Tecnologia Datalink garante excelência aos cabos de telecomunicações

Tecnologia Datalink garante excelência aos cabos de telecomunicações

Com aplicação cada vez mais ampla, cabos de telecom podem estar num carro, no agronegócio, na ciência, em todos os sistemas de comunicação e transmissão de dados.

Rosângela Ribeiro Gil
Assessoria de Imprensa
imprensa@afdatalink.com.br

Cristina Camacho
Arte e edição de imagens
elisabeth@afdatalink.com.br

Em ritmo de sistemas cada vez mais automatizados – como a indústria 4.0 –  e de inovações tecnológicas sofisticadas, como as digitais, há a necessidade do tráfego intenso da comunicação e da conexão dentro das fábricas, no campo, no setor de serviços, na educação, na ciência, nos meios televisivos e telefônicos etc. Um sistema comunicativo e conectado existe a partir dos cabos de telecomunicações (telecom). O que se espera dessas redes conectadas é a obtenção de alta velocidade na transmissão de dados, por isso, a necessidade de cabos de excelência e qualidade para entregar o melhor resultado.

Os cabos de telecomunicações são tão importantes que, para serem produzidos e comercializados, é obrigatória a homologação de produtos pelo órgão regulador, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O procedimento de homologação envolve múltiplos passos e inclui testes laboratoriais para assegurar a funcionalidade, resistência e segurança para uso por humanos.

Eles podem ser metálicos ou de fibra óptica. A Datalink produz os metálicos, que são feitos por um material condutor e normalmente produzido por cobre, que conduz as ondas eletromagnéticas. Sendo assim, ele pode ser dobrado ou torcido sem danificar o material.

Para explicar todo o processo da fabricação à comercialização dos cabos telecom, entrevistamos o engenheiro Edson Borges, gerente de Tecnologia e Inovação da Datalink. 

Engenheiro Edson, a Datalink começou, em 1993, produzindo cabos especificamente para a área de telecomunicações. Já são quase 30 anos de excelência nessa fabricação. O senhor poderia nos falar sobre a concepção dos cabos Telecom da Datalink desde o projeto, fabricação, comercialização e entrega do produto?
Edson Borges –
A Datalink começou especificamente produzindo chicotes e cabos conectorizados para as ERB’s (estações rádio-base) do sistema de telefonia celular e para centrais telefônicas. Na maioria das vezes, os cabos projetados para telecomunicação são os cabos coaxiais. Definimos como coaxial porque são dois condutores: a blindagem, que é o condutor externo, e a ponta, que é o condutor interno. Por estarem no mesmo eixo vem a denominação de cabo coaxial. Esses cabos são constituídos de uma parte metálica que são os condutores e a parte plástica que são a capa e o dielétrico.

A Datalink começou especificamente produzindo chicotes e cabos conectorizados para as ERB’s (estações rádio-base) do sistema de telefonia celular e para centrais telefônicas. Na maioria das vezes, os cabos projetados para telecomunicação são os cabos coaxiais. Definimos como coaxial porque são dois condutores: a blindagem, que é o condutor externo, e a ponta, que é o condutor interno. Por estarem no mesmo eixo vem a denominação de cabo coaxial. Esses cabos são constituídos de uma parte metálica que são os condutores e a parte plástica que são a capa e o dielétrico.

Como podemos entender e definir um cabo Telecom da Datalink?
Edson Borges –
Primeiro de tudo, precisamos saber que esses cabos para o uso em sistema de rádio, televisão e telecomunicações devem ter a homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o órgão regulador do País, para serem fabricados e comercializados.

Os cabos de Telecom possuem algumas características diferentes para cada aplicação. Por exemplo, a impedância é uma grandeza que define o tipo de trabalho, como 50 Ohms para sistema de telecomunicações; e 75 Ohms para sistema de CAT, TV e Rádio.

O que é Ohm
É a unidade de medida de resistência elétrica que representa a relação entre a tensão (medida em volts) e a corrente elétrica (medida em amperes) de um elemento. Tal unidade está padronizada pelo Sistema Internacional de Unidades (SI).

Quais os tipos de cabos de telecomunicações produzidos pela Datalink? E como tem sido a aceitação do mercado?Edson Borges – Produzimos cabos para sistema de telecomunicações de diversos tamanhos, mas o que diferencia cada um é a sua frequência de trabalho.

Por exemplo, produzimos cabos para sistemas de satélite que trabalha com frequências acima de 6GHz ou cabos para rádio, GPS, broadcasting cuja faixa de trabalho é abaixo de 3GHz. Existem aqueles cabos especiais que trabalham com frequências bem baixas, como, por exemplo, os cabos desenvolvidos para o projeto Sirius. Frequências de 900MHz a 10MHz também são cabos de telecomunicações.

Os cabos de telecomunicações da Datalink cobrem uma vasta gama de aplicações. O senhor poderia falar sobre essas aplicações e os produtos correspondentes?
Edson Borges –
Podemos dizer que estamos em diversos seguimentos com nossos cabos de Telecom. Por exemplo, no setor automotivo, o mesmo cabo que você usa para central de celular é também usado para ligar o sistema multimídia dos carros para a antena. Podemos dizer que, hoje, graças à tecnologia dos cabos coaxiais, o carro foi transformado em um modem de celular de quatro rodas.

No agronegócio, esses mesmos cabos de Telecom são aplicados para ligar as antenas de RF [radiofrequência] para o sistema de geolocalização de drones ou máquinas agrícolas autônomas.

Os cabos de Telecom também são empregados em sistema de CFTV [circuito fechado de televisão], broadcasting e rádio base [ou ERBs, são equipamentos que fazem a conexão entre os telefones celulares e a companhia telefônica, ou mais precisamente a Central de Comutação e Controle].

Como são todos 75 Ohms, ou seja, a mesma impedância, o mesmo cabo pode ser usado para outros setores. E ainda tem aplicações, como em aparelhos de ressonância magnética, sistema naval de comunicação, automação cirúrgica.

A Datalink, enquanto empresa especialista em cabos de telecomunicações, desenvolveu um processo de fabricação e de filosofia amparado fortemente na qualidade. Com a visão e a missão de boas práticas e de fabricação de soluções que garantam a sustentabilidade do negócio, a empresa fornece soluções que vão desde a especificação técnica e desenvolvimento de cabos, ao pronto fornecimento de cabos e acessórios, além do serviço de logística de entrega.
Edson Borges –
Exatamente. E isso orgulha toda a equipe da empresa. A Datalink tem quatro pilares que firmam sua personalidade como empresa. São eles: a empresa vendedora, onde todos nós somos vendedores da marca, não importa a função ou posição; a inovação, que é a busca pela melhoria contínua dos processos e produtos, onde toda a equipe busca ideias para sermos melhores do que fomos ontem e amanhã sermos melhores do que hoje; a Datalink Educa, pois acreditamos que a educação é a matéria-prima para que os outros pilares funcionem e a diretoria investe fortemente na educação dos nossos colaboradores e parceiros; e a qualidade, temos, no nosso complexo industrial, uma grande placa com a frase “Qualidade que se Fabrica”, posso afirmar que a nossa viga central.

Resumindo todos nós, da Datalink, fabricamos qualidade em todos os nossos processos, produção, venda, pós-venda e todo o relacionamento com as partes interessadas. Todos esses pilares garantem o que nossos clientes falam por meio de depoimentos e nossos indicadores. Conseguimos garantir todos os compromissos que firmamos. 

Engenheiro, em síntese, o que a Datalink entrega para os seus clientes em termos de cabos de telecomunicações
Edson Borges –
Digo que não entregamos cabo, a Datalink fabrica soluções em conexões de telecomunicações. Nosso know-how é transformar a necessidade dos nossos clientes em um produto com o melhor custo-benefício e valor agregado. Um dos nossos cases de sucesso é o projeto Sirius [a maior e mais complexa infraestrutura científica do Brasil]. Nesse projeto, desenvolvemos os cabos que geram o sinal de RF para o acelerador de partícula.

Datalink e Systech Feeder: parceria de sucesso na pecuária brasileira

Datalink e Systech Feeder: parceria de sucesso na pecuária brasileira

Cabos Datalink garantem funcionamento de alimentador automatizado de bezerras leiteiras da startup.

Rosângela Ribeiro Gil
Assessoria de Imprensa
imprensa@afdatalink.com.br

Cristina Camacho
Arte e edição de imagens
elisabeth@afdatalink.com.br

Até a pouco tempo, o Brasil não contava com sistema automatizado para fazer o controle do fornecimento de alimentos para a criação saudável, e sem perdas, de bezerras leiteiras. Uma inovação tecnológica demandada pela zootecnia moderna para garantir economia e produtividade em escala.

A ideia da criação do alimentador automatizado, lembra o engenheiro de software Igor Gonçalves de Souza Salvati, e um dos fundadores da startup Systech Feeder, surgiu “quando nosso colega Nilson Nunes Morais Junior, professor na área de Zootecnia do Instituto Federal do Espírito Santo [Ifes], observou a ausência de tecnologias para facilitar o monitoramento da nutrição de bezerras leiteiras”.

Alimentador automatizado de bezerreiras leiteiras da Systech Feeder, que utiliza cabos da Datalink. Crédito: Divulgação

Monitoramento que pode indicar: falta de concentrado para a bezerra, queda no consumo não observada, atraso no desmame, armazenamento inadequado, identificação de anomalias (doenças como diarreia, tristeza parasitária e pneumonia) por meio da redução do consumo de concentrado e perda de peso.

No ano de 2016, ainda conforme o engenheiro, ele e o irmão Gustavo Salvati, especialista em Nutrição de Gado de Leite, junto com o professor do Ifes, começaram a desenvolver o projeto da startup Systech Feeder, que está sediada em Piracicaba (SP). “O propósito era definir o momento adequado do desaleitamento de bezerras de leite, otimizar a mão de obra, promover ganho em desempenho e reduzir custo alimentar”, descreve.

A proposta era o desenvolvimento, com subsequente validação, de um alimentador inteligente que possibilitasse obtenção dos dados de consumo com uso de sensores. A ideia era fazer a coleta de dados em nuvem e possibilitar a visualização, via dispositivo móvel em aplicativo, de informações diárias, gráficos e relatórios de acompanhamento para a gestão e decisões zootécnicas.

Igor Gonçalves de Souza Salvati é cofundador da startup Systech Feeder. Crédito: Divulgação

Salvati aponta que o alimentador fornece informações sobre o consumo diário de ração da bezerra, com isso, uma série de eventos podem ser identificados. “Primeiramente, caso ocorra falta de alimento o gerente será notificado, da mesma forma, se houver oscilação no consumo de ração – que é um indício de alguma enfermidade da bezerra. Ou seja, tem-se a informação em tempo real da nutrição do animal”, explica.

Além disso, prossegue o cofundador da Systech Feeder, “nosso equipamento conta com uma plataforma que permite pesar a bezerra várias vezes ao dia. Um dado primordial para acompanhar o desenvolvimento da bezerra”.

O projeto foi validado pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), em Piracicaba, e os resultados publicados em uma das principais revistas científicas do setor. A partir de então, relata Igor Gonçalves de Souza Salvati, foi realizada a primeira venda de 20 equipamentos para a multinacional Cargill que os alocou na maior fazenda de gado de leite do Brasil, a Colorado, que fica em Araras (SP), onde se produz o Leite Xandô, com a produção de 100 mil litros de leite por dia.

Precisão de dados exige cabos de qualidade

O sistema integrado de software e hardware desenvolvido pela Systech Feeder – para monitorar, em tempo real, o consumo individual de concentrados e a pesagem de bezerras – exige precisão nos dados e informações transmitidos para quem faz a gestão do processo. Por isso, observa Salvati, é crucial que os cabos que conectam o equipamento tenham a qualidade e excelência necessárias para que os dados não sofram qualquer tipo de interferência para evitar erros de informação que vão prejudicar diagnósticos e ações. “É crucial ter cabos resistentes às intempéries encontradas em fazendas, como urina e fezes das bezerras, umidade etc.”, diz o engenheiro.

Para garantir a alta performance e a entrega dos resultados aos clientes, a Systech Feeder adquiriu diversos tipos de cabos da Datalink. A experiência, diz Salvati, foi a melhor possível: “Eles [os cabos] foram de extrema utilidade por suportar as condições críticas encontradas na fazenda, como as condições ambientais do clima e dos animais.”

Uma relação de excelência garantida desde o processo de compra, instalação até assistência para qualquer tipo de dúvida ou esclarecimento sobre os cabos adquiridos. “Todo o processo foi muito tranquilo, a equipe da Datalink se mostrou muito solícita e de prontidão para fazer ajustes no orçamento e esclarecer as dúvidas”, indica o cofundador da Systech Feeder. Ele relaciona os produtos da Datalink: “Os cabos adquiridos foram o Conectoriz-0003, chicote montado (2×0,5+1×1)m x (4x26AWG-TC) + 1x1m x (8x24AWG-TC) e também o Conectoriz-0004, chicote montado 1x(0,2+1,1+1,6+3)m x (4x24AWG-TC) + 1x1m x (8x24AWG-TC).”

Nessa empreitada de inserção no mercado de inovações tecnológicas para o agronegócio, o fornecimento dos cabos se deu em cima da confiança na relação comercial entre a Datalink e a startup. “Ela atendeu todas as nossas expectativas”, elogia Igor Gonçalves de Souza Salvati, cofundador da Systech Feeder.

Uma história de crescimento e premiações

A partir de então, a trajetória da Systech Feeder tem sido de reconhecimento e premiações. Salvati relaciona algumas dessas, como o primeiro lugar, em 2016, no Ideas For Milk, na etapa de Juiz de Fora (MG). No mesmo ano, na mesma competição, conquista o segundo lugar na etapa nacional. No ano seguinte, em 2017, a startup fundada pelos irmãos Salvati e pelo professor Nilson, do Ifes, foi, mais uma vez, laureada com o primeiro lugar na mesma competição. O Ideas For Milk é um desafio de startups realizado pela Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária] Gado de Leite, em parceria com empresas de inovação.

A coleção da Systech Feeder também tem a conquista do segundo lugar no Sebrae Like a Farmer 2022, competição que faz parte faz parte da programação do Agrobit Brasil, evento criado para integrar produtores e empresários do agronegócio com soluções tecnológicas e inovadoras disponíveis e capazes de contribuir com o desafio de aumentar a produtividade e rentabilidade do agronegócio.

Qualidade Datalink nos novos cabos de comunicação industrial: Profinet e rede AS-i

Qualidade Datalink nos novos cabos de comunicação industrial: Profinet e rede AS-i

Tecnologia moderna e excelência embarcadas na nova linha de cabos do padrão Profibus.

Rosângela Ribeiro Gil
Assessoria de Imprensa
imprensa@afdatalink.com.br

Cristina Camacho
Arte e fotos

elisabeth@afdatalink.com.br

A Datalink é uma indústria brasileira que, em 2023, completa 30 anos de trajetória de sucesso e crescimento. Um dos pilares que sustentam a empresa, criada por engenheiros brasileiros, é a qualidade no que faz e fabrica. Neste momento, a empresa se dedica ao lançamento de nova família de cabos do padrão de comunicação Profibus: o Profinet e a rede AS-i (Actuator-Sensor Interface).

Os produtos nascem do acompanhamento que a empresa faz das necessidades da indústria por produtos de alta performance. “Com o aumento do volume do tráfego de dados, o mercado vem valorizando produtos que atendam às suas necessidades e isto nos colocou na vanguarda no que diz respeito a soluções em conectividade”, explica o engenheiro de controle e automação Henrique Reis, que integra a equipe de engenharia da Datalink.

Nessas três décadas de mercado, a empresa focou em atender ao nicho que valoriza a qualidade, destacando-se nas especialidades e desenvolvendo produtos para as mais diversas aplicações. Para alcançar este objetivo, investiu e investe em um pátio fabril moderno, com os melhores equipamentos que existem no mundo.

Engenheiro de controle e automação Henrique Reis, da Datalink

Henrique Reis lembra que o “nascimento” da empresa se deu com a fabricação de produtos para o mercado de telecomunicações. Para esta produção, as características elétricas dos cabos fazem toda a diferença e existe uma série de parâmetros, tanto de projeto quanto de fabricação, que deve ser garantida para se alcançar a excelência na qualidade do sinal de radiofrequência. “Este know-how foi fundamental para termos produtos de alta performance na linha de protocolos de comunicação”, observa.

Para a obtenção desse resultado, o complexo industrial, localizado em Embu das Artes (SP), é dotado de equipamentos capazes de medir, por exemplo, capacitância, impedância, indutância, perda de retorno, VSWR (Voltage Standing Wave Radio), atenuação, velocidade de propagação do sinal, resistência elétrica e de isolamento. “O mais importante é que a maioria dos parâmetros é medida quando o produto está sendo fabricado, ou seja, o processo de fabricação por si só é a garantia que teremos um produto de alta performance”, destaca o engenheiro Henrique Reis.

Experiência garante elaboração do projeto Profinet

Segundo ele, o desenvolvimento da linha Profinet (RS485/RS422) se deu de fora para dentro, Reis expõe: “Entendemos, primeiro, o que o mercado esperava do produto e, dentro dos parâmetros já pré-estabelecidos, o que poderíamos melhorar do que já existia disponível no mercado. Com a nossa experiência dos cabos coaxiais, tivemos uma facilidade em compreender. Esta foi a base desse novo projeto.”

A partir da criação da concepção do produto, a equipe Datalink planejou as etapas para a fabricação da nova linha, desde a definição da matéria-prima até a tecnologia de fabricação. Henrique Reis informa que a primeira etapa do projeto estabeleceu os parâmetros elétricos: “Entendemos que em uma linha de automação o cabo deve, no mínimo, garantir a transmissão do sinal de forma a não comprometer o funcionamento do sistema. Após a análise funcional do cabo, a fase 2 está ligada diretamente à qualidade da blindagem e neste momento o projeto trabalha muito o ambiente externo da instalação. Por fim, a avaliação do material empregado, simulando todas as situações reais de campo e cruzando os materiais que venham garantir durabilidade na aplicação.”

Tráfego de informação em sistema de automação

As inovações da Datalink não param por aí. O segundo projeto novo do padrão Profibus é o cabo para a rede AS-i, que é ideal para conectar dispositivos de campo, como sensores e atuadores, e sistemas de processamento de dados, que compõem uma rede de automação industrial com o objetivo de fazer o tráfego de informações de natureza discreta (de zero (0) e um (1). O engenheiro Henrique Reis observa que, para essa linha, a “receita” utilizada pela empresa foi bem semelhante à empregada no Profinet, “porém com as características que a linha exige”.

Nesta linha, prossegue o engenheiro, existe a diferenciação na montagem, pois a regularidade da cobertura se faz essencial para uma boa fixação dos conectores. Henrique Reis explica que toda a tecnologia de controle dimensional existente na planta Datalink foi essencial para a obtenção de um produto de alto desempenho. “Nosso sistema de produção possui controle dimensional automatizado que garante que os valores estabelecidos em cada produto, ou receita, são controlados de forma 100% autônoma pelo equipamento Sikora, este, além de controlar metro a metro, é capaz de registrar todos os valores das dimensões para uma futura análise caso o cliente solicite”, garante.

Características técnicas

Uma série de fatores faz da tecnologia Profinet um lançamento de sucesso da Datalink, declara o engenheiro Henrique Reis, da Datalink. O primeiro, e o principal, afirma ele, é entender que o cabo, apesar de importantíssimo em um projeto de automação, “deve simplesmente ser invisível, garantir que os dados trafegados cheguem ao seu destino sem nenhuma variação ou interferência, seja ela interna ou externa”.

Para que isso, de fato, seja entregue, explana Henrique Reis, tanto o material empregado como o processo de fabricação devem estar totalmente sintonizados para que as características elétricas e mecânicas do produto sejam garantidas e preservadas. “É importante ressaltar que uma fábrica moderna e automatizada faz toda a diferença na obtenção da qualidade e que temos também uma equipe altamente treinada e atualizada nas novas tendências industriais”, diz o engenheiro.

Aceitação positiva

O cuidado na fabricação do produto teve uma boa aceitação junto ao mercado. “Pelo fato de a Datalink já estar inserida em muitos clientes, logo após o lançamento das linhas Profinet e AS-i , a aceitação foi muito positiva. Já temos uma marca consolidada na linha de automação e controle e o novo cabo veio suprir uma necessidade dos nossos parceiros”, afirma o engenheiro de controle e automação da empresa.

Além do retorno ótimo, como define o engenheiro, a Datalink está colocando toda a sua estrutura, como sala de treinamento, pátio fabril, laboratório e equipamentos, à disposição dos clientes. “Entendemos que mais do que vender cabos, nosso negócio é estar ao lado, com parcerias que sejam duradouras e boas para ambos os lados”, afirma ele.

Para finalizar, o engenheiro Henrique Reis acrescenta: “Nosso time trabalha em soluções customizadas, colocando todo o nosso corpo técnico disponível para acompanhar possíveis necessidades de cada projeto em campo, estando desta forma totalmente antenado às reais necessidades de cada aplicação.”

 

Cabos da Datalink no Projeto Sirius, maior e mais complexa infraestrutura científica do Brasil

Cabos da Datalink no Projeto Sirius, maior e mais complexa infraestrutura científica do Brasil

Foram fornecidos cabos multicoaxiais, montados e semirrígidos para geração de radiofrequência e ligação de equipamentos.

Texto e edição por: Rosângela Ribeiro Gil
imprensa@afdatalink.com.br

Arte e fotos por: Cristina Camacho
elisabeth@afdatalink.com.br

A Datalink orgulha-se de ter fornecido cabos para a maior e mais complexa infraestrutura científica do Brasil, o Projeto Sirius, do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), que integra o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP). A Datalink forneceu cabos multicoaxiais de LMR195, cabos montados como jumper de RG316 com SMA e N macho e cabos semirrígidos azul com conectores SMA macho para o LNLS. “Além dos cabos, fizemos o serviço de instalação. Os nossos cabos multicoaxiais foram utilizados para gerar sinal de radiofrequência (RF) para impulsionar o elétron, e montados foram usados para ligar o equipamento que gera o sinal com os instrumentos”, explica o engenheiro Edson Borges, gerente de Tecnologia e Inovação da Datalink.

Imagem dos cabos fornecidos para o projeto Sirius. Crédito: Datalink.

Para ele, foi uma experiência importante e inédita para a equipe da empresa que acompanhou e deu assistência, junto com os profissionais do LNLS, a todo o processo de implantação. Depois das fabricações dos cabos, a Datalink enviou duas equipes. “A primeira passou os cabos nas calhas elétricas, já a segunda fez a montagem e instalação. Participei da última equipe, minha função era inspecionar e testar os cabos junto com um profissional do Sirius”, lembra Borges.

O projeto Sirius permitirá a realização de pesquisas de fronteira, contribuindo para a solução de grandes desafios científicos e tecnológicos, como o desenvolvimento de medicamentos e tratamentos para doenças, novos fertilizantes, espécies vegetais mais resistentes e outras tecnologias para agricultura, fontes renováveis de energia, entre muitas outras aplicações, com potencial para gerar grandes impactos econômicos e sociais. Ele é aberto à comunidade científica brasileira e internacional.

Engenheiro Edson Borges que acompanhou a instalação dos cabos em frente à sede do LNLS, em Campinas. Crédito: Acervo pessoal.

Após o desenvolvimento dos cabos para o projeto Sirius, a Datalink obteve projeção internacional e foi escolhida para desenvolver e fabricar os cabos que controlam o feixe de elétrons da fonte de luz síncrotron da Australian Synchrotron, na Austrália. Borges observa que os cabos, para esse tipo de aplicação, exigem particularidades sensíveis na blindagem para evitar interferências de sinais externos, bem como nos materiais usados com o objetivo de deixá-los altamente flexíveis. Borges reforça que a equipe da Datalink se sente muito orgulhosa “por ter contribuído com o desenvolvimento da ciência nacional e mundial”.

Sirius está abrigado num prédio de 68.000 m², com técnicas de obras civis mais sofisticadas já construídas no País. Isso se deve por causa das exigências de estabilidade mecânica e térmica sem precedentes, desafiando a engenharia brasileira.

Linha do tempo – Construção do Sirius

Crédito: CNPEM.

Para falar mais sobre o projeto Sirius e a experiência da utilização dos cabos da Datalink, entrevistamos o engenheiro Sérgio Rodrigo Marques, coordenador da área de Instrumentação Eletrônica e Software do CNPEM.

Dá encomenda até a instalação dos cabos no Sirius, como foi ou tem sido a experiência com a Datalink?

A parceria entre o CNPEM e Datalink, durante todos estes anos, transcorreu de maneira muito suave, sem percalços. Foram projetados, montados e instalados milhares de cabos coaxiais ao longo dos aceleradores de partícula que compõem as fontes de luz. O índice de problemas foi muito baixo e quanto a isso ficamos sempre muito satisfeitos com a rápida resposta e soluções fornecidas pela equipe Datalink quando eram acionados para alguma verificação em campo.

O senhor poderia nos falar como se deu a aproximação do LNLS e a Datalink?

Importante mencionar que o Sirius é a segunda fonte de luz síncrotron do Brasil, e da América Latina. A primeira fonte de luz síncrotron a operar, no Hemisfério Sul, e que funcionava aqui no campus do CNPEM [em Campinas], foi desativada, em 2019, após mais de 20 anos de operação para usuários do mundo todo.

Nessa primeira máquina, usávamos cabos e conectores coaxiais de outro fornecedor nacional para alguns dos sistemas de instrumentação de radiofrequência e diagnóstico de feixe. Mas a experiência não foi boa. Após alguns anos de operação, tivemos de migrar para fornecedores internacionais e realizar um complicado processo de substituição de cabos coaxiais e conectores de alguns sistemas.

Em 2015, iniciamos um processo de busca por novos fornecedores, que reuniu algumas poucas empresas internacionais e a brasileira Datalink. Após avaliação de protótipos e uma longa fase de interação com as equipes de engenharia de todas as empresas, a Datalink foi escolhida por apresentar uma solução mais vantajosa em termos técnicos e financeiros.

Engenheiro, o senhor poderia nos explicar a utilização dos cabos da Datalink na operação do acelerador de elétrons do Sirius?

O projeto Sirius é uma das três únicas fontes de luz síncrotron de quarta geração do planeta. Existem outras duas em operação: o MAX-IV, na Suécia, e o ESRF-U, na França. Dezenas de outras fontes de luz, menos avançadas, estão em operação no Hemisfério Norte.

Uma fonte de luz síncrotron é composta por um complexo de aceleradores de partículas. Uma característica primordial dessas máquinas é a estabilidade estrutural do prédio, que deve estar totalmente isolado de interferências externas, como a vibração ou movimentos mais lentos que possam ser induzidos por rodovias próximas, vento, chuva, gradientes térmicos etc. Qualquer interferência desse tipo aparece como um distúrbio na posição do feixe de elétrons que vai causar perda de qualidade da luz síncrotron produzida.

Engenheiro Sérgio Rodrigo Marques dentro do Linac, acelerador linear do Sirius. Crédito: Divulgação | CNEM.

Para medir a estabilidade do feixe de elétrons que circula nos aceleradores do Sirius, são usados monitores de posição de feixe, cuja sigla em inglês é BPM. Cada BPM gera quatro sinais de radiofrequência [RF] que, quando computados, fornecem a posição do feixe naquele ponto específico do acelerador. Nos 520 metros de circunferência do acelerador principal existem mais de 160 BPMs, cada um produzindo quatro sinais de RF cuja potência absoluta está na casa das dezenas de microwatts.

Podemos dizer que é aí que começa o desafio da engenharia: calcular a posição do feixe significa medir as diferenças de amplitude entre esses tênues sinais de RF com uma grande precisão. Em outras palavras, se o cabo ou conector coaxial, por algum motivo, ao longo do tempo, provocar pequenas variações na atenuação do caminho dos sinais, mesmo que isso gere diferenças da ordem de nano Watts somente em algum dos quatro sinais num BPM, isso será interpretado pelo sistema como uma mudança de posição do feixe. O sistema de correção da órbita do feixe atuará para corrigir esta falsa mudança provocando distúrbios na luz síncrotron.

Um BPM tem funcionamento similar a um sistema de geoposicionamento global (GPS), porém, ao invés de se basear no tempo de transmissão e recepção dos diferentes sinais de diferentes satélites, o BPM se baseia na diferença de amplitude de diferentes sinais vindos de diferentes antenas. Ao invés de ter satélites posicionados a muitos quilômetros de distância e ter alguns poucos metros de exatidão, os BPMs possuem antenas separadas de poucos centímetros e determinam a posição do feixe com resolução da ordem de poucos nanômetros.

A nova fonte de luz síncrotron brasileira está planejada para colocar o Brasil na liderança mundial desse tipo de projeção de luz. O senhor poderia nos explicar o objetivo de toda essa infraestrutura e como a sociedade brasileira pode se beneficiar do empreendimento?

Uma das funções do projeto Sirius é elevar o patamar da ciência brasileira. O projeto bilionário é financiado pelo governo federal e com certeza representa a ferramenta mais versátil hoje disponível na América Latina para pesquisas científicas, ou seja, num único lugar é possível concentrar muitas aplicações de alto impacto do Brasil.

Fontes de luz síncrotron são equipamentos multidisciplinares de grande porte que produzem uma luz de amplo espectro, que vai desde os raios infravermelhos, passando pelos ultravioletas, até os raios-X. Essa diversidade de “cores” da luz e suas características únicas de intensidade e brilho permitem o estudo da matéria em praticamente todas as áreas, em nível atômico.

Linha do tempo – Instalação dos cabos da Datalink

Crédito: CNPEM

Cientistas que pesquisam questões nas áreas de energia renovável, saúde, agricultura, sustentabilidade e meio ambiente precisam fazer análises em uma escala de átomos e moléculas que só é possível com esse tipo de acelerador de partículas. Materiais mais leves e resistentes, melhores fármacos, equipamentos de iluminação mais eficientes e econômicos, melhores fertilizantes e instrumentos menos poluentes são exemplos do que pode ser pesquisado em detalhes no Sirius.

O senhor também poderia discorrer sobre o ineditismo do projeto Sirius e como ele significou novos desafios em pesquisas e também à engenharia nacional?

O complexo de aceleradores do Sirius é formado por milhares de componentes espalhados em diversos sistemas, desde a automação industrial que controla a temperatura do prédio dentro de limites pré-estabelecidos de variação até sistemas super precisos de movimentação que funcionam sob ultra alto vácuo, no mesmo nível de vácuo que se tem na superfície da lua.

Os aceleradores de partículas são compostos por mais de mil eletroímãs alimentados por fontes de energia super estáveis. Vinte ímãs permanentes – que não precisam de fontes de energia para produzir campo magnético – com cerca de 1,3 toneladas cada, compostos de magnetos de NbFeB (neodímio ferro boro) também fazem parte do acelerador.

O sistema de câmaras de vácuo dos aceleradores do Sirius compreende mais de 1300 metros de tubos de cobre de alta pureza ou aço inoxidável seguindo rígidas tolerâncias mecânicas e níveis de limpeza, já que o feixe de elétrons viaja a velocidades próximas à da luz, 300.000 km por segundo, percorrendo o interior destas câmaras de vácuo e não podendo sentir sobressaltos devido a soldas ou junções das diferentes peças. Diversos sensores de temperatura, pressão, humidade etc. monitoram em tempo real a “saúde” de todos os equipamentos. Todos os grandes componentes do acelerador são suportados por berços de aço e concreto especial muito estáveis, especialmente projetados para reduzir vibração.

Todos os equipamentos do acelerador possuem alguma interface de comunicação e são conectados a um sistema de controle com capacidade de ler ou aturar simultaneamente em dezenas de milhares de pontos diferentes. Quase 200 mil variáveis ligadas a este sistema de controle são registradas algumas vezes por segundo num sistema de arquivamento de dados. Um sofisticado sistema de segurança à prova de falhas protege os componentes críticos do acelerador bem como impede o acesso de pessoal não autorizado a áreas específicas. Isso tudo sem mencionar o próprio prédio que abriga o Sirius, uma obra prima da engenharia civil brasileira, cuja fundação principal é isolada do restante do terreno do CNPEM e composta por cerca de 1300 estacas de concreto de 15 metros de comprimento, dispostas sob quase três metros de solo modificado com alto grau de compactação, incluindo o piso que suporta os aceleradores, de 90 centímetros de espessura. Inúmeros outros sistemas e componentes fazem parte desse grandioso projeto.

Ambas as fontes de luz, a primeira na década de 1990 e o Sirius, alguns anos atrás, foram construídos com alto grau de nacionalização, mais de 80% dos recursos financeiros foram investidos no Brasil. A grande diferença é que o Sirius contou com uma forte presença da indústria nacional em diversas áreas, que foi convidada a participar dos desafios de engenharia. Muitas vezes as empresas foram capacitadas e receberam treinamentos para que pudessem produzir, em grande quantidade e com padrão de qualidade adequado, os componentes do Sirius.

Empresas de prestação de serviço de usinagem de precisão para peças que trabalham em ambiente de vácuo são necessárias não só para aceleradores de partícula, mas para a indústria, por exemplo, farmacêutica. Algumas destas empresas existem no Brasil graças às oportunidades trazidas pelo projeto Sirius. Muitos exemplos como esse mudaram as capacidades produtivas das empresas parceiras do Sirius ao longo dos anos de projeto e construção dos aceleradores.

Linha do tempo – Inauguração do Sirius

Crédito: Datalink.

Atualmente, como está operacionalidade do Sirius?

O Sirius foi projetado para ter até 38 estações experimentais operando simultaneamente. Estas estações possuem nomes que remetem à fauna e flora brasileira, outro diferencial interessante do projeto. Na primeira fase de operação do Sirius, 14 estações experimentais foram previstas, dentre as quais sete estão em comissionamento, ou seja, já estão realizando pesquisas com usuários externos, mas a infraestrutura ainda está sendo testada e validada. As estações atualmente em comissionamento são: Carnaúba, Ema, Cateretê, Ipê, Imbuia, manacá e Mogno. Duas estações estão em projeto, a Sapê e Jatobá. As outras, Cedro, paineira, Quati, Sabiá e Sapucaia estão em fase de montagem.

Sobre o LNLS

Criado em 1984, o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), que integra o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP), uma Organização Social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), foi responsável pela construção e operação da primeira fonte de luz síncrotron do Hemisfério Sul. Chamada UVX, a fonte de luz operou de 1997 a 2019, beneficiando cerca de mil pesquisadores a cada ano. Ao longo desta trajetória, o LNLS buscou atrair pesquisadores e engenheiros, cuja capacitação promovesse o desenvolvimento de campos tecnológicos importantes para o País.

O LNLS também desenvolveu localmente o conhecimento sobre a construção dos aceleradores e das linhas de luz, com a produção de componentes e equipamentos no Brasil, sempre que possível. Essa estratégia reduziu o custo de construção de sua primeira fonte de luz síncrotron, além de permitir o domínio do conhecimento para a manutenção e atualização da máquina e da instrumentação científica ligada a ela. O conhecimento técnico-científico acumulado ao longo dessas três décadas, por cientistas, engenheiros, técnicos e especialistas em diversas áreas do conhecimento, tornou possível o desenvolvimento do Sirius, um equipamento científico extremamente sofisticado e mundialmente competitivo.

Lançamento! Linha Garage Têxtil.

Lançamento! Linha Garage Têxtil.

Os cabos para instrumentos Garage são um sucesso! Possuem um ótimo custo-benefício e qualidade sonora surpreendente.

Agora chega no mercado uma novidade que alinha a qualidade dos produtos Datalink que já conhecemos com muito mais estilo. Linha Garage Instrumentos Têxtil.

Com revestimento em tecido, garante uma proteção extra ao cabo, minimizando o desgaste do uso. Com 4 opções de cores cheias de personalidade.

Já a estrutura do cabeamento, continua com o padrão Garage de sempre, conectores P10 DLK (linha própria de conectores Datalink) com ponta banhada a ouro e isolamento em fenolite com fibra de vidro, cabo com dupla blindagem (trança 95% de cobertura + semi condutora) evitando assim interferências externas e matérias-primas de alta pureza (não recicladas) garantindo timbres mais nítidos e brilhantes. Peça já o seu para o seu lojista preferido!

TECNOLOGIA RS485 – VOCÊ SABE O QUE É?

TECNOLOGIA RS485 – VOCÊ SABE O QUE É?

RS-485 – Recommendad Standart-485 (atualmente conhecido como EIA/TIA-485 – Electronic Industries Alliance-485) é um padrão de comunicação popular amplamente utilizado em aquisição e controle de dados, é a tecnologia de transmissão de sinais mais comum no Profibus.

Uma de suas principais vantagens é permitir que vários dispositivos RS-485 sejam instalados no mesmo barramento (em arquitetura de computadores, barramento é um conjunto de linhas de comunicação que permitem a interligação entre dispositivos, como a CPU, a memória e outros periféricos), possibilitando a conexão de vários equipamentos.

Apesar da grande variedade de soluções alternativas atuais, a tecnologia RS-485 continua a ser a base de muitas redes de comunicação. As principais vantagens são:

Troca de dados bidirecional através de um par de fios trançados.
Suporte para vários transceptores conectados à mesma linha, ou seja, a capacidade de criar uma rede.
Comprimento longo da linha de comunicação.
Alta velocidade de transmissão.

Agora que sabemos o que é o padrão RS-485 chegou a hora de falarmos sobre o cabeamento utilizado nesse tipo de sistema.

O cabo utilizado (que leva o mesmo nome do padrão RS-485), possui características diferenciadas, podendo ser utilizado em ambientes com grandes interferências eletromagnéticas, como, por exemplo, plantas industriais. Nele é possível, conectar até 32 dispositivos em uma mesma rede. Em ambientes externos, o cabo deve ser blindado e aterrado.

Sua função no padrão RS-485 é transformar um processo mecânico em automático, sendo assim, o cabo RS-485 automatiza a abertura e o fechamento de uma janela, porta, acende uma lâmpada, aciona o funcionamento de ventiladores de teto e outras, milhares de atividades que, geralmente, seriam feitas de forma mecânica.

O cabo RS-485 pode ser composto por até 4 fios internos, sendo que dois deles são para o envio de sinal, e os outros dois para alimentação do módulo de comando de automação.

CONSTRUÇÃO DO CABO RS-485 2 × 22AWG Sn CL2 PEC ST1 Preto anti-UV:

CONDUTOR: Cobre eletrolítico mole, estanhando, 22AWG – 0,34 mm² (classe 2) e 24 AWG (Classe 5 versão Hi-flex).
ISOLAÇÃO: Polietileno Termoplástico Expanso (PEC).
BLINDAGEM: Fita alumínio/ poliéster + tranças de fios de cobre estanhado + condutor dreno estanhado (22 AWG) em contato com a face aluminizada da fita, com cobertura mínima de 65% e 85% na versão Hi-Flex.
COBERTURA: Policloreto de vinila na cor Preta PVC/ ST1 (70 °C), Isento de Metais Pesados, Anti-Chamas e com aditivo anti-UV e PVC Preto Emborrachado na Versão Hi-flex.
GRAVAÇÃO: Gravação dupla da metragem na capa externa, facilitando o controle de estoque.
Em comparação ao cabo comum de rede, o cabo RS-485 consegue alcançar distâncias bem maiores, isso porque os cabos de rede não são feitos para essa finalidade. Um outra vantagem de usar o cabo RS-485 é que várias marcas de módulos centrais de comando têm o mesmo padrão, evitando assim problemas de incompatibilidade.

Até qual distância é possível executar o RS-485?

O comprimento máximo do cabo para comunicação RS-485 é de 4.000 pés ou aproximadamente 1.200 metros. No entanto, uma diretriz geral é que o produto do comprimento da linha (em metros) e a taxa de dados (em bits por segundo) não deve exceder 108. Por exemplo, um cabo de 20 metros permite uma taxa de dados máxima de 5 Mbits/s.

A Datalink possui o cabo RS-485 (compatível também com padrão RS-422) em seu portifólio de produtos. Fabricados com matéria-prima de máxima qualidade alinhados com processos tecnológicos de ponta entregamos o melhor custo-benefício do mercado.

Quer saber mais sobre o cabo RS-485 da Datalink? Clique aqui.

Referências:

www.eltima.com/

www.mundoprojetado.com.br/

www.novus.com.br