista. Considerada a estrela maior do rock, a guitarra é o instrumento mais característico do gênero e traz alma e personalidade à música. O instrumento já foi guindado ao papel de protagonista em relações amorosas, capaz de conquistar (ou não) um coração. Quem nunca ouviu “Solos de guitarra não vão me conquistar”, da canção “Como eu quero”, do Kid Abelha?

Mas estamos falando do instrumento, todavia a efeméride é em celebração daquele e daquela que seguram, bem junto ao corpo, um instrumento que pode ter peso entre 2,7 a 4,5k e passeiam os dedos nas seis cordas em movimentos e velocidades diversas, variadas e até mágicas nas notas musicais da mais aguda a mais grave. Dedilham sons, às vezes, inimagináveis, que nenhuma inteligência artificial (IA) seria capaz. Que podem dar a impressão que a guitarra “chora” ou explode em risos. Coisa de inteligência humana, ainda bem!

O peso de uma guitarra está associado a três fatores fundamentais: forma e tamanho do corpo da guitarra, tipos de madeira utilizada (espécie) e de corpo (sólido, semioco, oco e iluminado). Também existem vários tipos de guitarras, entre acústicas e elétricas.

Bruna Terroni decidiu tocar uma guitarra aos 11 anos de idade. Crédito: Acervo pessoal.

O/A guitarrista pode atuar solo ou tocar com orquestras e bandas de uma variedade de gêneros e tocar uma variedade de instrumentos como guitarras acústicas, guitarras eléctricas, guitarras clássicas e baixos.

Guitarra
Vem do árabe “qitara”; derivado do latim “cithara” e do grego “kithára”. E refere-se a uma série de instrumentos de cordas dedilhadas, ou instrumentos cordofones que possuem braço e caixa de ressonância cujas cordas são beliscadas. (Wikipedia)

O símbolo marcante do rock não escolhe gênero nem sexo para ser tocado. Ele é fluido, como toda arte. Para homenagear artistas tão especiais em nossas vidas – quem nunca se apaixonou, se emocionou, “viajou na maionese”, chorou ou se alegrou ao som de uma guitarra? – entrevistamos a guitarrista Bruna Terroni.

Para conhecer um pouco o universo de quem está “por trás” (ou à frente) de uma guitarra, a guitarrista Bruna Terroni, parceira da Datalink, mineira de Belo Horizonte, fala como iniciou a sua paixão pelo instrumento já aos 11 anos de idade, entre a meninice e a pré-adolescência. “Ela era praticamente maior que eu”, lembra.

Aos 16 anos de idade, a relação foi sacramentada, Bruna decidiu que seria guitarrista e viveria do seu som. Passados dez anos, ela continua firme na decisão. Ganhamos todos nós com o seu som, a sua verdade e o seu compromisso com a arte.

Nesta entrevista, Bruna Terroni fala das suas “ídolas”, do machismo que ainda persiste nesse mundo da guitarra e da vontade de seguir e nunca desistir. “Passaremos com a nossa música”, é quase um grito de guerra para a vida, como nos ensina.

Bruna, como a guitarra lhe conquistou?
O encontro com a guitarra começou quando tinha 11 anos [de idade], quando adquiri minha primeira guitarra. Já fazia aula de música e teclado. Adorava tocar. Depois, fui incentivada por um tio que veio morar em nossa casa. Ele era do rock. Começamos a assistir vídeos de rock juntos. Me apaixonei pelo rock. Aí pedi uma guitarra para a minha mãe. Encontrei o instrumento na cor vermelha que foi comprada seis meses depois pela minha mãe.

O início de aprendizado – com a guitarra maior que eu, como é até hoje –  não foi nada fácil. A fase inicial é difícil. Quando se pega o instrumento pela primeira vez e as coisas não acontecem como você gostaria. O processo inicial é bastante chato. Cheguei a ficar cerca de um ano sem fazer aulas, tentando aprender a tocar as músicas sozinha. Ficava muito feliz quando conseguia tocar a introdução de alguma música, chamava minha mãe e meu tio para ouvirem, quando eles chegavam, ficava nervosa e errava tudo. Minha mãe cansou disso e me fez voltar para as aulas.

Bruna se inspira em guitarristas mulheres para sesguir o caminho da música. Crédito: Acervo pessoal.

Quem lhe inspira nesse mundo tocado pela guitarra?
Várias guitarristas me inspiram. Em primeiro lugar vem a Orianthi. Acompanhei a carreira dela desde os 11 anos. Sou muito fã da pegada rock-blues dela. Em segundo lugar, a Jennifer Batten, que, atualmente, tem feito shows com o Lenny Jay, cover de Michael Jackson. As duas têm carreira solo e já foram guitarristas do cantor Michael Jackson.

Dos guitarristas homens, meu favorito é Nuno Bettencourt, da banda Extreme. Ele tem pegada rock e do funk, e também apresenta timbres diferentes. Ele está dentro do meu top 3.

Não à toa, duas inspirações mulheres, bem legal você trazer isso no mês em que temos o 8 de março, o Dia Internacional da Mulher.
O mercado da música, do rock, principalmente na guitarra, é ainda predominantemente masculino. Você até encontra vocalistas mulheres, mas instrumentistas mulheres são raras. Melhorou bastante, mas quando se refere à guitarra os homens são maioria.

A história da guitarra no Brasil não é tão antiga, comparando mundialmente, por isso aqui ainda temos poucos representantes da guitarra, mulheres menos ainda.

Bruna Terroni segue na firme na carreira aos 26 anos, se apresentando em vários palcos. Crédito: Acervo pessoal.

Citei guitarristas mulheres e nenhuma brasileira, mas existem diversas que admiro bastante, que são minhas amigas, inclusive de um projeto que gravei para o YouTube que é o Women That Rock, mas é muito legal a gente ter essa representatividade feminina, porque é difícil esse caminho.

Já passei por diversas situações, como professores desprezando as minhas referências de guitarristas mulheres como a Orianthi, na tentativa de rebaixar uma imagem de representatividade feminina.

Existe muito machismo neste meio e uma das melhores coisas que temos que fazer é seguirmos fazendo nosso trabalho da melhor forma que a gente pode e nos unindo. E isso vem acontecendo.

Participo de um projeto chamado “Jam das Minas” que tem mais de 60 guitarristas brasileiras. Fazemos vídeos juntas de jam solos autorais.

Ao mesmo tempo que é um caminho solitário, vocês estão buscando caminhos coletivos pra ter voz e acabar com marcadores de gênero. Você falou do projeto Women That Rock, numa tradução livre, Mulheres que arrasam. Quem pode participar?
Esse projeto é uma extensão da “Jam das Minas” [em tradução livre, improviso das Minas] que começou com a guitarrista e minha amiga Letícia Praxedes. Com o tempo, mantivemos o grupo e é extremamente importante. O nome foi inspirado numa das melhores coisas que já aconteceram comigo. É muito bom quando a gente chega num ponto de ter o reconhecimento dos seus ídolos.

Um dia postei um vídeo tocando uma música do Extreme. Passados alguns meses, no dia das mulheres de 2019, o Nuno Bettencourt [guitarrista e vocalista do Extreme] postou cinco vídeos de mulheres tocando no perfil dele. Ele falou de cada uma, da importância do dia das mulheres e de cada uma das meninas que estavam no vídeo compartilhado. Eu era uma das cinco guitarristas!

Na legenda, ele publicou: “Uma pequena homenagem para mulheres que arrasam” e eu me inspirei nisso para criar o meu projeto. Nunca vi nenhum artista compartilhando e dando essa força para as mulheres e escrevendo, detalhadamente, elogiando cada uma, demonstrando que conhecia, de fato, o trabalho dessas guitarristas.

Você vive da música, do seu trabalho como guitarrista?
Vivo da música, do meu trabalho como guitarrista. Cheguei a fazer outra faculdade, a de Letras, e quando entrei estava muito engajada (nos assuntos estudantis), ficava o dia inteiro na faculdade e tocava guitarra cada vez menos. Na época, fui convidada para entrar numa banda de metal e quando fui tocar não dei conta de tocar o que eu tocava antes. Fiquei muito mal e pensei, preciso reorganizar minha vida, pois estou me distanciando daquilo que quero fazer.

Tranquei a matrícula, fiz metade do curso (dois anos e meio). E voltei para o curso de música numa faculdade de Belo Horizonte, mas não pude concluir porque a faculdade fechou durante a pandemia.

Hoje dou aula na School of Rock aqui numa das unidades de Belo Horizonte e aulas particulares. E ainda trabalho com as minhas bandas autorais, cover e como freelancer.

Como foi o seu encontro com a Datalink, excelência em cabos de sonorização?
Sigo o [guitarrista] Maurício Fernandes no Instagram. Antes da pandemia, ele me enviou uma mensagem dizendo que vinha à Belo Horizonte para alguns workshops [Escute o nosso cabo, projeto da Datalink]. Fui vê-lo tocar e rolou um convite para tocar uma jam com ele. A gente selecionou uma backing track [BT] e fui lá e toquei, fiz um som com ele na Riff Musical, que é uma escola de música aqui da cidade.

Foi uma experiência muito boa e divertida, pois ele é extremamente talentoso, além de generoso, pois abriu o espaço dele para eu tocar. A gente filmou e postamos. Acredito que ele compartilhou o vídeo com o time da Datalink que entrou em contato comigo e fui convidada para ser a artista da marca. Fiquei extremamente feliz, porque foi o reconhecimento do meu trabalho.

A Datalink é uma marca que curto bastante, a qualidade dos cabos, as pessoas que estão no time – considero isso bastante importante. Ainda não conheço todo mundo, mas pretendo fazer uma visita em breve.

Quais as dicas para adquirir uma boa guitarra?
Uma dica é que não compro instrumento novo. Nunca comprei. Sempre pesquiso instrumento usado, pois, no Brasil elas são muito mais caras, comparando com outros lugares. A dica de ouro é pesquisar instrumentos usados e ter o acompanhamento de um profissional para avaliar o instrumento.

Todas as marcas, das mais famosas, como a Fender, Gibson e Ibanez, às menos famosinhas, é preciso entender que todas as marcas têm séries regulares, boas e ótimas.

Devo mencionar ainda que não adianta conseguir o instrumento certo e adequado para o seu tipo de som, acertar na escolha da guitarra, e escolher outros equipamentos de má qualidade. Por isso sempre indico [os cabos da] Datalink, porque você sempre vai ter a melhor qualidade para o som do seu instrumento.

Conselho para meninas e mulheres que gostam, mas têm receio do caminho solitário de uma guitarrista.
O primeiro é que, independentemente de críticas e comentários machistas, vale a pena insistir no caminho se é o que se quer. Nunca desanime. Daí vem a importância do coletivo, de estarmos juntas e unidas.

É muito interessante esse movimento que tem surgido de mulheres se unindo em diversas áreas, mas na música também e entre as guitarristas. No grupo “Jam das Minas”, a gente sempre desabafa sobre algumas coisas que nos afetam por causa de comentários degradantes. Elas compartilham e, se for preciso, vamos no perfil e questionamos.

Temos essa rede de apoio e, na minha opinião, me sinto mais segura tendo essas meninas que a gente se abraça e segue junto.  Essa é uma das melhores coisas que a gente pode fazer – sororidade. É importante não se deixar desanimar por nenhum tipo de comentário. Mesmo que esteja começando a tocar é preciso ter um objetivo, fazer e seguir seu plano e ter paciência, fazendo as coisas com carinho, curtindo o processo com calma. Aos poucos vamos chegando lá.

Uma trilha sonora para a nossa entrevista de hoje, Bruna?
Myself, do Kortza.

The pain opened my ears, I resist

Gave me fight as my craft, I persist

I didn't save my body, I insist

I faced out my pride, I exist

(Da canção Myself)

Como podemos lhe seguir nas redes sociais?
Estou com meus projetos e trabalhos todos publicados sempre no meu perfil no Instagram, @brunaterronigt. E no meu canal do YouTube, @BrunaTerronigt2.

DJ Audrey Willcox: paixão que virou profissão

DJ Audrey Willcox: paixão que virou profissão

Rosângela Ribeiro Gil
Assessoria de Imprensa
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Em nome da nossa parceira DJ Audrey Willcox, a Datalink parabeniza os/as profissionais da cena musical eletrônica global, especialmente a brasileira, no Dia Mundial do DJ, neste 9 de março.

Também conhecido por Dee Jay ou Disc Jockey, o DJ se populariza pelo mundo a partir da década de 1970 com as discotecas. O profissional cria sons eletrônicos fazendo mixagens de músicas e outros sons.

Inicialmente, as mixagens eram feitas com discos de vinil. Mas com a evolução da tecnologia audiofônica, os DJs passaram a criar ritmos musicais com diversas tecnologias – CDs, arquivos digitais (MP3) etc. No Brasil, os DJs iniciaram suas performances com os famosos discos vinis ou bolachas sobre dois toca-discos chamados de Pick Ups Technics MK2. Desde então, é só evolução.

Audrey e seus equipamentos como DJ estão sempre com cabos Datalink. Crédito: Acervo pessoal.

DJ e engenheira
Para celebrar a data de forma muito especial, entrevistamos a DJ Audrey Willcox, do grupo WallBreakers. Como ela mesma diz, vive em duas realidades diferentes, ou paralelas. De segunda a sexta-feira, Audrey trabalha como engenheira civil; nos finais de semana, ela se transforma na DJ que cria “porções mágicas” de sons e batidas. Se no formato social as profissões podem ser diferentes, na concepção elas se aproximam, pois ambas são movidas a desafios, raciocínio rápido e inovações.

Em qualquer profissão é necessário contar com boas ferramentas para realizar suas atividades de forma exemplar e competente. Como engenheira, Audrey tem a sua disposição prumo, esquadro, trena, EPIs (equipamentos de proteção individual), softwares etc.; como DJ ela vai comandar um CDJ e controladoras, usará headphones, mixer, processadores de efeitos e, para que tudo isso tenha qualidade, usará cabos da Datalink para conectar os equipamentos.

Há 20 anos como DJ, Audrey Willcox já se apresentou em muitos palcos importantes no País e em outros países. Alguns deles: Camarote Ferrari – Formula 1, Facebook – Encontro Latino Americano , São Paulo Fashion Week, Casa Cor, D.edge, Virada Cultural, Salão Duas Rodas (Stand Yamaha), Universo Paralello, Evento SBT (Comemoração 25 anos da TeleSena), Confraternização Ernst & Young, Convenção Medley e Sanofi, Diesel Store, Desfile Beira Rio/ Vizanno/Moleca e também na Europa nos clubs Kimika (Castelo Branco/Portugal), Club 8 (Aveiro/Portugal), Zoo Lounge (Porto Portugal) e Estado Novo (Matosinhos/Portugal).

Vamos conhecer um pouco mais da história da nossa DJ, que também fala dos desafios enfrentados pela mulher num espaço ainda majoritariamente ocupado por homens.

Aliás, Audrey Willcox também se desafia duplamente. Na engenharia, de acordo com uma recente pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (Confea), o percentual de mulheres registradas como engenheiras no Brasil corresponde a 19,3% (199.786 mulheres engenheiras) do total de 1.035.103, no País. No mundo DJ, a realidade não é diferente: de acordo com a “female: pressure FACTS survey 2020”, homens compõem em torno de 2/3 da participação na cena musical eletrônica.

Desistir? Nem pensar, vaticina Audrey. Segue o baile! Segue a música, DJ!

Audrey, você pode nos contar um pouco sobre como se deu a origem da data 9 de março em homenagem aos profissionais do DJ?
O Dia Mundial do DJ foi criado em 2002, para homenagear nossos artistas, mas essa data é muito mais que uma homenagem. A intenção é que, neste dia, todo o lucro dos DJs, clubs, sejam destinados para ajudar pessoas enfermas, em situações vulneráveis.

A World DJ Fund Foundation e a organização da Nordoff Robbins Music Therapy se uniram e criaram esta bela ação.

Uma paixão que virou profissão dividida com a engenharia. Crédito: Acervo pessoal.

O que faz um DJ? E como essa manifestação musical vem ganhando espaço no Brasil?
O DJ é o artista responsável por escolher e reproduzir as músicas de um evento. Esse profissional precisa ter o feeling para escolher a música certa para cada momento!

Dentre suas funções, o DJ é responsável por mixar (mesclar) ao vivo as músicas por ele selecionadas, dando uma impressão de continuidade e não deixando que o público perceba que uma faixa está acabando e outra está iniciando, pois as duas estão no mesmo ritmo, métrica e velocidade.

Um bom DJ está sempre fazendo pesquisas para ficar atualizado com os lançamentos, mas também com os sucessos do passado, tem coerência nas mixagens e sabe “ler a pista”, para conseguir selecionar os estilos que se encaixam melhor com o perfil de público de cada evento.

Resumidamente, não se pode agradar a todos, mas um bom e experiente DJ trabalha para chegar o mais próximo disso durante sua apresentação.

Você pode nos contar um pouco a sua história como DJ e como é ser uma mulher nesse espaço?
Desde pequena o mundo de DJ e da música me fascina. Comecei a trabalhar com eventos com 14 anos de idade, aos 18 anos já organizava uma balada semanal aqui em São Paulo e meu sócio Sadao Oshiro era DJ. Ele que me ensinou a arte de discotecar e daí em diante essa paixão virou minha profissão.

Hoje divido minha vida profissional em dois mundos completamente paralelos: de segunda a sexta sou engenheira civil e nos finais de semana eu e meu marido Igor Willcox levamos música e alegria para as pistas com nosso projeto WallBreakers.

Apesar de paralelos, esses dois mundos possuem algo em comum: são profissões predominantemente masculinas.

Quando comecei como DJ, há 20 anos, a quantidade de mulheres nesta profissão era ainda menor. E sim, existia muito preconceito (e ainda existe). Estamos sempre sendo “testadas” e precisando “provar” que somos competentes, profissionais e que conquistamos o nosso espaço por mérito.

Ainda é necessário evoluir, mas fico muito feliz em acompanhar a grande quantidade de mulheres incríveis que estão ganhando espaço nessa e em diversas profissões que antes eram ocupadas apenas por homens.

Feliz dia internacional do DJ, em especial para minhas colegas de profissão!

Audrey Willcox: Feliz dia internacional do DJ, em especial para minhas colegas de profissão! Crédito: Acervo pessoal.

Como os cabos da Datalink ajudam os ritmos musicais que aninam o seu público, Audrey?
Possuo um projeto de música eletrônica com o meu marido Igor Willcox. Tocamos em eventos sociais e corporativos por todo o Brasil, chamado WallBreakers.

Neste projeto, usamos vários instrumentos musicais, como tambores, percussão, bateria eletrônica, teclados etc. É um projeto bem diferente e interativo!

Para fazer toda a ligação desses equipamentos tecnológicos, utilizamos os cabos Datalink, que, para nós, sem dúvida alguma, são os melhores cabos que já usamos, pois possuem alta resistência, além de uma qualidade sonora impecável.

Usamos, recomendamos e temos orgulho em ser parceiros de uma marca séria, que preza pela qualidade, como a Datalink.

Cabos de controle da Datalink: a melhor qualidade e segurança

Cabos de controle da Datalink: a melhor qualidade e segurança

A fabricação dos cabos segue regras técnicas rigorosas e utiliza a quantidade correta de cobre.

Rosângela Ribeiro Gil
Assessoria de Imprensa
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Cristina Camacho
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Há 30 anos no mercado, a Datalink oferece, em seu portfólio de qualidade reconhecida pelo mercado, cabos elétricos de controle – utilizados e recomendados para sinalização de equipamentos elétricos, circuitos de comando, cabeamento estruturado, painéis de controle, botoeiras, automação de subestações, usinas geradoras, sistemas microprocessados, ligações de máquinas, entre outros.

O cabo de controle é um modelo específico para a condução de energia elétrica até terminais que são responsáveis pelos comandos de equipamentos e máquinas. Geralmente, os cabos de controle são fabricados para atuarem em ambientes agressivos comuns nas linhas de produção de indústrias, e mesmo em instalações fixas ou móveis (serviços leves).

Por estar diretamente ligado à corrente elétrica, o cabo de controle tem especificações importantes, como possuir condutor de cobre flexível classe 2 e 5, conforme ABNT NBRNM 280, tornando-o apto para trabalhar com tensões de 300 a 1000V e em ambientes com temperatura de até 70°C. Por isso, entre as várias vantagens do cabo de controle, destacam-se: excelente flexibilidade; resistência à umidade e a alguns produtos químicos; resistência também aos efeitos do raio solar; antichama etc.

Para cumprir seu objetivo com a segurança necessária, a fabricação dos cabos de controle segue normas rigorosas para que não ofereçam riscos ao mercado consumidor do material. Por isso, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) tem a NBR7289/2014 que especifica os requisitos mínimos de desempenho para cabos de controle multipolares com condutor de cobre, isolados com polietileno termoplástico (PE) ou policloreto de vinila (PVC), para tensões até 1 kV, com cobertura.

O perigo dos cabos desbitolados
É sempre bom reafirmar que um tipo de cabo como esse, precisa seguir, à risca, as normas técnicas e entregar realmente o que diz estar no produto.

Os cabos de controle elétricos devem possuir uma determinada quantidade de cobre para cada bitola. As bitolas, chamadas tecnicamente de seções nominais, referem-se à área de um fio elétrico, ou a espessura do fio. Se esta for menor que o ideal, o sistema elétrico corre o risco de ficar sobrecarregado, com consequências indesejáveis.

É a quantidade de cobre que vai conferir e garantir ao cabo a capacidade de condução em amperes, sem o risco de sobrecarga. Por isso, não se pode buscar economia vendo apenas o preço dos cabos de controle, porque eles podem ter quantidade insuficiente de cobre. É o que o mercado define como “cabo desbitolado”, aquele que tem menos cobre (menor bitola) do que indicado em sua gravação ou do que foi solicitado no momento da compra. A quantidade suficiente de cobre é importante para atender à corrente para a qual foi adquirido.

O cabo desbitolado, além de não atender às normas de segurança, ocasiona o aquecimento e a deterioração do isolamento. Ele causa, num primeiro momento, o aumento do consumo de energia elétrica, mas, depois, pode causar até um curto-circuito e incêndio.

Como explica a gerente de Vendas da Datalink, Elizangela Cristina das Neves, “vamos supor que o cliente quer o cabo 2×1,5mm². Ele faz uma cotação e encontra um valor mais barato, que traz a gravação de 2×1,5mm². Todavia, quando se vai medir o cabo não tem aquele valor especificado, mas 2×1,3 ou até menos. Ou seja, são os cabos com menos cobre, que chamamos de desbitolados”.

Isso acontece, prossegue Neves, porque o cobre é o principal custo dos cabos de controle. “É uma forma desleal e perigosa de ganhar os pedidos. Uma atitude que a Datalink rechaça totalmente. Primamos pelo respeito, transparência e qualidade. O que o nosso produto diz entregar é o que realmente está embarcado nele”, destaca a gerente. Ela endossa: “Na Datalink, não temos cabos desbitolados, mas cabos de controle de altíssima qualidade e segurança.”

Para saber mais sobre os cabos de controle, características, valores, entre em contato com o Canal de Vendas da Datalink, de segunda a quinta-feira, das 8h às 18h, e às sextas-feiras, das 8h às 17h, clique aqui para ver os telefones e e-mails da nossa equipe.

Qualidade e segurança
Os cabos de controle da Datalink levam a marca da qualidade, com certificação adequada que garante atender ao projeto do cliente de forma satisfatória e segura. Segurança e qualidade asseverada por nossos clientes que têm à disposição um portfólio de condutores elétricos adequados a projetos diferenciados.

Outro ponto diferenciado que garante a marca Datalink é atender aos clientes em todo o Brasil de forma ágil e segura. Para tanto, contamos com uma equipe de vendas preparada para o melhor atendimento, que vai entender suas necessidades de projeto, prazo e custos.

Confira a nossa linha completa

Os cabos de controle da Datalink. Crédito: Cristina Camacho.

Cabos de controle Controlflex fita de cobre
Fita de cobre nu – Cabos utilizados para sistemas de controle, comando, sinalização e acionamento de equipamentos elétricos industriais em instalações aonde se quer proteção contra interferências, ruídos e campos magnéticos. Este tipo de blindagem propicia uma boa resistência mecânica.

Cabos de controle Controlflex sem blindagem
Cabos utilizados para sistemas de controle, comando, sinalização e acionamento de equipamentos elétricos industriais.

Cabos de controle Controlflex BC – blindagem coletiva
Blindagens de fita de poliéster mais alumínio e dreno (corda de cobre estanhado). Esse tipo de blindagem confere uma proteção contra cargas eletrostática onde são escoadas pelo condutor dreno ao aterramento da instalação.

Cabos de controle Controlflex TC e TS – blindagem com trança de cobre nu ou estanho
Blindagens com Tranças – São indicados para ambientes a onde há indução de correntes mais elevadas conferindo ao cabo uma proteção extra protegendo os condutores internos contra essas interferências. Apresentam resistência mecânica mais elevada comparado as blindagens com fita de alumínio.

>> Quer saber mais? Clique aqui.

Sem estereótipos, violência e discriminação contra a mulher

Sem estereótipos, violência e discriminação contra a mulher

Dia Internacional da Mulher é destacado como data para avaliações, reflexões e ações pela igualdade.

Rosângela Ribeiro Gil
Assessoria de Imprensa
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Cristina Camacho
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Em 2023, na celebração do 8 de março, Dia Internacional da Mulher, as mulheres reafirmam a luta por um mundo livre de estereótipos, violência e com oportunidades sem discriminação no trabalho e na vida social, e em defesa do planeta.

A população do Brasil, conforme a PNAD Contínua de 2021 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é composta por 51,1% de mulheres. No mercado de trabalho, o País precisa avançar em pautas que tenham como objetivo a valorização das mulheres. Atualmente, o Brasil ocupa a 78ª posição no ranking sobre igualdade de gênero, segundo o Índice de Gênero dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de 2022.

“O Índice de Gênero dos ODS 2022 soa um alarme sobre a igualdade de gênero não só no Brasil: o progresso no mundo todo tem sido lento nos últimos cinco anos. No ritmo atual, o prazo de 2030 para alcançar a igualdade de gênero não será cumprido.”
(Plan Internacional

Dentro deste cenário, segundo Flávio Legieri, CEO e Cofundador da Intelligenza IT, maior consultoria nacional de tecnologia SAP para RH, “uma das principais iniciativas que as empresas precisam adotar para transformar o cenário do mercado atual é investir em ações inclusivas, com projetos voltados para a manutenção e garantia de um ambiente de trabalho diverso e responsável”.

Cláudia Marquesani, fundadora da Women On the Way, consultoria que auxilia mulheres da tecnologia a evoluírem suas carreiras, observa que é importante as organizações trabalharem em iniciativas internas, a fim de entender qual sua responsabilidade no contexto social em que está inserida e identificar como pode contribuir para apoiar e estimular o sucesso feminino no mercado.

Entre os principais desafios impostos às mulheres que buscam sua ascensão profissional, Marquesani relaciona: “A falta de presença feminina em alguns segmentos como a tecnologia, por exemplo, é algo que pode afetar as futuras gerações em termos de representatividade.” A diferença salarial e o preconceito quanto à maternidade também são tópicos sensíveis e que precisam ser trabalhados e solucionados pelas organizações, aponta a especialista.

“Os modelos sociais existentes ainda reforçam desigualdades de gênero e atrapalham o pleno desenvolvimento das meninas. Dentro de casa, elas ainda realizam o dobro de trabalhos domésticos que os meninos (67,2% das meninas contra 31,9% dos meninos), o que valida a tese de que as meninas são precocemente responsabilizadas pelo cuidado com o lar e com as pessoas.” (Plan Internacional) 

Para ela, neste momento especial dedicado às mulheres, as empresas devem entender a importância de atuar de forma mais inclusiva, oferecendo mais oportunidades de emprego, valorização da presença delas em cargos de liderança, programas de treinamento, desenvolvimento de apoio e ações que promovam a igualdade de gênero e a diversidade nos postos de trabalho.

Inclusão digital
As observações de Claúdia Marquesani vão ao encontro do tema adotado, em 2023, pela ONU Mulheres, o da inclusão de mulheres e meninas na educação digital, como meio de reduzir as desigualdades econômicas e sociais. 

Incorporar a perspectiva de gênero na inovação, tecnologia e educação digital de forma transformadora ajudaria mulheres e meninas a se tornarem mais conscientes de seus direitos e fortalecer o exercício delas, além do seu ativismo. Os avanços na tecnologia digital oferecem novas possibilidades para solucionar os desafios humanitários e de desenvolvimento e para realizar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da Agenda 2030, como o Objetivo 5 (confira quadro abaixo, nesta matéria).

“A violência está presente no cotidiano das mulheres brasileiras. Desde o assédio moral e sexual até o feminicídio, diferentes dimensões da violência marcam a experiência da vida de mulheres de todas as idades no País. O problema é tão grave, que recentes conquistas legais, como a Lei do Feminicídio, de 2015, reconhecem a especificidade desta violência.” (Fórum Brasileiro de Segurança Pública)

Infelizmente, as oportunidades abertas pela revolução digital também representam o risco de perpetuar a atual dinâmica de desigualdade de gênero. As crescentes desigualdades são cada vez mais evidentes no contexto das competências digitais e do acesso às tecnologias, uma divisão digital que deixa as mulheres para trás. Portanto, o desenvolvimento da educação digital e inclusiva e da tecnologia transformadora é um requisito fundamental para um futuro sustentável.

Falas das trabalhadoras da Datalink
A seguir, algumas funcionárias da Datalink falam sobre a importância do Dia Internacional da Mulher. Apresentação das declarações por ordem alfabética.

Da esq. à dir.: Joice, Patrícia, Cristina, Elizangela e Grace. Crédito: Luiz Guilherme dos Santos Souza.

Cristina Harms Camacho – Coordenadora de Marketing
O Dia Internacional da Mulher é importante para pararmos e refletirmos sobre o nosso espaço na sociedade. Todos temos uma mulher, pelo menos uma, como nossa fonte de inspiração. Tive e tenho “muitas” que contribuíram na construção de mulher – como ser humano, antes de tudo – que sou hoje. Se pudesse voltar no tempo e conversar com a Cris de 10 anos atrás, diria para ela: siga firme, pois o caminho está certo, não se preocupe em agradar a todos, e pense nela, em primeiro lugar, pois não é egoísmo, mas um gesto de carinho consigo mesma. E as lições continuam: nem sempre vai dar conta de tudo e isso não significa fracasso, apenas que é humana. E, por último e não menos importante, nunca duvide nem deixe se convencer que você não vai conseguir. Feliz dia das mulheres – empoderadas, plenas e conscientes!

Elizangela Cristina das Neves – Gerente de vendas
Esse dia é muito importante, pois é uma comemoração de todos os direitos que as mulheres lutaram para ter durante muitos anos e conquistaram com muita garra e persistência. Nos beneficiamos com essas lutas, graças a elas, hoje podemos votar, trabalhar, ter salários iguais aos dos homens, cargos de chefia etc. Sem as lutas de mulheres que vieram antes de nós, não teríamos “voz na sociedade” e ainda seríamos donas de casa submissas e totalmente dependente dos homens.

Grace Oliveira – Vendedora
O 8 de março é uma data especial, pois marca o poder da mulher e sua liberdade, ao longo dos anos. Nós, mulheres, conseguimos conquistar importantes avanços rumo a nossa liberdade em relação a uma sociedade que tenta nos tornar inferiores. Mas somos grandes. Somos independentes e empoderadas. Trabalhamos. Criamos nossos filhos. Estudamos. Muitas vezes sozinha, sem auxílio de marido ou de outras pessoas. Ao mesmo tempo, também temos consciência de que há ainda muito o que conquistar e quebrar preconceitos. Estamos firmes para mostrar que não podem existir diferenças e desigualdades de oportunidades entre homens e mulheres no trabalho e na sociedade. Toda mulher merece ser respeitada e admirada, porque uma mulher sempre traz uma história de superação. Somos todas guerreiras!

Joice Aparecida Ferreira Brito – Operadora de trançadeira júnior
Entendo que o 8 de março é um dia especial para que as mulheres parem e reflitam sobre as suas lutas e conquistas, principalmente por igualdade e respeito ao longo da história. Por outro lado, as mulheres, por tanto que já fizeram e fazem, merecem mais que um dia, merecem todos os dias de respeito, reconhecimento e igualdade.

Patrícia Jacinto da Silva – Auxiliar de produção no setor de Montagem
A data é fundamental para despertar atenção ao dia a dia da mulher. Entendo o 8 de março como uma contribuição para mostrar a nossa vida, o que enfrentamos e o quanto ainda precisamos avançar em termos de igualdade, direitos e segurança. O Dia Internacional da Mulher é um momento para refletir sobre o que já conquistamos e o quanto precisamos avançar. 

Tem empresas que seguem diferenciando o salário de homens e mulheres, mesmo se exercendo a mesma função e com igual competência. Na Datalink, felizmente, não é assim. Somos valorizadas.

Outra questão importante é que não temos o direito pleno de “ir e vir”. Não temos segurança de voltarmos para casa sozinhas um pouco mais tarde, seja do trabalho, da escola ou de outro lugar, sem correr o risco de uma violência sexual, como o estupro. Uma violência que também pode estar dentro de casa.

Gostaria de falar um pouco de uma situação em que me incluo, que é a da mãe solo. Precisamos reunir todas as forças que temos, e que não temos, para educar e criar sozinhas os nossos filhos. Por isso, a igualdade no trabalho é fundamental, porque o salário a mais pode ajudar essa mãe no sustento de seus filhos, e sem a pressão de que o dinheiro não vai dar.

O Dia Internacional da Mulher, para além dos presentes que possam ser dados para celebrar a data, deve ser entendido como um “portal” para se criar solidariedade e consciência de que a mulher merece respeito, e não é um ser inferior. Nesse dia é bom falarmos e compartilharmos experiências, histórias e desejos.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Eles compõem a Agenda 2030 da ONU.

O ODS 5 é destaca a importância de “Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”, para tanto relaciona ações, como as que se seguem:

5.1 Acabar com todas as formas de discriminação contra todas as mulheres e meninas em toda parte.

5.2 Eliminar todas as formas de violência contra todas as mulheres e meninas nas esferas públicas e privadas, incluindo o tráfico e exploração sexual e de outros tipos.

5.3 Eliminar todas as práticas nocivas, como os casamentos prematuros, forçados e de crianças e mutilações genitais femininas.

5.4 Reconhecer e valorizar o trabalho de assistência e doméstico não remunerado, por meio da disponibilização de serviços públicos, infraestrutura e políticas de proteção social, bem como a promoção da responsabilidade compartilhada dentro do lar e da família, conforme os contextos nacionais.

5.5 Garantir a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública.

5.6 Assegurar o acesso universal à saúde sexual e reprodutiva e os direitos reprodutivos, como acordado em conformidade com o Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento e com a Plataforma de Ação de Pequim e os documentos resultantes de suas conferências de revisão.

5.a Realizar reformas para dar às mulheres direitos iguais aos recursos econômicos, bem como o acesso a propriedade e controle sobre a terra e outras formas de propriedade, serviços financeiros, herança e os recursos naturais, de acordo com as leis nacionais.

5.b Aumentar o uso de tecnologias de base, em particular as tecnologias de informação e comunicação, para promover o empoderamento das mulheres.

5.c Adotar e fortalecer políticas sólidas e legislação aplicável para a promoção da igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas em todos os níveis.

Fonte: ONU Brasil

 

Como nasce a data

Apesar do 8 de março ter sido oficializado como o Dia Internacional da Mulher, em 1977, pela Organização das Nações Unidas (ONU), a data foi uma construção de ações concretas de mulheres trabalhadoras já a partir do fim do século XIX e início do XX. As bandeiras eram por melhores condições e direitos no trabalho e pela participação política e pelo direito ao voto. 

Uma dessas lutas ocorreu, em 1908, quando mais de dez mil mulheres marcharam pela cidade de Nova York, nos Estados Unidos, exigindo a redução das jornadas de trabalho, salários melhores e direito ao voto. Tem lugar de destaque, na constituição da data, a professora e jornalista alemã Clara Zetkin (1857-1933), ativista incansável dos direitos da mulher trabalhadora.

A data também é lembrada por outros eventos, como o incêndio na fábrica de roupas Triangle Shirtwaist, em Nova York, em 1911. Uma tragédia que desnudou as terríveis condições de trabalho a que as mulheres eram submetidas. O mais mortal acidente industrial da cidade de Nova York matou 146 pessoas: 123 mulheres e 23 homens. 

As chances de escapar do fogo eram mínimas, pois as saídas da fábrica eram trancadas para impedir a saída para pausas durante a jornada. A repercussão da tragédia revelou as péssimas condições de trabalho das vítimas: cargas horárias que chegavam a mais de 16 horas diárias, salários baixos e locais insalubres.

Outro episódio fundamental foi a greve de mulheres russas, em 1917, por “pão e paz”. Aproximadamente 90 mil mulheres russas – entre operárias e esposas de soldados – manifestaram-se em São Petersburgo contra o czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação do país na Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Após quatro dias de manifestações, o czar foi forçado a abdicar, e o governo provisório concedeu às mulheres o direito ao voto.

Fontes consultadas
Aventuras na História. Pão e paz: o protesto feminino que aterrorizou o czar Nicolau II. Disponível em: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/historia-pao-e-paz-o-protesto-feminino-que-aterrorizou-o-czar-nicolau-ii.phtml?utm_source=site&utm_medium=txt&utm_campaign=copypaste

Biblioteca do Cetens da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 08 de março – Dia Internacional das Mulheres. Disponível em: https://ufrb.edu.br/bibliotecacetens/noticias/267-08-de-marco-dia-internacional-das-mulheres#

ONU Mulheres. Dia Internacional da Mulher. Disponível em: https://www.onumulheres.org.br/noticias/dia-internacional-das-mulheres/

ONU Brasil. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/5

A história de uma empresa brasileira que deu certo

A história de uma empresa brasileira que deu certo

Rosângela Ribeiro Gil
Assessoria de Imprensa
imprensa@

Cristina Camacho
Arte e imagens
cristina@

Em 1º de março, a empresa brasileira Datalink, do ramo de cabos e conectores, completa 30 anos de atividade. Atualmente, a empresa tem um complexo industrial em Embu das Artes, na Região Metropolitana de São Paulo, que atende a um mercado diversificado – de telecomunicações, automação industrial e predial, sonorização, agronegócio, automotivo, saúde e estética etc. Desde o primeiro momento, a Datalink se destacou e conquistou a confiança do mercado pela alta qualidade e tecnologia dos seus produtos.

A história da Datalink começa, em 1993, para enfrentar um desafio brasileiro à época: ter uma indústria nacional para atender a um nicho de mercado pouco explorado e conhecido, o de fornecer cabos coaxiais montados de alta tecnologia para aplicação na interligação de centros de processamento de dados do setor bancário, os equipamentos de VSAT [Very Small Aperture Terminal]. Os cabos fornecidos pela empresa foram usados, com grande sucesso, no VSAT, que são estações terrestres de comunicação bidirecional via satélite, com uma antena parabólica menor do que 3 metros.

Esses primeiros passos foram dados na primeira sede da empresa, no bairro de Campo Belo, na capital paulista. Mas rapidamente ela ficou pequena para atender à crescente demanda por cabos e conectores. O que levou os fundadores da empresa – dois engenheiros egressos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) –a alugar uma segunda casa para suas instalações, onde foi iniciada a fabricação de produtos de alta qualidade e tecnologia que logo conquistaram uma clientela muito exigente e ávida por qualidade e segurança.

Como exemplo, já em 1995, a Datalink desenvolveu para a NEC Brasil – uma das principais empresas responsáveis pelo desenvolvimento da telecomunicação no País, que era filial da japonesa NEC Corporation, empresa de tecnologia – os cabos conectorizados para a ERB (Estação Rádio Base) do sistema de telefonia celular que começava a ser implantado no estado de São Paulo. A aceitação foi um sucesso, o que tornaram os cabos da Datalink padrão de instalações de telefone móvel em vários estados brasileiros.

Telefonia celular
Em 1998, a empresa ganhou mais projeção com o novo sistema brasileiro de telecomunicações. A Datalink se tornou fornecedora OEM (Original Equipment Manufacturer) dos mais variados modelos de cabos e chicotes elétricos para atender a players internacionais do setor que chegavam ao País, como Nortel, Lucent e outros.

Em 2003 a Datalink iniciou a fabricação de cabos coaxiais, que logo se tornaram referência nacional em qualidade e performance. Ao longo dos anos, a linha de produtos e mercados foi sendo ampliada, sempre seguindo a filosofia de oferecer aos clientes produtos de alta performance, atendimento exemplar e foco na parceria de longo prazo.

Em 2013, a Datalink inaugurou o seu complexo industrial moderno, na cidade de Embu das Artes, na Região Metropolitana de São Paulo. A fase coincidia com a empresa ganhando ainda mais projeção no mercado e ampliando seu portfólio de produtos para atender demandas da indústria, de telecomunicações, de automação, do agronegócio, de sonorização e até da área de saúde e estética.

Confiante sempre no futuro, a Datalink adotou a estratégia empresarial de investir continuamente em máquinas de última geração, equipamentos de controle do processo e de qualidade e também na melhoria dos métodos de trabalho, no treinamento da equipe e no desenvolvimento de novos produtos e mercados. Uma empresa de base tecnológica consolidada e sempre aberta às inovações.

Energia redobrada
Para a atual diretoria da Datalink, formada por três sócios-diretores, a empresa completa três décadas ininterruptas de produção industrial com vigor e energia redobrados, sabendo que não chegaram até aqui sozinhos. “Na nossa celebração de aniversário agradecemos aos nossos clientes, fornecedores, parceiros, amigos, família e, especialmente, à nossa equipe de profissionais que mantém a Datalink funcionando de forma organizada do colaborador da copa, dos setores administrativos, de engenharia ao da linha de produção, o famoso “chão de fábrica”. Sem vocês não seríamos a Datalink que somos hoje”, comemora João Coelho, um dos sócios-diretores.

Ele observa que a Datalink segue com novos projetos e de olho num mundo empresarial, social e de serviços cada vez mais conectado às tecnologias de informação e comunicação (TICs) e suas sucessivas e constantes transformações. “Com os valores de qualidade e respeito, a Datalink está pronta para os desafios desse mundo ultramoderno”, prevê João Coelho.

Primeira sede DLK_1993
Bancada de trabalho_Campo Belo_DLK
Segunda sede_Santo Amaro_1998
2003_extrusoras
2003_cabos coaxiais_planetária
2003_trançadeiras
2013_Sede Embu
2015_fabricação cabos sonorização
2015_Expomusic
2023_parque industrial atual

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